O Ministério da Cidadania informou, em nota divulgada na noite de quarta-feira, 22, que o Governo Federal está impedido legalmente de fazer a antecipação da segunda parcela do auxílio emergencial de R$ 600 para trabalhadores informais que não conseguem obter ronda devido a impossibilidade de trabalho com a pandemia do novo coronavírus. Na última segunda-feira, 20, o presidente da Caixa Econômica Federal, Pedro Guimarães, anunciou que os trabalhadores informais e pessoas inscritas no Cadastro Único de Programas Sociais do governo federal (CadÚnico) nascidas em janeiro e fevereiro receberiam a segunda parcela do auxílio, conhecido como Corona Voucher, nesta quinta-feira, 23.
Segundo a nota, o Ministério da Cidadania recebeu uma recomendação da Controladoria Geral da União (CGU) e cancelou a antecipação da segunda parcela. O ministério explicou que, devido ao alto número de informais cadastrados, o recurso disponível para cada uma das três parcelas é de R$ 32,7 bilhões e já foram transferidos R$ 31,3 bilhões. Ainda faltam ser avaliados cerca de 12 milhões de cadastros para a primeira parcela. Em função disso, o ministério produziu nesta quarta-feira uma nota técnica e solicitou ao Ministério da Economia a previsão para uma suplementação orçamentaria o mais rápido possível.
De acordo com a nota, por fatores legais e orçamentários e pelo alto número de requerentes que ainda estão em análise, o ministério está impedido legalmente de fazer a antecipação da segunda parcela do auxílio. (Por Fábio Massalli, da Agência Brasil)
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