Greve dos auditores fiscais completa seis meses

Paralisação gera prejuízo bilionário aos cofres públicos e afeta entrega de encomendas
segunda-feira, 02 de junho de 2025
por Jornal A Voz da Serra
(Foto: Freepik)
(Foto: Freepik)

Os auditores fiscais da Receita Federal completaram 180 dias em greve. Segundo o Sindicato dos Auditores Fiscais da Receita (Sindifisco Nacional), a paralisação gera prejuízos bilionários aos cofres públicos, já que R$ 14 bilhões em transações tributárias deixaram de entrar no Orçamento da União. Depois que um auto de infração se torna dívida ativa — após o trânsito em julgado — algumas cobranças podem ser feitas pela Receita Federal. Normalmente, essas dívidas envolvem condições especiais para acelerar o pagamento do tributo.

A equipe que é responsável por essa negociação (chamadas de transações tributárias) está em greve. Esses R$ 14 bilhões eram dívidas em fase final de negociação e os valores já estavam prestes a entrar nos cofres públicos, mas a negociação está parada.

Greve na Receita

  • Os auditores fiscais da Receita estão em greve desde novembro do ano passado, por reajuste salarial.

  • Além do impacto fiscal, as operações padrão, conhecidas como “operações tartaruga”, afetam a entrega de encomendas.

  • Segundo o Sindifisco, há cerca de um milhão de remessas que estão aguardando liberação nas aduanas em todo o Brasil.

Negociação travada

Na semana passada, uma assembleia convocada pelo Sindifisco Nacional rejeitou a primeira proposta apresentada pelo Ministério da Gestão e Inovação (MGI) para o reajuste do vencimento básico. Cerca de 95% dos votos foram contra a proposta.

Os servidores alegaram que a proposta não contempla toda a categoria e apresenta um reajuste “sensivelmente inferior” ao negociado com outras carreiras do serviço público. Outro ponto questionado pelos auditores fiscais é que o pagamento seria feito apenas no segundo trimestre de 2026, diferente de outras categorias do serviço federal, que já recebem neste ano.

Agora, o Sindifisco Nacional irá formalizar o resultado da assembleia nacional e espera que uma nova etapa da negociação com o MGI seja realizada o mais breve possível. O vencimento básico da categoria está congelado desde 2016, com exceção dos 9% de reajuste concedido em 2023 para todas as carreiras. (Portal Metropoles

 

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