Uma geração atenta aos novos dispositivos e aos desafios neles contidos

Confira a entrevista com jornalista e colega aqui da redação, Thiago Lima, um autêntico representante da Geração Z
sábado, 02 de abril de 2022
por Ana Borges (ana.borges@avozdaserra.com.br)
Uma geração atenta aos novos dispositivos e aos desafios neles contidos
Nosso entrevistado tem 25 anos — portanto, é Geração Z —, friburguense, jornalista, e colega aqui da redação. Em 2019 foi contratado como estagiário, e formado em comunicação social em 2020, passou a fazer parte do quadro de profissionais de A VOZ DA SERRA. Craque em questões tecnológicas, é a ele que recorremos sempre que “empacamos” em alguma ferramenta mais complicada ou mesmo desconhecida por alguns de nós. Ele é um Z de carteirinha, com todas as características típicas de sua geração. Nosso mais jovem companheiro é um colega solícito e generoso, e um profissional respeitado por todos nós. Esse é Thiago Lima, que aqui apresenta o perfil de um legítimo representante da geração abordada nesta edição. Confira!

“Mesmo fazendo parte de uma geração altamente tecnológica, ainda prezo as reuniões presenciais, com muito brainstorm e rabiscos no moleskine”
Caderno Z: Com que idade você teve o primeiro contato com um aparelho digital? Foi presente dos pais, você pediu, de quem partiu a iniciativa?
Thiago Lima: O primeiro celular, aquele famoso “tijolão”, eu ganhei com 8 anos de idade e o primeiro computador (desktop) foi logo em seguida, com 9 anos. Com certeza foi um pedido meu, sempre fui uma pessoa curiosa e antenada. 

Foi alfabetizado na forma tradicional ou já usando computador?
Na forma tradicional com a “saudosa” lousa verde. 

A convivência com o universo digital serviu como um facilitador para acompanhar a evolução dos dispositivos eletrônicos?
Com toda a certeza. A minha geração pegou um boom muito grande — e rápido — dessa evolução. Por exemplo, no início do ano eu estava usando um discman e no final do mesmo ano eu já carregava um iPod. Essa evolução, mesmo que rápida, fluiu numa forma muito natural para mim. 

Tem preferência entre trabalho presencial e remoto? O quanto considera interessante misturar, um pouco de cada?
Eu, particularmente, acho o modelo híbrido maravilhoso. Claro que isso tudo depende da área e da empresa em que você trabalha. Mesmo fazendo parte de uma geração altamente tecnológica, ainda prezo por aquelas reuniões presenciais, com muito brainstorm e rabiscos no moleskine, e também acho maravilhoso você trocar ideias e discutir projetos com qualquer pessoa em qualquer canto do mundo (que tenha internet, claro). 

O que acha de trabalhar com plataformas de colaboração que reúne colegas e oferece todo tipo de ferramentas?
Acho incrível! Mas para isso acontecer de forma natural e fluida, todo mundo precisa dominar tal ferramenta. Uma pessoa pode fuxicar e achar a coisa mais fácil do mundo, mas o coleguinha do lado, por inúmeras questões, pode achar um verdadeiro quebra-cabeça. Porém, com muita paciência, dedicação e tempo, qualquer pessoa está apta para lidar com essas plataformas. 

Concorda com a afirmação de que “o universo digital transformou o tempo na tela em novo tempo presencial”?
Concordo, mas acho uma frase perigosa, né? Acho o universo digital maravilhoso — e que rompe muitas barreiras, mas devemos nos policiar com esse mundão virtual. Eu já me peguei mandando mensagens para uma pessoa que estava na mesma mesa que eu, várias vezes… Esse é um cuidado que precisamos ter!  

Sente-se preparado para conquistar novos espaços e crescer cada vez mais nesse mercado de trabalho em constante evolução?
Me sinto e para afirmar essa frase preciso saber que estou num aprendizado constante, pois a cada dia que passa novas ferramentas, novos aparelhos, novas plataformas são lançadas e você não pode parar no tempo… 

 

 

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TAGS: Geração Z