O condomínio Terra Nova vai virar documentário, em breve disponível em plataformas de streaming, revela Wanderson Nogueira na sua coluna "Observatório". O local, nascido após a tragédia climática de 2011, juntou identidades e histórias de famílias que perderam pessoas e casas e se viram obrigadas a morar no novo grande condomínio, convivendo com realidades tão distintas.
Mas é na perspectiva das mudanças climáticas, cujos um de seus efeitos é o refúgio, que Bernardo Dugin traça um de seus mais novos projetos em sua dupla estreia de direção cinematográfica. Terra Nova é uma delas e a outra é Cinquentânias.
Aliás, o ano de 2021 está a todo vapor para o jovem talento friburguense. Bernardo Dugin tem além do documentário Terra Nova, a adaptação teatral para o vídeo Cinquentânias, grava participação em uma novela da Record e está na Netflix e Amazon Prime com participações em um filme e um seriado, respectivamente.
O documentário Terra Nova colheu inúmeros depoimentos de moradores, cujas histórias se entrelaçam no roteiro desenhado pela também friburguense Laiane Tavares, que divide a direção com Bernardo Dugin.
Destaque importante é que, para essa produção, Bernardo está utilizando quase toda a mão de obra de profissionais de Nova Friburgo. O mesmo se repete nas filmagens de Cinquentânias. Assim, Bernardo valoriza a prata da casa e ajuda o mercado local que passa ainda por sérias dificuldades por conta da pandemia.
Cinquentânias começou como uma experiência de teatro virtual, ao vivo, inspirada e também vítima das imposições do isolamento social da Covid-19. Agora, ganhará uma versão cinematográfica ou teleteatral, dirigida pelo ator e produtor Bernardo Dugin, tendo no elenco as atrizes Cil Corrêa (Tânia), Cyomara de Paula (Caetânia) e Tânia Noguchi (Betânia).
A trama, escrita pela atriz Rebecca Noguchi, conta a história de três irmãs que em meio à pandemia aprendem a conviver apenas através das chamadas virtuais feitas pelo celular, até que uma delas desaparece em seu aniversário de 50 anos.
Tanto o documentário Terra Nova, como a experiência teatral Cinquentânias foram vitoriosas em concorrências públicas da lei de incentivo Aldir Blanc, promovida pela Secretaria estadual de Cultura.
Bernardo Dugin está envolvido ainda nas gravações de uma novela. Seu personagem e sua entrada no folhetim da Record, no entanto, ainda não podem ser revelados.
O ator friburguense pode ser visto ainda no filme brasileiro “M8 - Quando a morte socorre a vida”, que estreou na Netflix, na semana passada. O longa, dirigido por Jeferson De (Bróder) e protagonizado por Juan Paiva, discute racismo e o conflito social na cidade do Rio de Janeiro.
Na trama, Maurício (Paiva) acabou de ingressar na renomada Universidade Federal de Medicina. Na sua primeira aula de anatomia ele conhece M8, o cadáver que servirá de estudo para ele e os amigos. Daí vem uma jornada permeada de mistério e realidade com o sumiço do corpo. Bernardo faz uma participação no longa como namorado de um dos estudantes. O elenco conta com nomes como Lázaro Ramos, Zezé Motta, Ailton Graça, Rocco Pitanga e Léa Garcia.
Para completar essa diversidade de trabalhos, o friburguense nos dá ainda mais orgulho na série “Brasil Imperial”, já disponível na Amazon Prime. A série retrata a vinda da família real para o Brasil, a herança cultural e política que foi trazida para o nosso país, além da mudança de status da antiga colônia portuguesa. São dez episódios. Bernardo Dugin interpreta o Lorde Chamberlain, um inglês que vem negociar o fim da escravidão no Brasil.
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