O Dia das Mães, celebrado no último domingo, 10, é uma data que tem por característica a aproximação, o aconchego, o colinho das mamães. Mas, o que fazer em tempos de pandemia se o abraço é o maior presente que se pode oferecer a essas criaturas maravilhosas? O Caderno Z, muito criativo, encontrou um jeito para festejar o segundo domingo de maio, respeitando o isolamento que a atual crise nos impõe. A juíza Adriana Valentim nos deu boas dicas para uma aproximação à distância: “Busque o cheirinho de sua mãe em um creme, sabonete ou perfume que ela use... Ouça uma música que ela goste...
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Elizabeth Souza Cruz
Surpresas de Viagem
A jornalista-poeta-escritora-trovadora-caçadora de cometas Elisabeth Sousa Cruz divide com os leitores, todas as terças, suas impressões a bordo do que ela carinhosamente chama de “Estação Caderno Light”, na coluna Surpresas de Viagem.
Inaugurando o quinto mês do ano, o Caderno Z nos trouxe considerações sobre o Dia do Trabalho. Salve 1º de maio! E a nossa diretora de A VOZ DA SERRA, Adriana Ventura, nos guia para que possamos entender “o desafio de um novo tempo”. E ela explica: “De uma hora para outra, tivemos que decidir pelo home office...”. E continua: “Começamos então a trabalhar de casa remotamente...”. Para o leitor, que recebe o jornal pronto e confiável, seja impresso ou online, tudo pode parecer igual. Mas, a mudança tem sido uma novidade até para equipe, já acostumada com as tecnologias do mundo digital.
Festejar o dia 22 de abril em homenagem ao Dia da Terra pela quinquagésima vez, e da maneira como nos conduzimos, é sinal de que esses 50 anos ainda não produziram o efeito desejado para a preservação do planeta. O Caderno Z nos mostra um panorama para reflexão e destaca: “Em 2019, o planeta atingiu esgotamento de recursos naturais mais cedo em toda a série histórica”. De uma forma universal, diferente de tudo o que já se viu, a humanidade atravessa a crise do coronavírus que vem se juntar aos degradantes ataques ao meio ambiente, produzidos impiedosamente, pelas mãos humanas.
Sempre admirei as brincadeiras de uma criança e a sua facilidade em transformar o nada em alguma coisa. Ou a capacidade de brincar sozinha, assumindo a fantasia de ser vários personagens ao mesmo tempo. Minha neta, Júlia, 4 anos, adora brincar de “finge que eu era...”. É o mais lindo fingimento, que a gente vai perdendo quando deixa o mundo infantil, embora possamos “fingir” de outras formas. Essa boa reflexão o Caderno Z me trouxe no tema em homenagem ao Dia Nacional do Livro Infantil.
Para quem já tem costume de viajar sem sair de casa, como eu, ao ler a edição de cada fim de semana de A VOZ DA SERRA, as viagens são super interessantes, porque vamos até de pijama. Não é bem o caso de ficar em casa por uma determinação no atual momento de tensão com o vírus, pois, no fundo, no fundo, não estamos tranquilos. Contudo, o Caderno Z nos trouxe um tema cheinho de dicas para que possamos transpor o isolamento sem nos sentirmos presos. E a internet está em todas, com passeios variados: Louvre e Museu do Vaticano são inesquecíveis.
O Caderno Z voltou e o nosso embarque é por meio de uma plataforma nunca experimentada, ou seja - “Páscoa em tempos de isolamento”. A Semana Santa já começou e se aproxima e o sonhado “feriadão” que, para alguns, era uma combinação de passeios, encontros e comemorações. Ele ficou meio perdido entre as tensões da atual pandemia. Para os religiosos, apesar dos distanciamentos das igrejas, a semana seguirá mais no recôndito dos corações. Contudo, o isolamento social pode ser compensando com a tecnologia da comunicação virtual.
A plataforma de embarque, o Caderno Z, está muito bem representada na página 7, trazendo-nos a entrevista com a psicogeriatra, doutora Thatiana Erthal, O tema “confinamento e solidão” é a tônica do momento e em se tratando dos idosos, as sensações de angústia podem vir à tona. A recomendação de isolamento requer que os idosos permaneçam em casa. Mas como mantê-los resguardados sem que isso lhes cause transtornos de humor ou afetem o ânimo de vida?
O Caderno Z não perde a oportunidade de criar temas para festejar as datas. Em 21 de março, em pleno desabrochar do outono, não vamos falar das folhas secas caindo ao chão nem da brisa fresca que permeia a natureza. Vamos falar de uma quinta estação que ainda não foi oficializada – a estação do amor. Aquela que tem todas as primaveras e todo o calor humano para cuidar dos pequenos com Síndrome de Down. Quem nos guia neste roteiro é Camila Emerick, mãe de Bento.
Diz a máxima: “O poeta não morre”. E não morre mesmo, pois, como exemplo, festejamos o dia 14 de março em homenagem ao poeta Castro Alves, nascido em 1847. Independente de ser ou não oficialmente o Dia da Poesia, o que mais nós precisamos para comprovar que ele, Castro Alves, ainda vive? Sua poesia é a sua permanência entre nós. Assim também tantos outros deixam sua estrada de luz poética e o Caderno Z nos brinda com alguns desses expoentes.
É assim que o Caderno Z festeja a data mais badalada do calendário feminino – O Dia Internacional da Mulher - “Oito de março - a luta continua...”. Não é para menos, pois este é o ser que reúne vários seres numa só pessoa. Sem exagero, uma mulher, mesmo sem formações acadêmicas, consegue dominar as mais distintas áreas de atuações. Ela pode ser pediatra, quando beija o dodói de sua criança e o choro se acalma num piscar dos olhos. Ela domina a psicologia, quando abranda as inquietações dos filhos. É uma boa financista ao administrar os gastos familiares.