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Elizabeth Souza Cruz

Elizabeth Souza Cruz

Surpresas de Viagem

A jornalista-poeta-escritora-trovadora-caçadora de cometas Elisabeth Sousa Cruz divide com os leitores, todas as terças, suas impressões a bordo do que ela carinhosamente chama de “Estação Caderno Light”, na coluna Surpresas de Viagem.

terça-feira, 31 de maio de 2022

O Caderno Z do último fim de semana estava muito apetitoso festejando duas datas: 24 de maio, Dia Nacional do Café e 28 de maio, Dia Mundial do Hambúrguer. A combinação foi perfeita, pois ambos são detentores do pódio da preferência brasileira. Se o cheirinho de café na cozinha, de manhã, bem cedo, é gostoso, imagina um café requintado com chocolate branco! As receitas para empoderar o nosso cafezinho são as mais tentadoras.

A história do café permeia a história do Brasil e suas raízes foram plantadas no século 18, pelo militar português, Francisco de Melo Palheta, que trouxe exemplares do Suriname para a América do Sul. Mas sua produção em escala ganhou força no século 19, quando a produção e a procura pelo produto, impulsionadas pelos lucros, exigiram meios mais modernos para a sua expansão comercial. Em pouco tempo, o café tornou-se “esteio da sociedade” e a construção de ferrovias foi o marco da modernização deixando, em seu rastro, os primeiros sinais de desenvolvimento do nosso país.    

A pergunta é a de todos nós: “Por que o café está tão caro e até onde isso pode chegar? A resposta é complexa, com análises do coordenador da Coanop, Rodrigo Casado que explicou, entre outras razões, que o produto está a mercê do mercado, que tem interesses econômicos, pois vive de retorno, de lucros e ressalta: “Quem paga a conta é o trabalhador, porque no final é para ele que pesa”. O jeito é casar o hambúrguer com um refresco e, como dizia vovó: “Passe a mão no toco”! Seguindo Wanderson Nogueira, “consumam  alegria. Invertam a lógica da felicidade punida e sintam a delícia de ser de verdade. Não temam. Não morram. Vivam plenamente, com abundância...”.

O Cão Sentado, na charge de Silvério, estava receoso, com olhar atento ao sol mascarado pelo coronavírus. A insegurança ronda a nossa cidade com aumento de casos de Covid-19. Na Câmara Municipal, o número de infectados assusta, levando, inclusive, o Poder Legislativo a suspender algumas atividades e a realizar sessões sem a participação do público. A vacinação continua e os cuidados não podem ser esquecidos. E ainda tem mais preocupação agora com a varíola dos macacos, embora as autoridades afirmem que não há necessidade de vacinação em massa no momento.

Os dados da Pesquisa Nacional de Saúde apontam que “2,9 milhões de homossexuais e bissexuais se sentiram confortáveis para se identificarem ao IBGE como tal”, de acordo com informações de Nayara Gomes, coordenadora da pesquisa. Outro dado interessante: “Uma minoria, 0,1%, ou 100 mil, disse se identificar com outras orientações”, inclusive, a maioria dessas se identifica como “pansexual”  - pessoa cujo gênero e sexo não são fatores determinantes na atração; ou assexual, pessoa que não tem atração sexual”. Os dados são otimistas e viva a diversidade!

 Em “Sociais”, dois ícones da nossa cidade, cada um em sua área de atuação. No último domingo, 29, festejando idade nova, o querido doutor Gustavo Ventura, conceituado cirurgião cardiologista, que coordena o setor de sua especialidade no Hospital São Lucas. Parabéns! Abrindo o mês de junho, neste dia 1º, é aniversário de Zuenir Ventura, o Mestre Zu, completando 91  anos. Ele é mineiro, mas, de coração, se tornou um friburguense muito amado por todos nós. Com seu carisma e genialidade, o Zu é presença deliciosa onde quer que se apresente. Felicidades e mil vivas!

Nesta terça-feira, 31, comemora-se o Dia das Comunicações Sociais. Christiane Coelho nos trouxe Jorge Maroun, que é coordenador do curso de Comunicação Social da Estácio, campus Nova Friburgo. Maroun destaca, entre outros fatores, a importância da formação acadêmica na conscientização sobre os critérios ao se noticiar os fatos. Sabemos que o próprio sistema de comunicação, com sua instantaneidade, favorece a atuação dos falsos informantes. Com um celular conectado, há sempre um “porta-voz” da incoerência de plantão. Mas, entre o compromisso da seriedade e a inconsequência, se a linha é tênue, a responsabilidade faz toda a diferença perante os fatos!

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A jornalista-poeta-escritora-trovadora-caçadora de cometas Elisabeth Sousa Cruz divide com os leitores, todas as terças, suas impressões a bordo do que ela carinhosamente chama de “Estação Caderno Light”, na coluna Surpresas de Viagem.

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