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Elizabeth Souza Cruz

Elizabeth Souza Cruz

Surpresas de Viagem

A jornalista-poeta-escritora-trovadora-caçadora de cometas Elisabeth Sousa Cruz divide com os leitores, todas as terças, suas impressões a bordo do que ela carinhosamente chama de “Estação Caderno Light”, na coluna Surpresas de Viagem.

terça-feira, 11 de fevereiro de 2020

O Caderno Z nos fez uma surpresa e vamos festejar os 16 anos de nascimento do Facebook, a rede social mais famosa do mundo, com mais de dois bilhões de usuários. De acordo com a intenção de seu criador, Mark Elliot Zuckerberg, “o objetivo é conectar pessoas e ajudar a criar um mundo mais transparente”. Sem perder o trocadilho, além de transparente, é “traz parente”, pois muita gente já reencontrou familiares distantes por intermédio do Facebook. O perfil de Elliot é algo interessante. Alguém poderia dizer que ele nasceu “virado para a lua”. Contudo, parece que as coisas para ele não caíram do céu, já que se tornou um poliglota, fluente em francês, hebraico, latim, grego e mandarim.

Com toda a fortuna que tem, no auge dos seus 36 anos, Elliot demonstra ser uma pessoa consciente, reconhecendo o “fracasso” em “evitar que a plataforma fosse usada para fins negativos, para fake news...” e outras mazelas. Podemos isentá-lo de culpas, porque tem sido assim na história da espécie humana, ou seja, violar a utilidade das invenções. Basta lembrar Santos Dumont e os aviões. O Brasil também produz gênios, como Michel Krieger, nascido em São Paulo, em 1986, que aos 18 anos mudou-se para a Califórnia a fim de estudar Ciência da Computação e faz parte da criação do Instagram, uma rede de compartilhamento de fotos e vídeos, interagindo os seus usuários.

As redes sociais não surgiram do nada e muito menos as suas denominações. O próprio Facebook assim é chamado por sua origem como “The Face Book” – o livro de rostos. Seja lá qual for a rede, o importante é se comunicar. Eu, que peguei a novidade do Orkut em 2004, observo as transformações e me pergunto – o que virá ainda mais útil para descartar o WhatsApp? Vamos nessa onda de interação, atravessando os mares e as marés, pois como lembra Wanderson Nogueira: “As fronteiras devem ser apenas linhas imaginárias para o estudo da geografia”. Viva a alegria da comunicação!

Atravessar fronteiras é bom, mas e a nossa convivência na ciclovia compartilhada? A invasão de espaços, creio que seja pela faixa pintada na cor vermelha, pois quem não quer ter a sensação de pisar no “tapete vermelho”? Brincadeiras de lado, para ficar mais seguro para todos, só falta uma campainha nas bicicletas. Vamos tentar? Com Guilherme Alt acompanhamos a situação de precário funcionamento da saúde na cidade, com deficiências no Raul Sertã, Maternidade e UPA. Que tudo se resolva para o bem de todos.

Uma boa iniciativa foi a colocação do sinal de trânsito na Rua Sete de Setembro. No local havia uma faixa, onde os motoristas sensíveis davam vez aos pedestres. Agora, com a sinalização, é a vez de os pedestres respeitarem os motoristas. Outra boa nova é o anúncio sobre as obras na Estrada Serramar, que deverão ser concluídas em meados de maio deste ano. Conforme ressaltou o presidente do DER, Uruan Cintra de Andrade  – “O desenvolvimento do Estado do Rio também passa pela melhoria das nossas estradas”.

 “O Pré-carnaval agita a Praça Dermeval...”. As folias de Momo, aos poucos, tomam conta da cidade. Eu fico observando a foto de Henrique Pinheiro, com a montagem do palco para eventos. Isso é lindo e maravilhoso. Mas eu penso: não poderia ser o palco montado do outro lado da praça, para não encobrir a Catedral de São João Batista? Um patrimônio cultural e religioso de 150 anos deveria ficar livre para ser contemplado, cultuado e fotografado. Sugestão: o palco não poderia ser montado do outro lado da praça, de costas para o banco Santander? A pergunta vou deixar no ar para que as autoridades ou os agentes de direito revejam o espaço para a montagem de palco.

Uma cidade funciona bem com a observação de seus transeuntes atentos e quem ama Nova Friburgo e circula por suas ruas, a pé, tem chance de contribuir de forma positiva e construtiva, com boas ideias ou nobres ações. Afinal, a cidadania requer pessoas envolvidas não somente com seus direitos, mas, acima de tudo, com os seus deveres, visando o bem comum. Em Massimo, o pensador Sir Hob nos ajuda a refletir: “Não se deve fazer da irresponsabilidade uma arte”. Linda semana para todos nós!

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A jornalista-poeta-escritora-trovadora-caçadora de cometas Elisabeth Sousa Cruz divide com os leitores, todas as terças, suas impressões a bordo do que ela carinhosamente chama de “Estação Caderno Light”, na coluna Surpresas de Viagem.

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