Um decreto em vigor assinado pelo governador Wilson Witzel determina o isolamento social e proíbe o funcionamento de vários setores e serviços da economia fluminenses, tudo para tentar conter o avanço da pandemia do coronvírus. Embora representantes de vários desses setores tenham apelado medidas de flexibilização ao Governo do Estado, ainda não há previsão de data para instalação do Plano Estadual de Reabertura Planejada. Essa definição ocorrerá após a avaliação contínua de casos, especialmente na capital e nos municípios da Baixada Fluminense.
O governador Wilson Witzel se reuniu por videoconferência, na última quinta-feira, 23, com os secretários estaduais de Saúde, Edmar Santos, e de Desenvolvimento Econômico, Energia e Relações Internacionais, Lucas Tristão, para discutir o plano de reabertura progressiva da economia do Estado do Rio de Janeiro. Novas reuniões serão realizadas nos próximos dias e ainda não há um prazo definido para o fim do isolamento.
O Governo do Estado seguirá analisando a curva de casos em todo o território fluminense, principalmente na cidade do Rio de Janeiro e nos municípios da Baixada Fluminense, e a implantação dos hospitais de campanha até estabelecer uma data para dar início ao plano. Witzel foi o primeiro governador a determinar isolamento social contra a crise do novo coronavirus.
“Em especial na Ásia, há países que flexibilizaram suas regras de isolamento social e observaram uma segunda onda de contaminações. Precisamos ter ao menos indícios de melhora tanto no índice de vítimas fatais quanto da capacidade de atendimento hospitalar para que tomemos decisões mais acertadas e não sejamos obrigados a voltar atrás e recrudescer as normas novamente”, afirmou Witzel.
O Plano Estadual de Reabertura Planejada da economia fluminense é baseado em três pilares: definição prévia do ritmo de abertura, orientações de comportamento e protocolos de operação para administradores, empresários e trabalhadores. A tendência é de que, a partir do mapeamento de risco de atividades e territórios do estado, a retomada econômica seja gradual e regionalizada. No entanto, é importante que essas medidas sejam tomadas no momento oportuno, sob pena de agravamento da crise, alertou o governador.
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