A Comissão de Finanças, Orçamento, Tributação e Planejamento (CFOTP) da Câmara Municipal se disponibilizou para a realização de oitivas na tarde desta quarta-feira, 10, com o prefeito Renato Bravo, o secretário de Finanças, Planejamento, Desenvolvimento Econômico e Gestão, Sérvio Túlio Santos do Lago, a controladora-geral do Município, Elizabeth Righetti Morais, e o procurador-geral do Município, Ulisses da Gama.
No entanto, ninguém compareceu, informa a coluna do Massimo desta quinta-feira, 11.
A interpretação evidente é a de que o Palácio Barão de Nova Friburgo já não tem mais qualquer esperança de conseguir os 14 votos necessários para reverter o parecer do TCE-RJ, nem tampouco demonstra ter argumentos para isso, e aposta todas as suas fichas num esforço cada por alegar à Justiça que não teve direito a ampla defesa.
Uma alegação, por sinal, que fica bastante fragilizada a partir de episódios como este, quando um espaço para a apresentação de eventuais argumentos não foi aproveitado.
Tudo indica que mesmo vereadores da base de governo devem votar contra a aprovação das contas, possivelmente já na semana que vem.
A verdadeira avaliação de suas posturas, contudo, deve ser feita a seguir, diante do que farão (ou não farão) a partir da eventual rejeição das contas.
Porque é evidente que a Câmara terá de se posicionar formalmente a esse respeito, sob pena de ser incoerente.
Presenças
Em tempo: compareceram presencialmente às oitivas os vereadores Professor Pierre, Alcir Fonseca e Marcinho Alves (respectivamente presidente e membros da CFOTP), Nami Nassif e Johnny Maycon.
Remotamente também participaram os vereadores Marcio Damazio, Zezinho do Caminhão e Christiano Huguenin.
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