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Elizabeth Souza Cruz

Elizabeth Souza Cruz

Surpresas de Viagem

A jornalista-poeta-escritora-trovadora-caçadora de cometas Elisabeth Sousa Cruz divide com os leitores, todas as terças, suas impressões a bordo do que ela carinhosamente chama de “Estação Caderno Light”, na coluna Surpresas de Viagem.

terça-feira, 15 de setembro de 2020

Uma vez me perguntaram como é que eu faço para desenvolver meus textos e viajar na leitura do jornal. Respondi que começo sempre pelo Caderno Z, a plataforma de embarque. E a pessoa: Sim, mas e daí? É fácil começar? Com tantas indagações,  eu tive que ser muito sincera e explicar que há temas que desafiam a minha capacidade literária. A exemplo, estou diante de um desafio: a “gordofobia”. Temas assim, sobre estética, me desafiam, porque vejo as pessoas todas iguais. E sei que a nossa equipe de A VOZ DA SERRA e os leitores pensam do mesmo jeito. Entretanto, como nem todos são assim, é preciso abordar o assunto para ver se alguém, que goste de rotular ou padronizar o ser humano, se ligue e deixe de ditar modas e conceitos, principalmente, para a vida alheia.  

Na infância, eu ouvia conversas de adultos e era costume elogiar as pessoas robustas. Era um comentário agradável. Depois, o tempo foi passando e inventaram o modismo da magreza. Fora desse padrão, do sacrifício de queimar gorduras, a pessoa, muitas vezes, se sente fora do ninho. É chique olhar um prato apetitoso e se sentir tentado, porém, feliz por resistir e não quebrar uma dieta por puro modismo, diante de uma sociedade gordofóbica. Ninna e Giba estão na medida exata da sensatez: “A nossa régua pessoal não pode ser usada para medir o mundo. Respeitem a individualidade das pessoas”! Num universo infinitamente sem medidas, qual a razão de se querer emitir o tamanho ideal do ser humano? A pergunta fica no ar, com nota mil para o Caderno Z!

Em “Esportes”, Vinícius Gastin trouxe uma narrativa gostosa de se ler sobre a trajetória da nadadora Jhennifer Alves. A atleta friburguense está em alta, a todo vapor, para concorrer a premiações nas Olimpíadas de 2021. Mas antes disso, ela também concorre a colocações por sistema de anual de pontuação e na categoria “Craque da Galera”, que o público participa por votação, no site da Confederação Brasileira do Desporto Universitário. O torcedor pode votar até a próxima sexta-feira, 18. Sucesso, Jhennifer!

Não tem coisa mais calmante do que apreciar o bailado de uma pipa sob o céu azul de Nova Friburgo. O prazer não é só para quem assiste o espetáculo, pois quem comanda o show e “dá linha” é o protagonista que vivencia as emoções de ver sua presa livre e leve bailando, serenamente. Contudo, há uma série de recomendações no sentido de alertar sobre os perigos, em especial, como as pipas próximas de fios das redes de energia elétrica. Linha chilena e o cerol são altamente danosos. Todo cuidado é pouco!

As tarifas de ônibus continuam engarrafadas no valor de R$ 4.20. Os usuários ainda não sentiram o gostinho da nova tarifa com preço menor. O Ministério Público continua atento apurar a causa de a redução para R$ 3,95 não ter sido ainda efetivada. Em compensação, o transporte por aplicativo tem proposta de regulamentação, com vantagens não só para os profissionais, pois os usuários também ganharão. Aliás, as partes envolvidas sairão ganhando em mais segurança nos serviços.

Uma das coisas mais eficientes no decorrer desta pandemia é o sistema de dados estatísticos. Como é fácil expor os boletins com números precisos disso e daquilo! Também, pudera; tudo em função das tecnologias da computação. Eu nem vou entrar em questão com a bandeira de “baixo risco”. Sou apenas um grão de areia, imperceptível.

Em “Há 50 anos” explodia o preço do gás, sofrendo “majorações jamais vistas em todos os tempos”. A carne também subia semanalmente e a nota perguntava: “Onde iremos parar?”. Bem, a resposta é fácil: iríamos parar em 2020, com “cesta básica com preços nas alturas”. Não importa se é “Prato Fino” ou simples, mas o arroz disparou!

Em “Massimo” – um “tiro no pé” com a repercussão da notificação à banca de jornal em frente ao prédio do antigo Fórum, na Praça Getúlio Vargas. O uso indevido de propaganda na banca tem a finalidade de angariar fundos para cuidar de animais abandonados. A “Postura” implicou e os defensores da causa, muito justa, estão “botando banca”. Entre a cruz e a espada, há um ponto no meio do caminho: bom senso!

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A jornalista-poeta-escritora-trovadora-caçadora de cometas Elisabeth Sousa Cruz divide com os leitores, todas as terças, suas impressões a bordo do que ela carinhosamente chama de “Estação Caderno Light”, na coluna Surpresas de Viagem.

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