Fotos aéreas mostram caos também na parte externa do Raul Sertã

Imagens viralizaram na internet e comprovam que pacientes e funcionários são expostos a riscos
terça-feira, 01 de outubro de 2024
por Jornal A Voz da Serra
(Foto: Divulgação Internet)
(Foto: Divulgação Internet)

Imagens feitas por drone e que evidenciam a deterioração da estrutura externa do Hospital Municipal Raul Sertã viralizaram nos últimos dias na internet. As fotografias mostram que os problemas crônicos que a maior unidade de saúde pública da região Centro-Norte fluminense enfrenta vão muito além dos consultórios, enfermarias, laboratórios, cozinha e demais setores que carecem de melhorias urgentes. Telhados quebrados, paredes com reboco danificado e manchas de infiltrações, sem contar o mofo, dão um aspecto de horror às paredes externas e completamente desgastadas do hospital que deveria ser uma referência. 

O antigo Hospital Santo Antônio, hoje Raul Sertã, cresceu sem planejamento. Hoje funciona num aglomerado de “puxadinhos”. A estrutura deficiente expõe os usuários do Sistema Único de Saúde (SUS) e os funcionários a inúmeros riscos de contrair infecções. Ainda que a prefeitura tenha anunciado investimentos milionários na saúde nos últimos anos. A VOZ DA SERRA, inclusive, já denunciou inúmeras vezes a infestação de pombos em setores do hospital onde são amontoados centenas de documentos e processos em papel, cobertos por poeira e lixo, o que facilita a proliferação de doenças respiratórias em pacientes e funcionários. 

Membros da antiga gestão do Conselho Municipal de Saúde, destituída pela prefeitura, fazem denúncias recorrentes sobre as más condições da cozinha da unidade, que até hoje não teve uma definição por parte da prefeitura e continua sem funcionar. Com isso, a terceirização da alimentação do hospital gasta, todos os meses, milhões de reais dos cofres públicos. Tudo isso sem contar as más instalações de setores como o de urgência, onde há infiltrações nas paredes, piso e cadeiras quebradas. Em enfermarias, pacientes denunciam mofo e infiltrações, além da falta de itens básicos como lençóis, papel higiênico, etc. 

Na semana passada, durante um apagão de 40 minutos aproximadamente, os geradores do hospital não foram acionados quando o fornecimento de energia foi interrompido, causando muita apreensão aos enfermeiros e médicos, que estavam na unidade. Porém, a prefeitura informou que a manutenção dos equipamentos está em dia.

 

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