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Elizabeth Souza Cruz

Elizabeth Souza Cruz

Surpresas de Viagem

A jornalista-poeta-escritora-trovadora-caçadora de cometas Elisabeth Sousa Cruz divide com os leitores, todas as terças, suas impressões a bordo do que ela carinhosamente chama de “Estação Caderno Light”, na coluna Surpresas de Viagem.

terça-feira, 18 de janeiro de 2022

O Caderno Z é um alambique de surpresas, onde podemos beber a mais saborosa de todas as bebidas - o conhecimento. Embebedar-nos de cultura é a sua missão e, quanto mais bebemos em suas edições, mais podemos manter o equilíbrio. Afinal, beber até cair em reflexões, é elevar a nossa mente. Se eu fosse escolher a trilha sonora da viagem de hoje, certamente, seria “O Cio da Terra”, para “decepar a cana, recolher a garapa da cana, roubar da cana a doçura do mel...”. E vamos cantando para festejar o Dia do Cortador de Cana (último domingo, 16), o que já é motivo para o primeiro gole da “aguardente de cana”, que se tornou “o terceiro destilado mais consumido no mundo e o primeiro no Brasil”. O orgulho nacional é tanto que, somente em nosso país, “as aguardentes de cana-de-açúcar podem ser chamadas de cachaça”.

Caninha, pinga, cana, qualquer que seja a denominação, a cachaça ganhou simbolismo a partir da Semana de Arte Moderna de 1922, e foi assumindo seu porte na sociedade, inibindo o desenvolvimento da, então, cultura europeia. O historiador Câmara Cascudo, em seu livro “Prelúdio da Cachaça”, faz defesas da “branquinha” e conta que na luta pela independência do Brasil, a cachaça era servida “nas reuniões conspiratórias dos inconfidentes das Minas Gerais”. Contudo, é preciso saber escolher, pois, “não existe bafo nem ressaca para uma cachaça de qualidade”. Sendo uma bebida de teor altamente hedonístico, é preciso moderação. Wanderson Nogueira pergunta: “Qual é a sua cachaça?” A minha, que me deixa tonta, de tanto conteúdo que eu bebo, é viajar nos roteiros de A VOZ DA SERRA! Que bebida boa e cristalina!

Ainda no clima festivo da cana-de-açúcar, um brinde especial para o nosso querido Vinicius Gastin, aniversariante desta quarta-feira, 19. Felicidades! Seguindo em frente, roteiro abaixo, damos de cara com a charge de Silvério, que exibe os trambolhos que os postes da cidade carregam. Encontrar o fio da meada do problema é a tentativa do mutirão entre dez empresas de telefonias e telecons, além de representantes da Prefeitura de Nova Friburgo. Reduzir os emaranhados e retirar os fios em desuso são objetivos de ação. Por tanto peso nos ombros, os postes agradecem a faxina.

Com a primeira quinzena de 2022 transcorrida, o ano novo já parece arrastando as sandálias. Se uma “portaria do Ministério da Saúde entrar em vigor, nossa cidade poderá deixar de receber mais de R$ 1 milhão em recursos destinados a cirurgias de alta complexidade, como as cardíacas”. Haja coração para suportar tanta pressão!

O INSS suspendeu, temporariamente, as perícias médicas, por conta do aumento de casos de Covid-19 em todo o país. Já a prova de vida dos segurados volta a ser obrigatória. A partir de fevereiro, caso a exigência não seja cumprida, os pagamentos poderão ser suspensos. Os beneficiários devem fazer a prova de vida no banco de seu pagamento, em caixas eletrônicos, nas agências e nos aplicativos bancários.

A Prefeitura de Nova Friburgo abriu novo concurso para contratar médicos e as inscrições podem ser feitas até a próxima sexta-feira, 21, das 10h às 17h na “Sala de Gestão de Crise” no 1º andar do antigo prédio da OI,  em  frente à prefeitura, ou por meio eletrônico no endereço comissaocurriculon@gmail.com até as 23h59 de sexta-feira, 21. O edital completo no Diário Oficial Eletrônico pode ser conferido em www.novafriburgo.rj.gov.br. A lista das funções é bem intensa. Vale conferir!

É bom mesmo que haja profissionais disponíveis, pois saúde é primordial. Falando nisso, estamos numa nova onda de Covid-19 e de casos de problemas respiratórios. O  novo decreto municipal reduz público em eventos de 50% para 30%, limitando, para espaços fechados, a capacidade de ocupação para 300 pessoas. Dependendo do tamanho do salão e do sistema de ventilação, tanta gente assim forma uma aglomeração considerável. Para espaços abertos, o limite é de 500 pessoas. Mesmo sendo ao ar livre, Deus nos livre de um retrocesso, quando tudo parecia sob controle!

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A jornalista-poeta-escritora-trovadora-caçadora de cometas Elisabeth Sousa Cruz divide com os leitores, todas as terças, suas impressões a bordo do que ela carinhosamente chama de “Estação Caderno Light”, na coluna Surpresas de Viagem.

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