Bye, Bye Brasil

Max Wolosker

Max Wolosker

Economia, saúde, política, turismo, cultura, futebol. Essa é a miscelânea da coluna semanal de Max Wolosker, médico e jornalista, sobre tudo e sobre todos, doa a quem doer.

terça-feira, 13 de dezembro de 2022

Pela segunda copa consecutiva a seleção brasileira se despediu da competição, nas quartas de final. Em 2018, na Rússia, caímos frente a Bélgica, pelo placar de 2 a 1, no tempo normal de jogo; agora no Qatar fomos desclassificados pela Croácia, nos pênaltis. Nos 90 minutos iniciais ficamos no 0 ao 0, na prorrogação o placar foi, também, um empate de 1 a 1 e nos pênaltis o placar ficou em 4 a 2 para eles, que passaram para as semifinais e encararam ontem, 13, a Argentina. Vale destacar que até o fechamento desta edição, o jogo não havia terminado. Pelo andar da carruagem creio que a final da copa do Qatar vai ser uma repetição da copa da Rússia, onde a final foi disputada entre a França e a Croácia, tendo a França se sagrado bicampeã, já que vencera a de 1998, em território francês. Desde o início achei a seleção francesa a principal favorita para levar a Jules Rimet versão 2022, achei o jogo França x Inglaterra o melhor da copa, até agora e continuarei torcendo pelo tri campeonato dos “bleues”.

O mais triste dessa nossa nova desclassificação é que, na prorrogação, fizemos 1 a 0, gol de Neymar e faltando quatro minutos para o final do jogo, tomamos o gol de empate. Méritos negativos para o técnico Tite, do qual não gosto nem um pouco, que foi incapaz de mandar o time recuar para garantir o placar, que significaria nossa passagem para as semifinais. Quando a Croácia empatou, num contra-ataque fulminante, tínhamos sete jogadores no campo do adversário e apenas quatro na retaguarda; Fred perdeu a bola lá na frente e seu adversário tocou rapidamente para o campo brasileiro, pegando nossa defesa totalmente desguarnecida. Ninguém entendeu para que tentar marcar mais um gol, se o 1 a 0 era mais do que suficiente para nossa classificação.

Ainda bem que Tite se despediu da seleção, aliás, já deveria ter ido embora há muito mais tempo. Ainda foi covarde, pois com o jogo terminado, com nossa seleção desclassificada, foi incapaz de consolar nossos jogadores, muitos chegando às lágrimas, por causa do resultado; simplesmente virou as costas e desceu para o vestiário, esquecendo que ele era o principal responsável pelo acontecido.

Só nos resta juntar os cacos e contratar um novo técnico, de preferência um europeu com experiência e vencedor, para que o tão sonhado hexa campeonato possa vir em 2026, na Copa do Mundo que será realizada conjuntamente pelo Canadá, Estados Unidos e México.

As festas de fim de ano estão chegando, faltam pouco menos de duas semanas para o Natal e é chegada a hora de dar uma parada como faço todos os anos. Esse ano ficarei ausente um pouco mais, pois como tive Covid na antevéspera de ir para Gramado, para o famoso Natal de Luzes, consegui remarcar para o período de 6 a 13 de janeiro, última semana do espetáculo. Daí que reassumo a coluna depois do dia 13 de janeiro.

Como não poderia deixar de ser desejo um fim de ano muito tranquilo para os meus leitores e um 2023 com muita paz, saúde e livre, finalmente, das mazelas que enfrentamos nesses dois últimos anos. Que Deus proteja a todos e suas respectivas famílias. Aos meus colegas de A VOZ DA SERRA e, em especial, a Adriana Ventura nossa diretora chefe, um grande e fraternal abraço, com os votos de muita paz, saúde e felicidades no ano que vai se iniciar, em breve, e que os desejos de todos possam se realizar.

Allez les bleues!!!

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