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Elizabeth Souza Cruz

Elizabeth Souza Cruz

Surpresas de Viagem

A jornalista-poeta-escritora-trovadora-caçadora de cometas Elisabeth Sousa Cruz divide com os leitores, todas as terças, suas impressões a bordo do que ela carinhosamente chama de “Estação Caderno Light”, na coluna Surpresas de Viagem.

segunda-feira, 27 de fevereiro de 2023

O Caderno Z do último fim de semana, sob a regência de Ana Borges, nos trouxe um tema envolvente e muito oportuno. Entre dados estatísticos e estudos demográficos já se tem um panorama de que em 2030, “o Brasil terá a quinta população mais idosa do mundo”. Estamos caminhando para “um país mais velho”, pois o “contingente de idosos residentes no Brasil aumentou quase 40% em menos de dez anos”. Com o avanço da medicina e a melhoria na qualidade de vida das pessoas, a previsão é perfeitamente compreensível. Até porque as jovens gerações estão constituindo famílias menores, com dois a quatro filhos, no máximo. Os dados foram coletados pelo IBGE, recentemente.

Envelhecer é decorrência da vida e está comprovado que os idosos estão “mais jovens”, porque interagem com a modernidade, fazem ginástica, participam de atividades sociais, se cuidam mais e até trabalham. Com as devidas exceções, havendo saúde, a idade é apenas um calendário passando. Mesmo ante algumas limitações, pode ser a melhor idade, pois, se tem outra visão de vida, com disposição para aproveitar o que a vida pode oferecer de bom, como a convivência entre avós e netos.

Ao contrário do dito popular de que “os avós estragam os netos”, muito tem se defendido sobre os benefícios desse convívio. O pediatra Daniel Becker, destaca: “Os avós vão dar à criança esse sentimento de pertencimento, que é tão importante ao núcleo expandido da família. Isso é uma preciosidade para a criança”. Para os avós também é precioso, porque a troca é gratificante. Os mais jovens dominam a modernidade, têm a alegria natural da pouca idade, sabem das tecnologias e os mais velhos detêm a experiência de vida. Essa mistura de saberes faz a diferença para a boa relação afetiva.  

Para o bom entendimento entre avós e netos, o importante é não deixar a peteca cair. Nada de cobranças ou imposições, mas tudo dentro das regras dos jogos da educação. Falando em peteca, que coisa fabulosa Vinicius Gastin nos trouxe em “Esportes”. A jovem, friburguense, Isabela Riguetti, de apenas 10 anos, é a campeã do Circuito Estadual-RJ de Badminton, na categoria Sub-11. A atleta mora em Trajano de Moraes e faz os treinos na Escola Maria Mendonça, onde seu pai é o próprio treinador da modalidade. O badminton é um jogo muito antigo, mas, sua fase “moderna” teve início na Índia, em 1870. O esporte exige muita habilidade física, agilidade e reflexo, até porque uma peteca, durante o jogo, pode chegar “a quase 300 Km/h. Parabéns, Isa!

Em “Há 50 anos”, “Tomba um homem”. A notícia que abalou a edição de 24 e 25 de fevereiro de 1973: o falecimento, em Nova Friburgo, de “um homem que era a síntese e o símbolo das melhores tradições desta cidade: nosso diretor Américo Ventura Filho. De sua personalidade forte e singular”, A VOZ DA SERRA comentaria na edição seguinte. Aguardemos os detalhes. E o legado se fez: Américo, Laercio e Adriana Ventura a frente deste respeitado órgão de comunicação. 

O terceiro mês do ano está chegando e não vem apenas com as águas de março, pois melhor seria chamado de as mágoas de março. E Silvério traduz o drama: dormir com as contas na cabeça. São os desafios aos quais somos impostos, com tantos tributos a pagar. Uma coisa é certa: só paga quem tem! Em “Sociais”, Tony Ventura, festejando 80 anos no último domingo, 26, pode ser uma prova, nítida, de que chocolate preserva a juventude. O casal Antonio e Salete, da família Fukuoka, festejando 42 anos de feliz enlace. Vivas também para o Comte Bittencourt, friburguense de coração, por sua nova idade em 2 de março.

“Uma emocionante história” é assim que podemos definir a trajetória da banda musical que surgiu de uma promessa! Samuel Antonio dos Santos, “o santo” que promoveu o milagre, em 26 de fevereiro de 1863, quando juntou-se a diversas famílias, inclusive a minha, de Francisco Bravo, para a fundação da Sociedade Musical Beneficente Euterpe Friburguense. São 160 anos embalando a história de Nova Friburgo. E ainda celebrando os 20 anos sob a regência do maestro Nelson José da Silva Neto, o querido Nelsinho de todos nós. Parabéns, Euterpe, a nossa Real Banda!

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A jornalista-poeta-escritora-trovadora-caçadora de cometas Elisabeth Sousa Cruz divide com os leitores, todas as terças, suas impressões a bordo do que ela carinhosamente chama de “Estação Caderno Light”, na coluna Surpresas de Viagem.

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