Nesta sexta-feira, 31, a direção da Fundação Centro de Educação a Distância do Estado do Rio (Cecierj) emitiu uma nota em que reconsidera a aplicação da Resolução Conjunta 1511/19. Isso quer dizer que o Centro de Educação de Jovens e Adultos (Ceja) Nova Friburgo está autorizado a continuar com mesmo quantitativo de professores de 2019.
Após reportagem de A VOZ DA SERRA em que destacou atuação da Defensoria Pública no caso, o Secretário estadual de Ciência e Tecnologia e presidente do Cecierj, Gilson Rodrigues, decidiu reverter a decisão do corte de professores.
“Além da atuação da Defensoria, o deputado estadual Sergio Louback teve importante papel. Foi ele quem fez a intermediação entre professores e estado. A matéria de A VOZ DA SERRA também foi fundamental para mobilizar o poder público”, disse a Defensoria Pública.
A instituição se referiu à reportagem da edição da última quinta-feira, 30, em que A VOZ DA SERRA deu destaque para a decisão da Secretaria Estadual de Educação e da Fundação Cecierj de realizar cortes no quantitativo de professores nas unidades. Em Nova Friburgo, a decisão implicaria no corte de cerca de dez professores, o que, de acordo com os profissionais, acarretaria na redução da qualidade do ensino. A Defensoria Pública do Estado do Rio atuou no caso.
“Sou um grande defensor da Educação e tenho um carinho muito especial pelo Ceja, que me permitiu ser hoje formado em Direito. Como representante do povo e da nossa região, fiz os contatos necessários para auxiliar na resolução da situação junto aos secretários de Educação e Ciência e Tecnologia, e trabalhando em conjunto com a Defensoria Pública”, comemorou o deputado Sergio Louback.
Na quinta-feira, o ex-vereador Cláudio Damião, em suas redes sociais, fez um vídeo em que comentou a reportagem, o que trouxe ainda mais destaque para a situação.
Entenda o caso
A unidade friburguense possui um dos mais elevados quantitativos de alunos do Estado. Em 2016 eram 1.334 alunos, em 2017: 1.540, em 2018: 1.619 e 2019: 1594. A queda do número de alunos em 2019 motivou o governo do estado a reduzir a quantidade de professores na unidade. Caso a unidade tivesse 1.601 inscritos, o quadro de professores não sofreria alteração.
Em ofício enviado ao governo estadual, a Defensoria Pública considerou não haver justificativa plausível para o corte dos professores, uma vez que era “irrisório quantitativo de 7 (sete) alunos”, como diz o comunicado do órgão.
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