Cachorro ataca e fere pedestres na Avenida Alberto Braune

Em todos os casos reportados, vítimas passeavam com cães pequenos
quarta-feira, 23 de junho de 2021
por Adriana Oliveira (aoliveira@avozdaserra.com.br)
As mordidas no braço de Maria Helena (Arquivo pessoal)
As mordidas no braço de Maria Helena (Arquivo pessoal)

Um cachorro vira-lata preto, de porte médio, está atacando pedestres na Avenida Alberto Braune. O detalhe é que, em todos os casos reportados, as vítimas passeavam com cães pequenos. A subsecretária municipal do Bem-estar  Animal, Luciana Pires, enfatiza que o cachorro não é um dos cães comunitários que vivem hoje pelas ruas do Centro: estes são todos tranquilos e estão vacinados e vermifugados por uma protetora que os alimenta.

Um dos casos ocorreu com Maria Helena Cardoso de Jesus, de 60 anos, na tarde desta terça-feira, 22. Ela estava saindo de um banco, na altura do número 75, quando, do nada, o cão preto se aproximou e atacou o chihuahua Zorro, que estava com a mulher.

Ao tentar defender seu cãozinho, pegando-o no colo, Maria Helena foi mordida no braço, em diferentes partes. As dentadas do viralata deixaram ferimentos profundos. Socorrida pelo marido e por funcionários de lojas vizinhas, Maria Helena foi levada para um hospital particular e depois para o Raul Sertã e para o Posto de Saúde Sylvio Henrique Braune, no Suspiro, onde foi medicada com vacinas anti-rábica e antitetânica, além de antibióticos e anti-inflamatórios.

Funcionários de uma loja próxima ao banco confirmaram a história. “O cão avançou sobre o cachorrinho de repente e acabou atacando a senhora”, contou um deles.

No Raul Sertã, Maria Helena encontrou outra vítima: um homem atacado pelo mesmo cão, quando também passeava com seu cão, um yorkshire. No caso dele, o ataque ocorreu nas proximidades de uma grande loja de eletrodomésticos, na altura do número 43.

Outra vítima foi Natália Queiroz, também dona de um yorkshire que terminou mordido pelo cachorro preto na noite de segunda, 21, também perto do número 43. Ela foi salva pelo agasalho: “Ele me mordeu no braço também, mas o casaco me salvou”, contou.

O que diz a prefeitura

A subsecretária municipal do Bem-estar  Animal esteve no local  e verificou que o cão tem atitudes territorialistas e só ataca quando vê outros cães. Segundo Luciana Pires, o animal  nunca foi visto antes no Centro e teria dono. O cão teria seguido seu dono ainda nesta terça e não foi mais localizado. 

"Tem vários cães que foram abandonados em diversos bairros e não têm culpa disso. São mansos e queridos por todos, a ponto de as pessoas tirarem fotos com eles. Esse cachorro que ataca nunca foi visto ali. Ele tem dono", disse Luciana.

A subsecretária acionou o Corpo de Bombeiros e também os responsáveis pelo abrigo conveniado com a Secretaria de Serviços Públicos, o Combina. Pelas redes sociais, a Subbea tentou localizar o tutor do cão para notificá-lo e determinar que o mantenha preso em casa. 

E o Castramóvel?

Questionada  sobre o Castramóvel, a Subbea informou que "recebeu do governo anterior um equipamento vazio, sem documentos, sem planejamento, sem ações, sem projetos, sem equipamentos, sem insumos, sem equipe, sem nenhum trabalho iniciado e sem nenhum comprometimento com o verdadeiro bem-estar animal. “Finalmente temos hoje um prefeito que respeita, ouve, trabalha e está fazendo de tudo para que tão logo os trabalhos no Castramóvel sejam iniciados. Contudo, qualquer pessoa de bom senso sabe bem que um Castramóvel não é e jamais será a opção ideal para as demandas de uma cidade como a nossa, mas, já que ele foi adquirido de uma forma afobada e sem planejamento algum, resta para o atual governo colocá-lo para funcionar. Para isso, a pasta está promovendo várias reuniões sobre pautas importantes e necessárias ao bem-estar dos animais", informou em nota. 

Neste momento, está sendo elaborado um Termo de Referência que seja transparente e legal para utilização do Castramóvel.

 

 

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