Para reforçar o atendimento durante a pandemia do coronavírus nos postos de saúde de todo o Brasil, 3.391 médicos poderão iniciar as atividades em 1.202 municípios de todos os estados e no Distrito Federal, além dos Distritos Sanitários Especiais Indígenas (DSEI) até o próximo dia 24. Estudos indicam que cerca de 80% dos casos leves de coronavírus podem ser atendidos em unidades básicas de saúde. A população pode buscar os serviços quando apresentar os sintomas iniciais do vírus, como febre baixa, tosse, ou dor de garganta. Em Nova Friburgo, no entanto, o atendimento a pacientes com suspeita de coronavírus na rede pública está sendo centralizado no setor de urgência do Hospital Municipal Raul Sertã e na Unidade de Pronto Atendimento (UPA), no distrito de Conselheiro Paulino.
Estes novos médicos se inscreveram no edital 5/2020 e vão se juntar aos quase 13 mil profissionais que já atuam em mais de quatro mil municípios, dentro do projeto Mais Médicos para o Brasil. No total, o Ministério da Saúde recebeu 9.412 inscrições de profissionais para as vagas contidas em 1.902 municípios, que renovaram as vagas desocupadas no projeto. Esses municípios totalizam 5.757 vagas. Para garantir a contratação dos profissionais para todas as vagas, o Governo Federal vai investir cerca de R$ 1,2 bilhão.
Capitais e grandes centros urbanos, que não vinham sendo priorizadas na alocação dos médicos, voltam a receber profissionais de forma emergencial. A mudança ocorre porque grandes cidades, com maior concentração de pessoas, são locais mais propensos à circulação do vírus. O contrato com os médicos será de apenas um ano e a seleção poderá ter até cinco chamadas, caso nem todas as vagas sejam ocupadas nas chamadas anteriores. A bolsa-formação será no valor de R$ 12.380. Segundo o resultado da primeira chamada a previsão é de 169 médicos para o Rio, podendo variar até o prazo final para apresentação dos municípios.
Do total de vagas confirmadas pelos médicos, 46,1% são para as capitais (perfil 3) e 15,2% estão nos municípios de perfil 7, classificadas como regiões de extrema pobreza; 11,5% se encontram no perfil 1; 9% estão em municípios de perfil 2; 6,9% fazem parte do perfil 5; 5,5% estão no perfil 6; 5,1% no perfil 4; e 0,3% são para o perfil 8.. A numeração dos perfis indica a ordem decrescente de vulnerabilidade dos municípios, sendo o perfil 8 de maior vulnerabilidade e o perfil 1 de menor vulnerabilidade.
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