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Elizabeth Souza Cruz

Elizabeth Souza Cruz

Surpresas de Viagem

A jornalista-poeta-escritora-trovadora-caçadora de cometas Elisabeth Sousa Cruz divide com os leitores, todas as terças, suas impressões a bordo do que ela carinhosamente chama de “Estação Caderno Light”, na coluna Surpresas de Viagem.

terça-feira, 28 de julho de 2020

A pandemia do coronavírus mudou hábitos em toda parte. De alguma forma todos estão impactados, mesmo os que dizem o contrário. Como metade de 2020 já foi embora, são muitas as datas sem as tradicionais celebrações, como nas igrejas, teatros, estádios, festas de rua e tudo o mais que possa causar aglomerações. O Caderno Z é sensível e tem lançado temas que amenizam a crise do distanciamento social. Assim, festejamos, com muita emoção, no último domingo, 26, o Dia dos Avós, nas páginas do jornal. É mesmo “um amor que não se mede” e não poderíamos supor que seríamos privados do convívio com os pequenos.

Cris Dias, avó de Davi, de 2 anos, mora com o neto e confessa: “A gente tem que se reinventar diariamente para ir convivendo com a pandemia” e ainda ressalta que o netinho só irá para a escola em 2021, depois que houver vacina para o combate ao coronavírus.

Fátima Wermelinger, avó de Hugo, 2 anos e 9 meses, destaca: “A presença dele nos distrai, e uma criança traz sempre alegria e descontração...”. Para Dalva Ventura, a saudade dos netos é imensa, pois é avó de Antonia, 3 anos, Nicolas, 2, e Alice, 18. Eu abro aspas para dizer -  “Alice já tem 18 anos?” Como passou rápido! Dalva fez uma declaração: “Julia e Helena que me perdoem, mas confesso que sinto mais saudade dos nossos netos do que delas. Fazer o quê? Não dizem que ser avó é ser mãe duas vezes?”.

Para quem não pode ter os netos por perto, a psicogeriatra Thatiana Erthal comenta sobre as tecnologias de aproximação e recomenda: “Na magia dos encontros virtuais, os sorrisos voltam aos lábios e os corações se tocam e se unem. A saudade dói menos e reaprendemos que o amor não está vinculado só ao contato físico, mas, sim, à entrega.”. Saímos do Z, enviando abraços para os avós de todo o mundo, até onde a nossa Voz alcançar.

Uma beleza de entrevista de Guilherme Alt com o comandante do 11° Batalhão de Polícia Militar. O tenente-coronel Alex Soliva, que assumiu o comando em janeiro deste ano, fez considerações muito positivas do balanço deste primeiro semestre: “Nossos policiais estão muito dedicados e comprometidos com a segurança da sociedade...”. É a mão amiga, presente e confiável, em defesa da cidade.

Em “Esportes”, as academias de Nova Friburgo “vão reabrir com nova rotina e restrições”. As regras para o retorno são bem criteriosas e para começar, o aluno “passará o tênis no tapete sanitizante, higienizará as mãos e medirá a temperatura”, entre outros cuidados, inclusive, com distanciamento e horários reduzidos. Uma verdadeira maratona!

Outros tantos cuidados estão nos critérios para definir a cor das bandeiras a serem adotadas semanalmente. Quando será que teremos a bandeira verde? Um sonho? A subsecretária municipal de Vigilância em Saúde, Fabiola Penna destaca: “É preciso que fique muito claro que Nova Friburgo e a Região Serrana ainda nem viveram o pico da doença. Então não podemos nem falar de segunda onda, quando ainda nem saímos da primeira”. Que horror, gente! Apesar de os dados apontarem 437 pessoas curadas da doença, as taxas de contaminação já somam mais de 900 casos e 60 mortes. E o Hospital de Campanha é o elefante branco muito bem traduzido na charge de Silvério.

O “Coronaman” que anda circulando pela cidade é originário da Acianf, que criou o personagem para ajudar na conscientização de que “o perigo é real”. Vamos ver se ele dá conta de conter a euforia das pessoas nas ruas. Em “Massimo”, a máxima de Claude Bernard é da hora: “É aquilo que pensamos conhecer que nos impede de aprender”. Parece faltar luz na ideia de muita gente, que insiste em resistir aos apelos das orientações das autoridades sanitárias. Falando em luz, as concessionárias de energia elétrica já podem cobrar pelas contas em atraso. A pandemia continua, mas, acabou a colher de chá!

Vamos caçar o cometa Neowise? É uma boa pedida até esta quarta-feira, 29, entre 18h e 19h, na direção noroeste, onde o sol se põe. Embora nossa cidade esteja muito acima do horizonte, onde o cometa tem dado seu “show”, vale tentar, pois a sensação de buscar um cometa é inigualável. A gente acaba descobrindo muitos segredos do céu!

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