Notícias de Nova Friburgo e Região Serrana
Arthur e Alice, os nomes mais registrados
Wanderson Nogueira
Observatório
Jornalista, cronista, comentarista esportivo, já foi vereador e deputado. Ufa! Com um currículo louvável, o vascaíno Wanderson Nogueira atua com garra no time de A VOZ DA SERRA em Observatório, sua coluna às terças e quintas.
Arthur e Alice, os nomes mais registrados
Se no Brasil, Miguel, entre os meninos, e Helena, entre as meninas, foram os nomes mais escolhidos pelas famílias para os nascidos, em Nova Friburgo, os campeões são Arthur e Alice. Coincidentemente, ano passado, Arthur e Alice já estiveram no topo dos nomes mais registrados nos cartórios.
Theo e Laura despontam
O ranking foi elaborado a partir do Portal da Transparência do Registro Civil. No Top 10 friburguense, Arthur com 42 registros é seguido por Theo (39), Bernardo (34), Noah (34), Gael (32), Davi (27), Heitor (25), Miguel (24), Vicente (23) e Gabriel (19). Já para as meninas, a lista que começa com Alice com 39 certidões de nascimento expedidas é seguida por Laura (34), Maitê (32), Helena (30), Antonella (18), Isadora (14), Liz (13), Sophia (13), Valentina (13) e Ágatha (12). Apesar do ano ainda não ter acabado, poucas mudanças devem acontecer nesta lista.
Mais mortes do que nascimentos
Faltando menos de dez dias para acabar o ano, Nova Friburgo teve 1.951 nascimentos em 2021. O número dificilmente vai superar o ano passado que teve o registro de 2.115 nascimentos, já que é bastante improvável que tenhamos nesses últimos dias quase 200 nascimentos. O número de óbitos é histórico: 2.252 mortes. Isso quer dizer que pela primeira vez, possivelmente na história, Nova Friburgo teve mais mortes do que nascimentos, déficit de 301 vidas.
Covid-19, a tragédia
Entre as causas de mortes, a Covid-19 foi a campeã. Segundo os registros cartoriais, 622 mortes foram causadas pela doença. Subtraindo essa causa de morte, estaríamos próximos da média anual de óbitos. A média de mortes de Nova Friburgo, excetuando 2011 e 2020/2021 é de 1.502 mortes/ano. 2011, ano da tragédia climática, foram 1.876 mortes. Excetuando as vidas perdidas pelas circunstâncias do ano (442), teríamos 1.434.
Covid altera média de óbitos anual
Em 2019, quando tivemos o último ano sem coronavírus foram 1.562 mortes registradas. Já em 2020, com a pandemia, o número saltou para 1.848. No entanto, neste 2021, o número de mortes pela Covid-19 foi mais do que o dobro do ano anterior. Mesmo subtraindo as mortes causadas pela pandemia, ainda sim 2021 teria número superior de óbitos, mas não tão longe da média dos últimos dez anos: 1.630.
Doenças respiratórias – as que mais matam
Entre as causas de mortes, seguido da Covid-19 (622), vem septicemia, que é a infecção por bactérias, fungos ou vírus, (192), pneumonia (185), AVC (149), insuficiência respiratória (104), Infarto (88) e doenças cardiovasculares (85). Outros tipos de óbitos somam 727.
Casamentos em 2021
Ainda na lista dos registros cartoriais, Nova Friburgo teve até aqui 1.060 enlaces matrimoniais. Número superior aos 911 registrados em 2020, ano em que a pandemia se instalou a partir do quarto mês, influenciando diretamente no número que foi inferior aos anos anteriores. Em 2019, por exemplo, foram 1.182 casamentos registrados. Em 2018, o número de casamentos foi exatamente o mesmo: 1.182. Ressaltando que todos os números foram esmiuçados através de estudos do Portal da Transparência alimentados pelos cartórios.
Pós-graduação na Uerj
O Instituto Politécnico da Universidade do Estado do Rio de Janeiro abrirá no dia 5 de janeiro, as inscrições para a seleção de candidatos ao Programa de Pós-Graduação em Ciência e Tecnologia de Materiais. A turma terá início em 2022/1º semestre. O mestrado possui como áreas de concentração Materiais Não-Metálicos e Física e Mecânica dos Materiais. O edital e os formulários para inscrição já estão disponíveis no site do IPRJ: www.iprj.uerj.br.
Festa comunitária
Pelo 16º ano, só interrompido em 2020 por causa da pandemia, a comunidade de Mury, promoveu uma festa de Natal para cerca de 300 crianças do distrito e suas famílias. O evento liderado pelo Bar do Renatinho, fechou a Rua da Igualdade, no último fim de semana, onde foram instalados brinquedos como escorrega e pula-pula. Houve também teatro infantil e distribuição de cachorro-quente, algodão doce e brinquedos por um Papai Noel a caráter.
Mury
A festa é patrocinada por comerciantes do distrito, além de fregueses e amigos do dono do bar, Renato Castro. Uma rifa ainda será promovida para arcar com outros custos do já tradicional evento. Para completar, um bolo de dois metros fez a alegria da confraternização entre crianças e suas famílias.
Palavreando
“Milagres existem, eu sei. Há uma porção deles em todos os lugares. Se o Natal faz com que fiquemos mais atentos, observa e verá. Se o Natal nos faz melhores, por que não manter permanente esse sentimento”.
Wanderson Nogueira
Observatório
Jornalista, cronista, comentarista esportivo, já foi vereador e deputado. Ufa! Com um currículo louvável, o vascaíno Wanderson Nogueira atua com garra no time de A VOZ DA SERRA em Observatório, sua coluna às terças e quintas.
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