Acreditar ou não num plano para matar Jeca, Joca e Alexandre de Moraes

Max Wolosker

Max Wolosker

Economia, saúde, política, turismo, cultura, futebol. Essa é a miscelânea da coluna semanal de Max Wolosker, médico e jornalista, sobre tudo e sobre todos, doa a quem doer.

quarta-feira, 27 de novembro de 2024

Como sempre acontece em regimes de esquerda, seus manipuladores não descansam enquanto não plantam chifres em cabeça de cavalo. Quando existe alguém que tenha credibilidade, seja uma pessoa correta e disposta a colocar o país nos eixos, anda mais se se transforma em líder incontestável, aí que as hienas têm mais sede de sangue. É o caso do tão propalado golpe de estado, perpetrado pela direita brasileira, após a derrota marota de Bolsonaro nas eleições de 2022. É uma história fantasiosa demais para ser crível, mais parecido com um dramalhão mexicano, onde as desgraças são uma constante.

Golpe com muitas pessoas envolvidas, com muitos papéis circulando, sendo impressos, muitas vezes, dentro do palácio do Planalto, onde não existe privacidade alguma mais parece uma coisa irreal do que a verdade incontestável. Agora se o objetivo número um é o de afastar de vez a pessoa de Jair Bolsonaro, da cena política tupiniquim e de denegrir mais ainda o exército com seus atuais generais escarlates, em particular e as forças armadas brasileiras no geral, o objetivo está sendo atingido.

O propalado sequestro do membro do STF, Alexandre de Moraes, parece mais fruto de uma inteligência fértil do que um ato que possa ser efetuado de maneira objetiva. Segundo relatos divulgados, as peças já estavam todas distribuídas, todos a postos e, de repente, não mais do que de repente, o plano foi abortado. Um dos elementos chave não conseguiu pegar um táxi e o momento escolhido escorreu pelo ralo.

Jeca (Lula) e Joca (Alkimin) seriam envenenados não com arsênico, método mais demorado, talvez com cicuta (Veneno de Sócrates: Sócrates foi condenado à morte e obrigado a beber um chá de cicuta) de efeito quase instantâneo. Mas, como isso seria feito? Com sósias infiltrados dos atuais cozinheiros do presidente e vice-presidente nos palácios do Alvorada e do Jaburu que lhes preparariam um delicioso chá da planta venenosa, para ser consumido antes de irem dormir?

É tudo muito fantástico ainda mais que o número de pessoas indiciadas, trinta e seis no total, fazem crer que esses são os verdadeiros traidores da pátria, tendo Bolsonaro como o Joaquim Silvério dos Reis do século 21. Ainda mais que muita coisa que veio à tona foi fruto da delação premiada do Ten.Coronel Mauro Cid, ex ajudante de ordens do então presidente Jair Bolsonaro. Muitas vezes, para salvar a pele pode-se hipertrofiar a delação, principalmente se o assunto vai de encontro ao que os inquisidores querem ouvir.

Como desde o momento em que assumiu a presidência da república e, mais ainda, depois que passou o cargo Bolsonaro sofre uma perseguição ferrenha do STF, da Polícia Federal e da imprensa comprada desse país, fica difícil acreditar naquilo que é divulgado diariamente nos jornais escritos e televisivos do Brasil. Aliás, falsas notícias ou notícias pré-fabricadas de interesse nacional é o que mais se vê na mídia dos países comunistas.

Resta a nós, pessoas que quando leem meditam sobre o que está sendo informado, acostumados a decifrar o que se esconde nas entrelinhas, a aguardar os acontecimentos e como os fatos se desenrolarão daqui para frente. Trinta e seis pessoas entre civis e militares foram indiciados e cabe agora à PGR aceitar ou não a denúncia. Pode pedir novas sindicâncias, não dar provimento aos fatos ou, simplesmente, aceita-los, o que ao meu ver é o mais provável. Sendo aceito todos irão a julgamento por atos antidemocráticos. Aguardamos ansiosamente às cenas dos próximos capítulos.

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