Uma boa notícia para quem sonha em seguir carreira em órgãos públicos, obtendo geralmente bons salários e estabidade no emprego. O Governo Federal anunciou nesta semana que irá abrir, ao longo deste ano, novas vagas de concursos para recompor o quadro do funcionalismo, que está defasado. Casos como o atraso da análise de processos no Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), aumento da fila nos serviços de saúde, desassistência a povos indígenas com redução do quadro da Fundação Nacional dos Povos Indígenas (Funai), mostram essa defasagem.
“A defasagem no setor público federal é de 131 mil servidores a menos”, informou o secretário-geral da Confederação dos Trabalhadores no Serviço Público Federal (Condsef), Sérgio Ronaldo da Silva. “É preciso fazer uma recomposição emergencial, porque um servidor do Executivo está fazendo as tarefas de três. Essa urgência nos concursos é imediata porque os serviços públicos tiveram uma decadência muito grande nos últimos anos. O secretário da Condsef disse ainda que os setores mais críticos são a área ambiental, agrária, indígena (Funai), INSS, saúde e educação.
Para este ano, o Ministério da Gestão e Inovação, por exemplo autorizou 9.637 vagas. Já no Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), serão abertas mais 8.141 oportunidades, e no Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação, serão 814 vagas de nível superior. Também foram autorizados concursos para o preenchimento de cargos no Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima e na Fundação Nacional dos Povos Indígenas (Funai). A ministra da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos, Esther Dweck, confirmou que até o final deste ano deverão ser anunciados três blocos de concursos públicos de órgãos federais.
Interior
Além das vagas em órgãos federais, os alguns estados e vários municípios devem realizar concursos para comporem seus quadros de servidores. Nos municípios, a média é de nove vagas para as câmaras de vereadores e de 200 vagas para as prefeituras. (Agência Brasil)
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