As transformações que a maternidade provoca

Sendo sempre realistas, devemos fazer o possível para nos preservar e não nos desviarmos do caminho que nos leva a transitar por esse “novo mundo”
sexta-feira, 30 de abril de 2021
por Jornal A Voz da Serra
(Foto: Pexels/Caleb Oquendo)
(Foto: Pexels/Caleb Oquendo)

Ser mãe também significa estar disposta a se reinventar sempre que necessário, enfrentar o que vier pela frente, aceitar desafios, mesmo com todos os medos que possamos ter. E aproveite o medo para criar coragem. Quanto a planos, projetos ou histórias incompatíveis com esse momento tão esperado, simplesmente, renuncie. Porque tudo muda com a maternidade.

Mas essa renúncia não significa que você decidiu descartá-los, mas que apenas optou por adiá-los. Ou não. Afinal, você está abrindo espaço para um “novo eu”, embora mantendo a mesma identidade. Essa nova “gestação” vai provocar mudanças significativas em alguns hábitos rotineiros cultivados antes da maternidade. Confira alguns deles:

Relações sociais

Os amigos estão entre os componentes da vida que mais são afetados quando a maternidade começa. A menos que a maioria das amigas tenha filhos na mesma época e que todas sejam obrigadas a assumir um novo papel, o mais comum é que ocorram mudanças.

Os planos dificilmente permanecem os mesmos. O tempo não é mais como era antes da maternidade e, portanto, há menos disponibilidade para certos programas, como viagens, festivais ou saídas noturnas até altas horas da madrugada.

Os desejos e a motivação também mudam. O habitual é que a mãe se sinta muito cansada na maior parte do tempo e que, quando ela tem um tempo livre, queira descansar.

As mães começam a se relacionar com outras mães. Com esses grupos, elas têm mais interesses em comum, mais assuntos para conversar e, além disso, as crianças podem brincar umas com as outras. Isso não significa abandonar as amizades anteriores. 

Vida profissional

A conciliação continua sendo uma utopia. Quando a maternidade entra em cena, nasce junto uma nova profissional. As exigências da amamentação e da disponibilidade para o bebê complicam a conciliação entre trabalho e cuidados com o bebê.

Portanto, muitas mulheres se veem forçadas a renunciar ao emprego e a abrir mão da carreira, pelo menos temporariamente. Outras não renunciam, mas ficam imersas em um tsunami de estresse e ansiedade diário. De qualquer forma, é inegável que a vida profissional muda muito com a maternidade.

Cuidados pessoais

Essa questão fica quase completamente relegada ao bebê. O bem-estar físico ou pessoal não é mais um assunto tão importante quanto costumava ser antes. É muito normal que a mãe não se sinta tão atraente, já que a falta de tempo faz com que esse tipo de cuidado fique em segundo plano. Além disso, as consequências da própria gravidez e do parto fazem com que muitas mulheres observem as modificações de seu corpo.

Descanso e lazer

Se antes a pessoa chegava em casa do trabalho, tomava um banho, ficava confortável e assistia a uma série na Netflix, isso acaba quando ela se torna mãe. Há outro ser para cuidar, limpar, vestir, divertir, alimentar e colocar para dormir.

O lazer, como já citamos, também é diferente. Os programas se tornam muito mais descontraídos, geralmente em horários mais cedo e com pessoas que estão vivendo o mesmo momento, o da maternidade, com as quais têm afinidades.

Casamento

O casal se torna, em grande parte, uma “equipe de cuidadores”. Isso vai acontecer, mas é necessário se forçar a ter momentos sozinhos e íntimos. No entanto, o contexto do casal não é mais o mesmo: é mais difícil sair para jantar sozinhos, ter conversas sem interrupção ou encontrar tempo para manter relações sexuais.

Além disso, o casal fica subitamente imerso em um ambiente de pediatras, fraldas, brinquedos, passeios… que o força novamente a se reinventar e a assumir novas responsabilidades.

Identidade

É preciso saber claramente o que, quem e como somos, ou seja, a nossa identidade deve ser resguardada. Na medida das nossas possibilidades, e sendo sempre realistas, devemos fazer o possível para nos preservar e não nos desviar do caminho que nos leva a transitar por esse “novo mundo”.

 

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