Ensinar é uma arte, absorver esses ensinamentos e colocar em prática é uma questão de sabedoria. A missão do professor sempre se destacou pelo fato de trabalhar com a mais nobre realidade do mundo: o coração e a inteligência do ser humano. Nada é mais importante do que o ser humano. Se é nobre e necessário dominar o aço e os microrganismos, construir casas e computadores, muito mais nobre é formar o homem, senhor de tudo isto. Os sábios gregos já diziam: dá-me uma sala de aula e mudarei o mundo!
Ter de forma clara quais são os objetivos de ensino e quais passos deverão ser tomados para que esse objetivo seja alcançado é fundamental para uma educação de qualidade.
Para uma discussão analítico-comportamental destes objetivos, é importante salientar que ensino é entendido como atividade que deve preparar o aluno para o futuro, possibilitando o desenvolvimento de habilidades e a aquisição de conhecimentos sobre o mundo e sobre si mesmo, necessários à sua sobrevivência como membro da espécie, como indivíduo e como participante de uma cultura.
A educação deve promover a liberdade do aluno, ensinando-o a lidar eficientemente com seu ambiente e a agir por si próprio, tornando-se independente de outros que lhe digam o que deve fazer, aprendendo a alterar os fatores determinantes de seu comportamento, estabelecendo condições que fogem aos padrões pré-estabelecidos, a fim de que o aluno possa reagir a vários tipos de controles externos e a emitir respostas que são comumente caracterizadas como originais.
Professor, aquele que ensina, que transmite conhecimento, é ser essencial para a formação do ser humano. Entendendo, que uma sociedade desenvolvida, é uma sociedade esclarecida e o esclarecimento vem através dos professores, de um ensino de qualidade.
A missão de um professor é, sem sombra de dúvida, divina, sublime, essencial para a transformação do mundo, mas temos que admitir que os caminhos pelos quais os educadores têm de trilhar são árduos.
O mais célebre educador brasileiro, autor da "Pedagogia do Oprimido", defendia como objetivo de a escola ensinar o aluno a "ler o mundo" para poder transformá-lo. “Ensinar não é transferir conhecimento, mas criar as possibilidades para sua própria produção ou a sua construção". É esta consciência que nos motiva a pesquisar, conhecer e mudar "o que está condicionado, mas não determinado" (FREIRE, 2003, p. 53).
Ensinar é uma maneira de eternizar sabedoria e experiência, de deixar um legado para que outras gerações possam se desenvolver. A função de ensinar, portanto, é essencial à sobrevivência, não só dos indivíduos, mas também dos costumes e da bagagem cultural de uma determinada sociedade.
No Brasil, os jesuítas podem ser considerados os primeiros educadores formais que seguiam o modelo iluminista de ensino. Com o intuito de catequizar e converter os nativos da região, os jesuítas alfabetizaram os indígenas para que fossem capazes de ler e interpretar a Bíblia. Por causa da colonização portuguesa e espanhola e da forte influência católica, os primeiros grandes colégios do Brasil foram fundados em instituições religiosas, geralmente junto a conventos.
No final do século 19 os homens ainda eram predominantes no ato de lecionar. A partir das primeiras décadas do século 20, o magistério se tornou uma profissão majoritariamente feminina, principalmente nos níveis infantil e fundamental. A carreira era quase unanimidade entre as estudantes que completavam o antigo ginásio. Atualmente, apesar de ainda serem minoria, os homens ocupam um espaço cada vez maior na educação infantil, e as mulheres, por sua vez, estão cada vez mais presentes no ensino médio e universitário. (Por Benigno Núñez Novo em: meuartigo.brasilescola.uol.com.br/)
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