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Elizabeth Souza Cruz

Elizabeth Souza Cruz

Surpresas de Viagem

A jornalista-poeta-escritora-trovadora-caçadora de cometas Elisabeth Sousa Cruz divide com os leitores, todas as terças, suas impressões a bordo do que ela carinhosamente chama de “Estação Caderno Light”, na coluna Surpresas de Viagem.

segunda-feira, 01 de abril de 2024

Nossa viagem no Caderno Z começa na Bahia e nós vamos conhecer um pouco da história do cacau. Não basta amar chocolate, tem que saber a sua origem. Quando desembrulhamos uma deliciosa barra de chocolate, acho difícil que passe pela nossa cabeça de onde vem tão maravilhosa iguaria?  Que magia é essa que derrete na boca e cada vez mais ganha sofisticações nas lojas especializadas? Contudo, isso não é coisa da modernidade, pois “no Império Azteca, o cacau era usado como moeda e valia mais do que a prata e o ouro”. Além do mais era tido como “uma fruta enviada pelos deuses”. Fruto de discrepâncias sociais, por muito tempo, em alguns países, o cacau foi produzido à custa de mão obra escrava e até infantil. É incrível que ainda haja resquício dessa prática.

No Brasil, a maior produção do cacau se concentra no Estado da Bahia e sabendo um pouco sobre o seu cultivo, podemos degustar essa delícia sem culpas, pois não há tanto mal em consumi-la, excetuando-se os exageros, pois “não é preciso temer o produto, basta apenas ter moderação”. O difícil é saber onde está o limite do consumo, porque um pedacinho de chocolate chama outro e assim por diante.

De minha parte, eu gosto de ter umas barrinhas em casa, claro que escondidas da minha neta. Na infância de minhas filhas, nós pegávamos na locadora o filme “A fantástica fábrica de chocolate”, mas antes, tínhamos que passar na loja Ventura, da Rua Oliveira Botelho para garantir o estoque de barrinhas durante a apresentação do filme. Não somente na Páscoa, pela simbologia do coelhinho e de tantas brincadeiras, na “caça aos ovos”,  o chocolate está presente no cotidiano e se torna um belo presente para qualquer ocasião.

Wanderson Nogueira nos convida a pensar o mundo novo, numa Páscoa plena de ações... “Não admitimos crianças nas ruas, sem creche e escola. Queremos que nossos jovens possam empunhar violões e saxofones, ao invés de fuzis. Que não queremos ver nossos familiares e vizinhos adoecerem. Queremos um envelhecimento saudável, ao invés de frequentar filas de hospital. Que não queremos esperar horas e horas por um ônibus.

Queremos levar o menor tempo possível para chegar em casa, ao invés de ter cerceado o direito de passar mais instantes com nossos amores. Que não queremos ver nossas casas serem levadas pelas chuvas e nossa paz carregada pelo medo. Queremos deixar de herança para as próximas gerações uma cidade verde, sustentável...”.

A Páscoa é renovadora não só para o nosso espírito, mas para as ações provindas da nossa espiritualidade, sempre a serviço do bem. Assim, que haja um sentimento pascoal em nós durante os dias futuros, num ambiente fraterno, cada vez mais forte. Esse é o plano da nossa existência, construir afetos, como destaca Paula Farsoun: “Se você tem alguém assim na vida, amigo, que sorte a sua. A construção dessa relação leva tempo. Ela passa por fases, amadurece, se reinventa, afrouxa, aperta, some, aparece, mas continua intacta. Basta levantar a mão por socorro na multidão das outras companhias para você ver a presença de quem que irá fazer toda a diferença...”.

Falando em amigos, três deles estão em “Sociais”. Três valetes empreendedores, amigos de A VOZ DASERRA, de Nova Friburgo, dos bons empreendimentos: Felipe Sanches, Braulio Rezende e Antônio Celles Cordeiro, um trio de admiráveis aniversariantes fechando o mês de março. A eles, o abraço com votos de saúde e muita prosperidade. O verbo prosperar se destaca entre os anseios humanos. Uma boa notícia no campo financeiro é o montante de R$ 274 milhões que o Governo do Estado do Rio de Janeiro dividiu entre os 92 municípios fluminenses, provindos da arrecadação de royalties, IPI, ICM e IPVA.  Para a nossa cidade coube o valor de R$ 2.422.053,69.  

Silvério, o arauto das nossas expectativas, surpreende o Coelhinho da Páscoa que deu de cara com o portão do Centro de Arte, “fechado”. Contudo, surge uma esperança já que o prédio da Fundação D. João VI está passando por uma reforma. O futuro guarda uma esperança. E quem sabe a gente possa dizer: “Volta, Coelhinho da Páscoa, volta!”

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A jornalista-poeta-escritora-trovadora-caçadora de cometas Elisabeth Sousa Cruz divide com os leitores, todas as terças, suas impressões a bordo do que ela carinhosamente chama de “Estação Caderno Light”, na coluna Surpresas de Viagem.

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