Saiu no Diário Oficial Eletrônico desta segunda-feira, 8, a nomeação de Renato de Souza Silva como secretário municipal de Ordem e Mobilidade Urbana (Smomu) de Nova Friburgo. Desde 22 de junho, como subsecretário da pasta, ele ocupava o cargo interinamente, após a demissão, a pedido, do então titular, Fabrício Medeiros.
Além do trânsito, Renato fica responsável também pela Guarda Civil Municipal e pelo Departamento de Posturas.
A efetivação de Renato como secretário coincide com o anúncio, pela Smomu, da criação de 13 novas vagas de curta duração na Rua Presidente Getúlio Vargas, a principal de Olaria. Na semana passada foram implantadas outras 17 vagas de curta duração na Rua Farinha Filho, no Centro.
Só de janeiro a maio de 2021 foram criadas 40 vagas de curta duração na cidade.
Enquanto isso, os friburguenses aguardam há anos o prometido estacionamento rotativo. A atual gestão alega que a implantação depende da aprovação do Plano de Mobilidade Urbana, confome prevê a Lei Orgânica do Município, aprovada em 2018, ainda no governo Renato Bravo. O plano de mobilidade está até hoje em estudo.
Antecessor se indispôs com o governo
Fabrício, que estava à frente da Smomu desde o início do atual governo, em janeiro de 2021, entregou carta de exoneração dizendo que não compactuava com "politicagem imperando sobre decisões técnicas”. Também manifestou "pequenos desconfortos pontuais com empresários hostis e intransigentes da cidade" e criticou “a concordância do governo com leis expressamente inconstitucionais”, citando a lei de aplicativos que traz duplas punições, vagas de farmácias, vagas de hotéis, processo administrativo de remoção e processo administrativo sobre divulgação de dados.
Em resposta, através de uma nota ríspida, fugindo ao habitual, a prefeitura afirmou publicamente que Fabrício “já seria exonerado por conta da insatisfação da gestão em relação ao trabalho realizado. Ele estava se demonstrando insubordinado, insistia em contestar e querer descumprir as leis municipais vigentes e não obedeceu aos prazos estabelecidos pela gestão em relação à elaboração do Plano de Mobilidade e Acessibilidade Urbana, e também não seguiu a recomendação do chefe do Executivo para que desenvolvesse ações de conscientização e Educação sobre o trânsito voltadas à população, tendo sempre uma postura extremamente punitiva”, dizia a nota.
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