Está aberta para visitação a exposição “Madeira com alma”, do artista plástico Mario Moreira, no Galpão RM Arte, inaugurada na última sexta-feira, 10. O público pode apreciar as obras de quinta-feira a sábado, das 13h às 20h. O espaço fica na Avenida Hamburgo, 481, no distrito de Mury.
Nascido em Nova Friburgo, em 1961, Mario Moreira cursou a Escola Nacional de Belas Artes (EBA/UFRJ), e formou-se em comunicação visual (1985), atividade profissional que exerce desde então juntamente com as artes plásticas, no Brasil e em Portugal, país onde residiu por 15 anos.
Através de seu currículo conhecemos sua evolução como artista plástico: explorou, desde cedo, vários caminhos e linguagens de expressão artística como o desenho, a pintura, a cerâmica, a assemblage ou ajuntamento e murais em espaços públicos. Participou de inúmeras exposições coletivas e individuais e tem trabalhos expostos em espaços de arte, empresas e coleções particulares no Brasil e Portugal.
Ele conta que, de volta ao Brasil, em 2006, passou a misturar, na elaboração das suas peças, sua vivência na experimentação de várias técnicas e materiais, sempre com uma forte influência da natureza, uma constante em seu imaginário artístico.
As peças de escultura apresentadas na exposição são constituídas por madeiras encontradas em meio à natureza ou descartadas, em conjunto com a utilização de metais. Previamente à intervenção artística, a matéria-prima vegetal, cumprira seu ciclo natural e padeceria como lenha, lixo ou substrato.
O artista plástico Mario Moreira desenvolve esculturas únicas por meio da energia criativa e da força transformadora de suas principais ferramentas, as mãos. A partir destes pedaços de madeira que carregam consigo as marcas do tempo e da ação humana, o artista, prolonga a sua existência.
A mostra “Madeira com Alma”, sugere visualizar de forma sensível a essência de um simples pedaço de madeira, propõe novas utilidades à natureza morta. As formas orgânicas, as texturas e a gama de cores intercalam-se às transformações realizadas pelo artista, o natural sujeita-se à mediação humana. “Madeira com Alma” convida ao toque, clama pelas mãos de quem a aprecia, diz o artista.
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