O prédio do antigo Serviço de Assistência Social Evangélica (Sase), na Avenida Júlio Antônio Thurler, no bairro Olaria, foi demolido no último domingo, 27. A ação realizada por uma empreiteira contratada pela prefeitura, com o auxílio de uma retroescavadeira, abre caminho para a realização de um grande sonho da população: a construção no local da futura Unidade de Pronto Atendimento (UPA) do bairro Olaria, em um terreno de 867 metros. A ação durou todo o dia e atraiu muitos curiosos.
Em suas redes sociais, o prefeito Johnny Maycon (PL) festejou a ação: A UPA de Olaria será mais um importante equipamento de urgência e emergência em nossa cidade, somando forças com a UPA de Conselheiro Paulino e o novo posto de urgência e emergência que está sendo construído no distrito de Lumiar. Juntos, esses equipamentos vão ajudar a desafogar o Hospital Municipal Raul Sertã e melhorar ainda mais o atendimento à população. O que hoje representa abandono, em breve será sinônimo de vida, acolhimento e cuidado para a população friburguense”, disse o prefeito. No entanto, ainda não há previsão para o início das obras de construção da UPA.
No último dia 11, A VOZ DA SERRA publicou reportagem anunciando a contratação do serviço de demolição do imóvel de quatro pavimentos e 817,50 metros de área construída que, por décadas, serviu ao Sase e estava abandonado há, pelo menos, 14 anos. O prédio foi desapropriado pela prefeitura no ano passado . A licitação para a demolição foi realizada em agosto de 2024 e estava orçada, à época, em R$ 1.061.996,49. A prefeitura, em redes sociais, sinalizou ter economizado cerca de R$ 500 mil no serviço.
Na época do anúncio da licitação, a Prefeitura de Nova Friburgo anunciou que para construir a nova UPA nos padrões das demais em funcionamento no estado, inclusive a do distrito de Conselheiro Paulino, pretende investir cerca de R$ 20 milhões. A prefeitura informou também que outros R$ 2,875 milhões foram gastos, em 2024, para a desapropriação do prédio que serviu ao Sase e encontrava-se vazio sendo objeto de denúncias recorrentes da população. Moradores reclamavam do acúmulo de lixo e entulho no imóvel e seu entorno, e que o espaço também servia como abrigo a pessoas em situação de rua e usuários de drogas.
O prédio funcionou como unidade de saúde com atendimentos prestados pelo Sase e a Secretaria Municipal de Saúde até janeiro de 2011. Posteriormente, por cerca de um ano e meio, serviu como abrigo temporário para pessoas que perderam suas casas na tragédia das chuvas daquele ano. Em seguida, foi definitivamente abandonado. Em meados de 2023, a prefeitura desapropriou o espaço com o objetivo de construir a UPA.
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