A maternidade marca um antes e um depois na vida de uma mulher. De pronto, é preciso buscar dentro de si, força e equilíbrio para se adaptar e tentar viver, de forma positiva, esta nova fase, tão desconhecida e cheia de emoções.
O nascimento de um filho é uma etapa da vida repleta de alegrias e de estresses quase em partes iguais. Implica um rompimento importante com aquele “eu” a que você estava acostumada, e o nascimento de um novo papel: o de mãe. Tanta coisa muda com a maternidade…
De todos os tipos de amor, talvez o da mãe seja o mais poderoso. Ele brota de forma instantânea e com a conexão entre dois corpos e duas almas. Amor de mãe é incondicional e eterno.
O instinto de proteção maternal aflora no mesmo instante em que a gravidez é revelada, perdura ao longo de nove meses… e pelo resto da vida. E mesmo sem ver o bebê, sentimos que ele é o nosso bem mais precioso do mundo.
Como podemos amar tanto uma pessoinha da qual nada sabemos? Simples: esse ser faz parte de nós mesmas. Preenche um espaço antes desconhecido e nos inunda de ternura, nos transforma, nos faz enxergar toda a sua (e a nossa) fragilidade.
Aos poucos vamos acolhendo esse novo papel com grandes expectativas. O fato de ter que assumir responsabilidades que antes não tínhamos, como diferentes interesses e sentimentos, pode ser, ou é mesmo, angustiante. Como em qualquer circunstância da vida, quando se inicia uma jornada — e, pela primeira vez —, a caminhada exige que você vá se adaptando à medida que avança.
É verdade que os bebês procuram sobreviver, e é por isso que nascemos dotados de certas estratégias que levam os adultos a querer nos cuidar e proteger. Mas não é assim que funciona a relação com a mãe. Com ela, o vínculo vai além do instinto de sobrevivência do bebê. Pelo simples fato de que uma relação saudável, baseada nesse amor incondicional, no carinho e respeito, ajuda a ter filhos felizes.
Ao assumir o papel de mãe, renunciamos a alguns planos, ou, no mínimo, os adiamos, ao mesmo tempo em que nos reinventamos em muitos aspectos. No entanto, é saudável, e desejável, dedicar parte do nosso dia a dia a nós mesmas, para evitar relegar a segundo plano a nossa própria identidade. Os filhos, nesse caso, também agradecem.
Desde já, um Feliz Maio para as Mães!
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