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Vinicius Gastin

Esportes

quinta-feira, 01 de agosto de 2024

TJD confirma legalidade e garante o Friburguense na Copa Rio

        Agora, ao que parece, o martelo está batido. O Tribunal de Justiça Desportiva (TJD-RJ) julgou a Medida Cautelar Inominada 199/24 e confirmou a legalidade do processo de inscrição dos jogadores do Friburguense para a disputa da Copa Rio. Desta forma, a Federação de Futebol do Estado do Rio de Janeiro (Ferj) deve confirmar as partidas iniciais entre o Tricolor da Serra e o América, válidas pela primeira fase da competição.

        A tendência, segundo as primeiras informações, é que o primeiro jogo aconteça na próxima quarta-feira, 7, às 14h45, no Eduardo Guinle, e a partida da volta seja disputada no sábado, 10, neste mesmo horário, no estádio Giulite Coutinho, em Mesquita, na Baixada Fluminense.

        O duelo estava suspenso após pedido liminar, acatado pelo vice-presidente de competições da Ferj, Marcelo Vianna. Foi determinada a suspensão das partidas programadas no Grupo C da primeira fase da Copa Rio de Profissionais de 2024, até que o referido processo fosse julgado pelo pleno do TJD-RJ. Com isso, a partida inicialmente marcada para 24 de julho e, posteriormente, para dia 26, não puderam acontecer.

        O TJD buscou entender os motivos que levaram a Ferj a emitir resoluções excluindo e, horas mais tarde, anulando a exclusão do Tricolor da Serra da competição. Desta forma, a justiça entendeu que haveria uma segurança jurídica maior, evitando a possibilidade de liminares e de comprometimento da sequência do campeonato.
        Entendendo que cumpriu todas as determinações estipuladas pelo regulamento, o Friburguense sempre se manteve tranquilo e confiante na participação na Copa Rio. Em nota, o Tricolor da Serra havia reforçado que “tudo o que deveria ser cumprido no último dia 23 de julho, foi feito pelo clube, dentro dos prazos.”

Ainda no texto, o Friburguense afirmava compreender a nova suspensão dos duelos com o América, pela primeira fase da Copa Rio, até mesmo para resguardar a segurança do campeonato.

        “O Friburguense cumpriu o artigo 43 do regulamento geral da competição, onde tinha que ter 15 atletas profissionais regularizados até às 18h do dia anterior ao jogo. Nós tínhamos 13, porque realmente deixamos para profissionalizar mais dois no último dia, mediante ao fato de termos vários jogadores emprestados para equipes da Série A2 do Carioca e Série D do Brasileiro”, explica o gerente de futebol, José Siqueira, o Siqueirinha.

        “E por que deixamos para o último dia? Pelo fato de existir uma possibilidade de dois ou três atletas retornarem, se suas equipes fossem eliminadas, mas especificamente na Série D. No caso do Barrozo, ele está no Resende, e seria mais um caso se não dependesse do último jogo para rebaixamento ou classificação. Isso não aconteceu, mas nós tínhamos o prazo até às 18h. Esses atletas são menores de idade, e os responsáveis legais foram ao clube para assinarem os documentos. Tudo feito na forma que deveria acontecer, pois uma alteração de amador para profissional ocorre quando é assinado esse contrato, envia  para a federação e paga os valores pelo jogador. Deixando claro que esses jogadores estão no Bira (Boletim Informativo) há muito tempo, e disputaram duas competições de sub-20 este ano. Acho que houve apenas uma pequena confusão, e por isso a primeira decisão foi revogada”, conclui.

Foto da galeria
Estádio Eduardo Guinle será, enfim, o palco para Friburguense x América pela Copa Rio 2024 (Foto: Divulgação)
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Vinicius Gastin

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