Friburguenses "mofam" e sentem medo: previsão é de mais chuva nos próximos dias

Inmet emite alerta de “grande perigo”, válido até 10h deste sábado; Defesa Civil só atendeu 2 ocorrências
sexta-feira, 07 de janeiro de 2022
por Adriana Oliveira (aoliveira@avozdaserra.com.br)
A árvore caída sobre um caro no Bairro da Graça, em Olaria (Reprodução da web)
A árvore caída sobre um caro no Bairro da Graça, em Olaria (Reprodução da web)

Depois de uma primavera chuvosa, de dois feriadões chuvosos (Aparecida e Finados) e de um fim de ano também chuvoso (Natal e réveillon), os friburguenses terão mais alguns dias de… chuva, sem trégua. Pela previsão do Climatempo, o sol só deve reaparecer na próxima terça-feira, 11, mas o risco de chuva só está afastado para valer no domingo, 16.

O Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) emitiu nesta sexta-feira, 7, um alerta de “grande perigo” para grandes volumes de chuva na Região Serrana do Rio, válido até as 10h deste sábado, 8.  Segundo o órgão, há possibilidade de acumulados de  chuva superiores a 60mm por hora a 100mm por dia, grande risco de alagamentos e transbordamentos de rios e deslizamentos de encostas   em áreas de risco.

A madrugada de chuva intensa e constante fez muitos friburguenses perderem o sono, preocupados com a lembrança da tragédia de 2011, que completa 11 anos na próxima quarta, 12  Segundo a Defesa Civil Municipal, Nova Friburgo registrou nas 24 horas anteriores às 23h30 desta quinta-feira, 6, um volume médio de 33,9mm de chuva. Duas Pedras foi o bairro onde choveu mais: 41mm no período. O bairro Jardim Califórnia, no distrito de Conselheiro Paulino, foi onde choveu menos: 19,6mm. 

Apesar do tempo severo, a Defesa Civil de Friburgo só foi acionada (199) para duas pequenas ocorrências emergenciais, ambas sem vítimas. Na primeira, uma árvore caiu no Bairro da Graça, em Olaria, na esquina entre a Rua Primavera e a Avenida Julio Antônio Thurler, atingindo um veículo estacionado. A segunda  foi  uma pequena queda de barreira na RJ-150, no distrito de Amparo.

O ano começou sob a influência de uma  Zona de Convergência do Atlântico Sul (ZCAS), o canal de umidade que desce da Amazônia em direção ao litoral do Sudeste, provocando chuvas por dias seguidos. 

Como A VOZ DA SERRA já  noticiou, janeiro deverá ser mais chuvoso do que o normal.  Tudo por causa do fenômeno La Niña (resfriamento das águas do Oceano Pacífico), que  se estabeleceu na primavera de 2021 e continuará ativo durante todo o verão de 2022. Neste mês de  janeiro, o La Niña ajudará manter as chuvas acima da média sobre o Centro-Norte do país e abaixo da média na Região Sul.  Nas demais regiões, incluindo o Sudeste, a chuva deve ser regular e volumosa, com acumulados acima da média histórica.

Como A VOZ DA SERRA também alertou às vésperas do início do verão. a estação mais quente do ano  será marcada pela passagem de muitas frentes frias.

 

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TAGS: Clima