A atual bicampeã do Carnaval friburguense sempre teve esperança de retornar para a avenida e não parou os trabalhos. “Foi tudo diferente. Muitas restrições, incertezas. Até janeiro desse ano, não sabíamos se teríamos o Carnaval. Mas a gente continuava tocando o trabalho. Durante o período de pandemia em que havia liberação, nossa equipe, mesmo reduzida, trabalhou. Sempre que possível mantivemos o barracão e ateliê funcionando. A gente vai com um desfile da mesma qualidade, empolgação, alegria e confiantes”, disse Guto Guimarães, diretor de Carnaval.
- Nome: Grêmio Recreativo Escola de Samba Vilage no Samba
- Bairro: Vilage
- Fundação: 23/09/1948
- Cores: Verde e Branco
- Símbolo: Águia
- Títulos: 26 (atual bicampeã do Carnaval)
- Presidente: Joilter Sá Marques (Jotinha)
- Diretor de Carnaval: Guto Guimarães
- Enredo: O Som do Sertão
- Compositores: Jeferson Lima, Rogerinho Sancho, Guto Guimarães, Marlon Caeteano, Adonai e Coreia
- Carnavalesco: Comissão de Carnaval
- Comissão de Frente: Monara Costa e Eduardo Bueño
- Intérprete: Monstrinho
- Mestre de Bateria: Negrety
- Ritmistas: 110
- Rainha de Bateria: Helen Santos
- Mestre-sala e porta-bandeira: Lucas Araújo e Liana Amaral
- Componentes: 900
- Carros Alegóricos: 04
- Alas: 18
- Colocação em 2020: 1º lugar
- Ordem do desfile 2022: 4ª escola
Samba enredo: “O Som do Sertão”
Galo cantou na aurora
Trilha sonora do interior
O sol raiou, sabiá trinou
Num doce cenário de esplendor
Do manso regato, a melodia
O tom vem do mato, em sinfonia
Abrindo a porteira, um sonho no olhar
Levar bem longe o som do meu lugar
Chora viola, nesse meu abraço
Em cada passo por esse mundão
Guardo a saudade lá da minha serra
O “cio da terra” era inspiração
Viola chora num acorde dolente
“tocando em frente” nessa solidão
Eu sou vaqueiro, um peão amante
“boiadeiro errante” de bom coração.
Nessa longa estrada da vida
Ajuntei as “ferida” no meu caminhar
Fui pirapora, nossa senhora
Em “romaria” pedi pra me abençoar
Fiz poesia em cada canção
Do “rancho fundo” ao “luar do sertão”
Rompi barreiras, ganhei cidades
Contando em causos a simplicidade.
Cantei o amor, quando a dor veio, enfim,
Numa “nuvem de lágrimas”, desaguar no jardim
Cantei o amor, foi-se embora a tristeza
“evidências”, certeza, que alguém pensa em mim.
A minha vila é sertaneja na raiz!
É caipira, é mais feliz!
Moda de samba com cavaco e violeiro
Berrante, tantã, sanfona e pandeiro
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