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Elizabeth Souza Cruz

Elizabeth Souza Cruz

Surpresas de Viagem

A jornalista-poeta-escritora-trovadora-caçadora de cometas Elisabeth Sousa Cruz divide com os leitores, todas as terças, suas impressões a bordo do que ela carinhosamente chama de “Estação Caderno Light”, na coluna Surpresas de Viagem.

terça-feira, 12 de abril de 2022

Nossa plataforma de embarque para a viagem do segundo fim de semana de abril é nada mais nada menos do que um passeio pela alvissareira notícia de que a Prefeitura anunciou o repasse de R$ 2 milhões para o sonhado projeto do Museu de Nova Friburgo. O anúncio do repasse se deu, na última semana, durante uma reunião do Conselho da Fundação D. João VI. Na ocasião, nosso prefeito Johnny Maycon destacou pontos importantes do projeto como preservar a história friburguense e a relevância de um museu com o papel de manter “a riqueza cultural do nosso povo de forma que permita o total acesso deste material às futuras gerações”.

Luiz Fernando Folly, que preside a Fundação D. João VI, nos deu um importante panorama histórico, buscando, nas profundezas da nossa formação, os sonhos de D. João VI no sentido de estruturar a vila com escolas, jardim botânico e um museu. Dos meandros de 1820, o sonho do museu transpõe o tempo e se mantém vivo no ideal das mentes iluminadas que o desenham na possibilidade de sua realização. Na verdade, o sonho já se concretizou no projeto da própria Fundação D. João VI que abriga, desde 2016,  no Solar do Barão, peças de alto valor histórico como as esculturas das Quatro Estações e, entre outras preciosidades, uma imagem de São Clemente, padroeiro da família do Barão e o exemplar do decreto da criação de Nova Friburgo.

Conforme os relatos de Luiz Fernando, o solar fora construído em 1843, para ser a residência urbana de Antônio Clemente Pinto, o Barão de Nova Friburgo, personagem de grande participação no desenvolvimento da nossa região. Assim, presente em nossa história, entendemos que o prédio, por si só, já tem, em seus espaços, a força espiritual gerada a partir da soma das energias coletivas dos pensamentos, dos sentimentos que marcaram e marcam a sua existência quase bicentenária. Bem-vindo seja o Museu de Nova Friburgo! Parabéns aos dedicados idealizadores que estão cuidando do projeto!

Preservar a história e dar a ela sua identidade no presente é dever de todos nós. A VOZ DA SERRA, mantendo a coluna "Há 50 Anos" é um difusor do passado, trazendo recordações de tempos idos e dando aos jovens informações sobre o que ocorria outrora. Na presente edição de 8 a 9 de abril de 1972, encontramos elogios a um ilustre personagem de Nova Friburgo. E a nota ressaltava: "Já trabalhando sua candidatura como vice-prefeito na chapa principal do MDB, o vereador Alencar Pires Barroso vem recebendo constantes e valiosas adesões. Homem do povo, batalhador incansável pelos interesses da zona agrícola e suburbana, Alencar, sem qualquer sombra de dúvida, valoriza qualquer legenda". Que belo registro!

Falando em eleição, a matéria de Christiane Coelho alerta: "Nova Friburgo tem mais de 7.600 títulos cancelados”. O cancelamento do título se deu por falta de comparecimento às urnas ou de justificativas por três turnos seguidos. As ausências no pleito de 2020 não entram nos dados dos atuais cancelamentos, nem geraram multas em virtude de a eleição ter sido no auge da pandemia do coronavírus. É preciso que os faltosos regularizem o título, o que não é difícil e pode ser feito até pela internet.

Em virtude da precária iluminação pública, o coelhinho da Páscoa, na charge de Silvério, parece que vai ter dificuldades para entregar os ovos em seu trabalho noturno. Mas, a sorte estará do lado dele se o tempo estiver bom, pois vai ter Lua Cheia dia 16. Ao contrário da escuridão das ruas, a Luz que A VOZ DA SERRA esparge na cidade completou 77 anos nas Bodas de Alfazema. O dia 7 de abril é também o Dia do Jornalista e juntando os dois festejos o resultado é muita satisfação pelo dever que se cumpre no legado que perpassa as gerações da nossa Voz. Há desafios? – Sim! Muitos e cada vez mais, principalmente da mídia impressa que enfrenta o avanço das plataformas digitais. Seja no formato em que se apresente, o papel de A VOZ DA SERRA é a sua credibilidade. E esse seu papel jamais entrará em desuso: é a sua marca, o seu mister!

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A jornalista-poeta-escritora-trovadora-caçadora de cometas Elisabeth Sousa Cruz divide com os leitores, todas as terças, suas impressões a bordo do que ela carinhosamente chama de “Estação Caderno Light”, na coluna Surpresas de Viagem.

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