Paula Farsoun

Com a palavra...

Paula é uma jovem friburguense, advogada, escritora e apaixonada desde sempre pela arte de escrever e o mundo dos livros. Ama família, flores e café e tem um olhar otimista voltado para o ser humano e suas relações, prerrogativas e experiências.

18/05/2023

Muitos de nós têm dificuldades em assimilar a efemeridade da vida, a velocidade com que o tempo passa. Quando muito jovens, achávamos que seríamos, inclusive, eternos. A juventude tem esse frescor, nos ilude ao imaginarmos uma vida muito longa pela frente e sequer vislumbramos que o fim pode chegar. Vai chegar, aliás, um dia. Parece coisa que acontece com os outros, tão distante que não pode nos alcançar.

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11/05/2023

Eu tenho uma proposta a fazer. Não serei a primeira e muito menos a última pessoa a fazê-la. É tecnicamente simples, porém de aplicação rara. O treinamento é o seguinte: ponha-se no lugar do outro. Esse é o primeiro passo. Em sequência, reflita: eu gostaria que fizessem comigo o que eu faço com ele?

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04/05/2023

“Contei meus anos e descobri que terei menos tempo para viver daqui para frente do que já vivi até agora. Sinto-me como aquela menina que ganhou uma bacia de jabuticabas. As primeiras, ela chupou displicente, mas… percebendo que faltam poucas, rói o caroço. Já não tenho tempo para lidar com mediocridades. Não quero estar em reuniões onde desfilam egos inflados. Não tolero gabolices. Inquieto-me com invejosos tentando destruir quem eles admiram, cobiçando seus lugares, talentos e sorte. (...)”

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27/04/2023

A literatura, sem dúvida alguma é além de expressão artística e cultural e ferramenta de instrução educacional de valor inquestionável, um dos caminhos de evolução social cujos impactos podem ser profundos e transformadores.

Fomentar as atividades literárias, o incentivo à leitura e à escrita, o contato com esse vasto universo cultural são um empenho necessário cujas consequências comumente são positivas.

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21/04/2023

“De tanto pensar tudo, não consigo pensar em nada”. “Penso tanto que não tenho tempo para pensar”. “Minha mente está cheia, porém está um tanto vazia”. “Tudo sei, mas não sei de nada”. São sensações do momento. Não minhas (não apenas). De muita gente. As coisas estão profundamente rasas. Inteiramente partidas. Constantemente voláteis. Densamente esparsas. Apertadas de tão largas. Entupidas de nada. Estamos vivendo tempos contraditórios. A começar pela mente.

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14/04/2023

Há momentos na vida em que temos a sensação que a órbita dos planetas desalinha. Dormimos de um jeito e acordamos em outra realidade, como se fôssemos abduzidos para uma realidade paralela com mais desafios do que podemos supor. Acontece. Nessas horas, é impressionante como faz diferença a rede de apoio que de alguma maneira se forma na “hora H”.

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07/04/2023

A VOZ DA SERRA completa neste 7 de abril, 78 anos de existência. E neste espaço faço uma singela homenagem ao nobre aniversariante. De fato, é um marco a ser celebrado, não apenas pelos membros da família Ventura que fundou e dirige o jornal ao longo de quase oito décadas, mas também por todos nós, leitores, munícipes, milhares de cidadãos que buscam diariamente beber desta fonte de informações.

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30/03/2023

Tá. Viver por si só já é o grande desafio com o qual nos deparamos no primeiro dia de vida. Dessa verdade não podemos fugir. Somos desafiados diariamente. Mas a vida impõe projetos novos. Coisas diferentes. Aprendizados necessários. E muitas vezes não sabemos o que fazer e nem por onde começar.

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23/03/2023

Todo dia é preciso reiterarmos as premissas básicas do ser honesto. De ser honesto. E reconhecer aquele que consegue sê-lo, apesar dessa conspiração estranha que parece atrair para o lado oposto. É necessário e atemporal falar sobre honestidade. Os dicionários dão conta que a honestidade é substantivo feminino (começamos bem). É “qualidade daquele que é honesto”. Ser uma qualidade, é ótimo. Predicados positivos são de bom grado. Está ligada ao decoro, honradez e probidade. O próprio conceito poderia bastar. Já seria o bastante. Só que não é. Nunca será.

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16/03/2023

Hoje eu me dirijo aos leitores assíduos da coluna Com a Palavra, especialmente por meio do jornal impresso. Não que eu não me dirija sempre, porque o faço todas as semanas. Mas hoje é diferente. Eu quero dizer a vocês que a cada vez que recebo um retorno, carinho, comentário, referência aos textos, sinto-me muito feliz e agradecida. E acontece com frequência, para a minha sorte.

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