Com a pandemia global de Covid-19, muitos profissionais temem perder o emprego ou enfrentam dificuldades em encontrar um novo trabalho. No entanto, muitas posições também estão se abrindo para lidar com a crise. Segundo um levantamento feito pela plataforma Glassdoor, eles identificaram 20 delas, com base no número de novas vagas publicadas na plataforma nas últimas semanas.
Os números traduzem a elevada demanda por cargos ligados à área da saúde, como médicos, enfermeiros, farmacêuticos e técnicos de laboratório. Os setores de logística e comércio também aparecem na lista, bem como trabalhos que podem ser realizados de maneira remota, como atendimento ao cliente e telemarketing. Com diversas cidades cumprindo quarentena, também cresceu a demanda por entregadores e motoboys. Confira os dados com base no último dia 6 de abril:
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Médico: 12.514 vagas;
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Atendimento ao cliente: 9.815;
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Enfermeiro: 2120;
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Técnico de Enfermagem: 1.506;
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Auxiliar de Logística: 1.192;
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Farmacêutico: 963;
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Operador de caixa de loja: 919;
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Estoquista: 844;
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Operador de telemarketing: 829;
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Auxiliar de enfermagem: 829;
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Analista de logística:792;
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Assistente de logística: 533
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Técnico de laboratório: 464;
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Líder de logística: 432;
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Operador de loja: 332;
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Supervisor de logística: 235;
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Entregador: 219;
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Repositor de mercadorias: 149;
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Psicólogo organizacional: 134;
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Motoboy: 128.
Profissões com maior risco de contágio de coronavírus
Pesquisadores da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) mapearam o risco de contaminação de trabalhadores brasileiros durante a pandemia do coronavírus. Os levantamentos levam em questão as atividades profissionais e o grau de vulnerabilidade diante da Covid-19. Segundo o estudo, 2,6 milhões de profissionais da área de saúde apresentam risco de contágio acima de 50%; os mais vulneráveis do grupo são os técnicos em saúde bucal (12.461 profissionais), que apresentam 100% de risco de contágio pela proximidade física com os pacientes.
Comerciantes, incluindo varejistas e operadores de caixa, apresentam 53% de risco de contágio; eles somam cerca de 5 milhões de trabalhadores em todo o país. O estudo também aponta que, caso as aulas não tivessem sido suspensas, professores estariam com índice de risco acima de 70%.
Entre os trabalhadores menos vulneráveis estão os que exercem atividades "de forma quase solitária", segundo o estudo. O levantamento destaca os 14.215 operadores de motosserra, que trabalham, em maioria, nas áreas rurais e apresentam risco de 18%. Outros com menor probabilidade de contágio, com média de 19%, são roteiristas, escritores, poetas, e outros que integram os setores artísticos.
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