A VOZ DA SERRA, o gigante friburguense!

Elizabeth Souza Cruz

Elizabeth Souza Cruz

Surpresas de Viagem

A jornalista-poeta-escritora-trovadora-caçadora de cometas Elisabeth Sousa Cruz divide com os leitores, todas as terças, suas impressões a bordo do que ela carinhosamente chama de “Estação Caderno Light”, na coluna Surpresas de Viagem.

terça-feira, 15 de março de 2022

O Caderno Z trouxe um tema que faz parte da minha vida desde os primórdios da infância, ou seja, os livros. Meus pais nos cercavam de livros por todos os lados e o gosto foi passando para as demais gerações. Tanto, que minha filha caçula, por volta de seus 8 anos, quando saíamos de uma casa de amigos, fez o comentário: “Mãe, que casa esquisita! Eu não vi um livro lá!”. Era estranho mesmo para nós uma casa sem livros. Mais recente, no domingo de Carnaval, recebi uma visita que veio acompanhada de uma menina de 9 anos. Quando a menina entrou, passou os olhos pelos cômodos, e perguntou: “Isso aqui é uma casa ou uma biblioteca?”. Assim, do modo que a menina se encantou, nosso olhar diante de uma biblioteca é de reverência e deslumbramento.

A escritora Mafalda Milhões, com milhões de motivos, definiu bem o que é uma biblioteca: “Uma casa onde cabe toda gente”. Ler os livros é bom, imagina doá-los, pois, “a doação de livros é uma forma de compartilhar conhecimentos...”. Afinal, “livro parado na estante não faz novo leitor”. A excelente notícia que o “Z” do último fim de semana nos trouxe é a reabertura da Biblioteca Municipal Margarida Liguori. Fechada ao público desde o início da pandemia, o acervo com 25 mil itens já está disponível para o público, das 9h às 18h, de segunda a sexta-feira.

O bibliotecário Hiago Torres, coordenador do espaço, contou sobre a trajetória até a reabertura: “Os livros são seres vivos, sofrem com o tempo, e nosso acervo sofreu com a poeira acumulada nesses últimos dois anos”. Como era necessária uma higienização rigorosa, Hiago explicou que foram usados “os mais avançados protocolos de segurança” para garantir um retorno seguro e ressaltou: “A leitura é a porta de entrada para formar não só o estudante, mas o cidadão”. Que beleza!

Wanderson Nogueira, que sempre toca a alma da gente, tocou num tema que tem muito a ver comigo: “O cronista”, pois é o que eu tento ser. E destaco o que ele disse na coluna Palavreando: “O cronista é esse ser encantado pela confusão, inclusive, das que faz no próprio peito. Observador, mas também partícipe. Não é um personagem, mas sendo, é real. Não mente tanto quanto um poeta, mas enquanto poeta mente para si mesmo, sem qualquer desprezo pela verdade. É fé na humanidade, gosto pelo amor e amor pelas paixões...”.

O novo decreto do prefeito Johnny Maycon agora liberou o uso de máscaras em locais abertos. De minha parte, vou continuar usando as minhas, até porque não foi por obrigação de um decreto que passei a usá-las. Foi por minha conscientização e assim será quando eu me sentir confortavelmente segura para guardá-las. São minhas joias!

Em “Sociais”, aniversariando nesta terça-feira, 15, o querido Antônio Silvério, nosso chargista, que tão bem traduz, nos sentimentos do Cão Sentado, os nossos anseios, facilitando o entendimento das mais variadas situações, sejam elas daqui ou do mundo. E o Cão Sentado, desta vez, nos convida para a grande vigília em prol da paz mundial. Em especial, nos chama às orações pelo fim da guerra entre a Rússia e a Ucrânia.

A brilhante reportagem de Adriana Oliveira nos conduziu não apenas ao trabalho de retrospectiva dos fatos a partir de 13 de março de 2020. A matéria nos levou a repensar o quanto tentamos nos adaptar às dificuldades impostas pela pandemia do coronavírus. É uma viagem ao passado, ainda tão perto, que não pode ficar nas brumas do esquecimento. As nossas dores e as dores do mundo foram as mesmas e isso nos colocou entre nossos iguais. Fizemos a diferença quando pensamos além de nós. O 1º resultado positivo, em 27 de março, foi o suficiente para negativar o saldo das nossas intolerâncias.

Enquanto o comércio, as escolas e repartições fecharam, abriram-se as portas dos corações para a solidariedade. A pandemia, com seus horrores, também nos trouxe boas lições de companheirismo e de amor ao próximo.  E A VOZ DA SERRA tem sido o veículo seguro com linha direta: passado – presente – futuro, num percurso que ultrapassa 10.500 edições impressas, deixando as melhores impressões na vida de todos nós. É a Voz, confiável, de Nova Friburgo que alcança o mundo. Que orgulho!

Publicidade
TAGS:
Elizabeth Souza Cruz

Elizabeth Souza Cruz

Surpresas de Viagem

A jornalista-poeta-escritora-trovadora-caçadora de cometas Elisabeth Sousa Cruz divide com os leitores, todas as terças, suas impressões a bordo do que ela carinhosamente chama de “Estação Caderno Light”, na coluna Surpresas de Viagem.

A Direção do Jornal A Voz da Serra não é solidária, não se responsabiliza e nem endossa os conceitos e opiniões emitidas por seus colunistas em seções ou artigos assinados.