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Títulos bancários
Gabriel Alves
Educação Financeira
Especialista em finanças e sócio de um escritório de investimentos, Gabriel escreve sobre economia, finanças e mercados. Neste espaço, o objetivo é ampliar a divulgação de informações e conhecimentos fundamentais para a nossa formação cidadã.
Investir é obter retorno proveniente de alguma atividade. No mundo das finanças, investir é multiplicar seu patrimônio. Para isso, é claro, existem diversas possibilidades de alocação no mercado financeiro: ações, fundos imobiliários, títulos corporativos e, o mais comum, títulos bancários. Estes, por sua vez, fazem parte do cotidiano da população brasileira e o produto mais popular é a caderneta de poupança. Mas hoje a caderneta não será pauta. A propósito, você já a conhece como um produto ruim, certo?
Para darmos continuidade ao assunto, portanto, será necessário – antes de definirmos alguns parâmetros para alcançarmos bons investimentos – compreender o porquê de você ser remunerado pelo seu dinheiro ao investir em títulos bancários. Ao comprar estes papéis, você formaliza um depósito em instituição financeira e se torna financiador das atividades bancárias desta instituição, possibilitando recursos para viabilizar o desenvolvimento de produtos de crédito que, posteriormente, geram receita ao banco e este vai remunerar seus investidores pelo valor alocado em seus títulos. Este processo acontece na caderneta de poupança e também nos CDB, LCI, LCA, LF etc.
Com a dinâmica da jornada de capital esclarecida, é hora de definirmos o que pode ser uma boa aplicação para os seus objetivos: entender taxas de retorno, parâmetros de resgate do dinheiro e as seguranças e garantias envolvidas.
• Rentabilidade - É a partir da taxa Selic que são estabelecidos os parâmetros de taxas de emissão neste mercado. A remuneração do investidor, por sua vez, já é definida previamente no ato da contratação: você sabe exatamente quanto vai receber no final do período.
Existem, entretanto, diferentes possibilidades de taxas; podendo ser atreladas a inflação (IPCA), juros (CDI) ou, simplesmente, prefixadas (taxas nominais). Saiba como escolher o que se encaixa melhor em diferentes cenários.
• Liquidez - Assim é denominado o tempo necessário para transformar um ativo em dinheiro. Nos títulos bancários, liquidez é o prazo de vencimento de um produto. Lembre-se, um produto com liquidez de dois anos – por exemplo – só terá sua rentabilidade contratada garantida na data de vencimento. O resgate antecipado pode resultar em perdas.
• Segurança - Ao escolher o produto mais adequado às suas necessidades, lembre-se que alguns títulos específicos – como caderneta de poupança, CDB, LCI e LCA – contam com a garantia do FGC (Fundo Garantidor de Crédito) protegendo até R$ 250mil por CPF em cada instituição financeira emissora, limitando a R$ 1milhão a cada quatro anos.
Investir para colher frutos no futuro é importante e você sabe disso, mas executar esta atividade com consciência é fundamental para garantir sua boa experiência no mercado financeiro.
Gabriel Alves
Educação Financeira
Especialista em finanças e sócio de um escritório de investimentos, Gabriel escreve sobre economia, finanças e mercados. Neste espaço, o objetivo é ampliar a divulgação de informações e conhecimentos fundamentais para a nossa formação cidadã.
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