Prezados leitores

Max Wolosker

Max Wolosker

Economia, saúde, política, turismo, cultura, futebol. Essa é a miscelânea da coluna semanal de Max Wolosker, médico e jornalista, sobre tudo e sobre todos, doa a quem doer.

quarta-feira, 19 de agosto de 2020

Conforme informei aqui em uma coluna publicada em fevereiro deste ano, tomei um tombo quando caminhava, no final da Via Expressa, no Cônego, em virtude de uma falha no calçamento daquela via. Aliás, ruas e calçadas de Friburgo estão em lastimável estado, em função do desgoverno atual que certamente vai tentar a reeleição, na certeza de que os eleitores dessa cidade há muito desaprenderam como votar.

Por causa desse tombo rompi três ligamentos do ombro direito, um caso tipicamente cirúrgico, mas que ficou em compasso de espera, pois com a pandemia da Covid-19, as cirurgias eletivas ficaram suspensas por um bom tempo. Agora, com o processo de flexibilização em curso, meu ortopedista conseguiu um horário para mim e, nesta terça-feira, 18, eu finalmente vou conseguir reparar a ruptura desses tendões.

A cirurgia em si não é complicada, feita por vídeo laparoscopia e o período de internação, se tudo correr bem é de menos de 24 horas. O problema, e isso me deixa preocupado, é que a anestesia será geral e serei entubado porque será necessário uma dose alta de relaxante muscular para facilitara vida do cirurgião e, sem respiração assistida, o pulmão não funcionaria. Se por um lado a cirurgia não é tão complicada, por outro o pós-operatório é composto de uma imobilidade da articulação do ombro por 40 dias, seguido de pelo menos dois meses de fisioterapia, a fim de que a mobilidade e os movimentos do braço se normalizem. Com o braço direito na tipoia e só usando o braço esquerdo vou virar canhoto na marra.

Assim sendo, tirarei umas férias de 15 dias, uma semana para cicatrização e eliminação do trauma cirúrgico e mais uma semana, para me exercitar e conseguir digitar a contento, com o braço esquerdo. Creio que é apenas uma questão de treinamento, mas não quero assumir um compromisso com o jornal e depois não poder cumprir. Assim, em teoria, ficarei afastado do dia pelo menos até o dia 2 de setembro. Se por acaso não conseguir me virar com uma mão só, terei de estender o tempo de ausência, mas, como o ser humano tem a capacidade de a tudo se adaptar, creio que em breve estarei de volta. Aliás, tempo é o que não me vai faltar, pois terei de ficar mais tempo em casa. Oh vida!. Oh destino! Quarentena por causa do vírus chinês e agora por causa do tombo. Ninguém merece, mas vida que segue.

Deixo aqui um grande abraço para todos, tomem cuidado quando andarem pelas ruas dessa cidade tão maltratada por prefeitos inconsequentes, que prometem tudo na campanha, sabedores de que como não existe, a nível do regime democrático, uma maneira de serem cobrados pelo mau desempenho, se lixam para os eleitores.

Rezem por mim e até breve, se Deus quiser.

Publicidade
TAGS:

Max Wolosker

Max Wolosker

Economia, saúde, política, turismo, cultura, futebol. Essa é a miscelânea da coluna semanal de Max Wolosker, médico e jornalista, sobre tudo e sobre todos, doa a quem doer.

A Direção do Jornal A Voz da Serra não é solidária, não se responsabiliza e nem endossa os conceitos e opiniões emitidas por seus colunistas em seções ou artigos assinados.