Ano novo, vida nova?

Tempo de refletir sobre o tipo de pessoa queremos ser e o que queremos alcançar
sexta-feira, 26 de janeiro de 2024
por Jornal A Voz da Serra
(Foto: Freepik)
(Foto: Freepik)

A cada início de ano é o momento para fazer mudanças e tomar decisões para melhorar a saúde, a renda, progredir na profissão, fazer planos para o curto e médio prazos, investir no bem-estar. A passagem de ano sempre gera expectativas de sonhos se tornarem realidade, ainda que, sendo algo realista, se prepare para que nem tudo se concretize. 

Mas, não tem jeito, o roteiro de metas se repete: todo mundo quer ter sucesso, ser feliz, realizar-se. Mas o que isso de fato significa? Muitas vezes, na pressa de conseguir o que queremos, deixamos escapar sinais, não prestamos a devida atenção a alguns prenúncios, e acabamos surpreendidos por acontecimentos inimagináveis, como a pandemia de covid-19, em 2020, por exemplo. É a vida acontecendo, independente de nossos planos, posto que ela não é afeita aos nossos desejos.

Superados períodos dramáticos como esse de 4 anos atrás, nos voltamos para questões cotidianas, e importantes, como viver mais e melhor, e se dedicar aos outros também. Refletir sobre o que gostaríamos de alcançar e que tipo de pessoa desejamos ser nos próximos 12 meses. Embora boa parte de nós planeje definir metas para 2024, cumpri-las é outra questão.

Nos últimos anos, pesquisas revelaram que entre 17% e 45% de nós abandonamos essas tentativas já no primeiro mês. E a maioria das pessoas desiste de suas resoluções no meio do ano, de acordo com um estudo. Já os americanos foram um pouco melhores no cumprimento de suas resoluções no ano passado, com apenas 16% das pessoas desistindo antes do final do ano, segundo sondagem recente do YouGov.

Essas falhas podem levar ao que alguns psicólogos descrevem como um ciclo anual de "síndrome da falsa esperança". Em vez disso, há algumas evidências de que talvez seja melhor definir metas mais alcançáveis. 

Estudos sugerem que objetivos realistas, específicos e onde o sucesso pode ser facilmente medido tendem a ser mais fáceis de cumprir do que aqueles abstratos ou focados em evitar algo, como deixar de fumar ou de beber, de emagrecer, de fazer um curso, de se livrar do que não nos faz bem.

Para ajudar a decidir em que focar, confira estas sugestões. E concentre-se:

  • No seu sono — evite luzes fortes duas horas antes de dormir ou olhar o telefone antes de dormir; 

  • No seu corpo — se você é inquieto, é hora de aproveitar aqueles movimentos distraídos, como bater o pé, balançar o joelho ou mexer os dedos, que podem queimar uma quantidade surpreendente de calorias e ajudar a reduzir o estresse;

  • Em sua mente — converse com um estranho, abrace o caos da vida. Todas essas coisas podem ajudá-lo a se sentir mais feliz e mais resiliente, segundo a ciência. Tente algo novo, desafiando-se, aprendendo uma nova habilidade para aumentar a plasticidade cerebral, o que ajuda a mente a se adaptar e se reconectar.

  • Em seus relacionamentos — ter amigos faz bem, eles podem estimular seu sistema imunológico, melhorar sua saúde cardiovascular e fazer você se sentir mais feliz;

  • No que você come — dezembro, janeiro, fevereiro, raramente são meses propícios para contagem de calorias ou moderação, e com razão. Natal, réveillon, férias, carnaval, são datas convidativas para exageros. Não é de surpreender que tantos de nós comecemos o novo ano com esse tema, a comida, na cabeça;

  • No seu condicionamento físico — exercícios podem ajudar a aumentar a força, queimar gordura e melhorar a saúde mental. Mas não vale a pena ficar obcecado em atingir a meta de 10 mil passos por dia – alguns estudos sugerem que um número menor (menos de 5 mil por dia em alguns casos) pode ser suficiente para melhorar a saúde;

  • Nos seus hobbies — embora ter alguns momentos ociosos para deixar sua mente vagar possa trazer benefícios surpreendentes, algumas pessoas fazem de tudo para se livrar do tédio. Pessoas que se entediam facilmente podem ser sugadas por comportamentos viciantes, como o uso compulsivo de celulares, e essa característica tem sido associada a uma maior suscetibilidade a uma série de problemas de saúde mental. 

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