Estado do Rio pode ter prejuízo de R$ 830 milhões com tarifaço de Trump

Projeção é da Firjan que defende intensificação de negociações em busca de solução entre os Estados Unidos e o Brasil
sexta-feira, 25 de julho de 2025
por Jornal A Voz da Serra
(Foto: José Cruz Agência Brasil)
(Foto: José Cruz Agência Brasil)
O Estado do Rio de Janeiro poderá ter um prejuízo de R$ 830 milhões caso se confirme a implementação de medidas tarifárias, na ordem de 50%, a serem aplicadas pelo governo dos Estados Unidos, a partir da próxima sexta-feira, 1º de agosto. Os dados foram validados pela Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (Firjan) a partir de um levantamento produzido pelo Cedeplar, da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), que avaliou os impactos no país e em estados das regiões Sul e Sudeste.

Pelo menos, 48 municípios fluminenses podem ser severamente atingidos em suas economias
De acordo com a Firjan, o Estado do Rio de Janeiro é o segundo maior estado exportador para os EUA, ficando atrás apenas de São Paulo. Em 2024, o Rio importou R$ 8,9 bilhões dos Estados Unidos; e exportou R$ 7,4 bilhões.

A principal pauta exportadora do Rio para os EUA são petróleo bruto e aço. Em relação aos empregos formais diretos, a indústria de petróleo e gás emprega aproximadamente 40 mil pessoas no estado. Já a metalurgia possui 48 mil postos de empregos diretos.

Ainda segundo a Firjan, pelo menos 48 municípios fluminenses poderão ser atingidos pelo tarifaço norte-americano. Entre os mais prejudicados com a medida estão a capital, Rio de Janeiro, além de Duque de Caxias, na Baixada Fluminense; São João da Barra e Macaé, no norte, e Volta Redonda, no sul do estado.

“A Firjan vê com grande preocupação a possível implementação das medidas e defende a intensificação do diálogo, da negociação em busca de uma solução satisfatória para ambos os lados. Essa imprevisibilidade é prejudicial para todos, principalmente para as pequenas e médias empresas fluminenses. Também defendemos a postergação do prazo de negociação para obter o acordo entre as duas partes, se necessário”, diz o presidente da federação, Luiz Césio Caetano.

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