Nova plataforma de transporte

Wanderson Nogueira

Observatório

Jornalista, cronista, comentarista esportivo, já foi vereador e deputado. Ufa! Com um currículo louvável, o vascaíno Wanderson Nogueira atua com garra no time de A VOZ DA SERRA em Observatório, sua coluna às terças e quintas.

quarta-feira, 07 de abril de 2021

Nova plataforma de transporte
Nova Friburgo ganha novo aplicativo de transporte privado. Trata-se do Garupa, uma tecnologia que é 100% brasileira. Com a crise do transporte público, as plataformas desse tipo tem sido cada vez mais usadas. Em Nova Friburgo, muitos motoristas usam aplicativos do tipo como sua renda principal, mais até do que renda extra. Por aqui, é quase impossível encontrar carros pelo Uber. A maioria usa o 99, devido a taxas menores.

Garupa
Nessa concorrência, o desenvolvedor nacional firmou parcerias locais e prometem taxas menores para os motoristas, uma gama maior de serviços como contratos específicos com empresas, entrega de objetos e alimentos e até serviços específicos para gatos e cães. Além disso, um escritório local para relacionamento e equação de possíveis problemas e demandas.

Uma das primeiras do país
Nova Friburgo, inclusive, é uma das primeiras cidades do interior do Brasil a contar com o serviço que já está sendo iniciado, por aqui. Com as taxas menores e atendimento local, os empreendedores acreditam que logo estará na frente dos concorrentes estrangeiros como o serviço mais usado pelos friburguenses.

Crise local, mas nacional também
A crise no transporte público não é uma exclusividade de Nova Friburgo. Enxergar dessa forma é visão limitada. É uma crise nacional que se viu ainda mais agravada pela pandemia. Negá-la é como negar a importância da vacinação. Sem entrar nos adendos locais, a alta nos custos dos combustíveis, a queda no número de passageiros e a concorrência de transportes alternativos tem levado a uma série de discussões para inovar os serviços e até avançar nas questões de subsídio governamental.

Saídas para a crise existem
Fato é que medidas precisam ser urgentemente tomadas. Entre as quais, a mudança da matriz energética usada e o uso de tecnologia para um serviço mais eficaz e na própria relação com o usuário. Uma das mais modernas é o on demand, ônibus sob demanda. Todas reduzem custos. Atual ainda é a máxima do fim dos anos 90, sugerida pelo modelo argentino de que transporte público é bom, quando o rico prefere deixar o carro em casa e usar o transporte coletivo.          

Varejo em 2020
Já que estamos falando em dificuldades impostas pela pandemia e reinvenção através de inovação e tecnologia, um dado interessante para essa semana de muitas polêmicas envolvendo o abre e fecha do comércio. O varejo em 2020 firmou-se no e-commerce com 13 milhões de novos clientes no Brasil. Foram fechadas 75 mil lojas, muitas por aqui, infelizmente.

Reinvenção
Os valores do e-commerce mostram que o dinheiro não sumiu, mudou de mão, em novas formas. Software e tecnologia, recursos para marketing e experiência em logística fez muita diferença. Aqui, algumas boas experiências acumuladas pelo setor têxtil e pelas indústrias maiores. O varejo vai precisar, talvez, de uma ferramenta coletiva local para entrar nesse modelo.

Clubhouse
Tecnologia e inovação com imitação adaptada. A Microsoft, por meio de uma de suas empresas, o LinkdIn, anunciou que está desenvolvendo uma ferramenta que permitirá que usuários possam conversar em salas de áudio. A espécie de Clubhouse dentro do LinkedIn terá caráter mais profissional, com foco em geração de negócios e oportunidades, com menos entretenimento.

Stalkear agora é crime
A prática de “stalking” agora pode ser considerada crime, seja no mundo real ou no meio digital. O termo “stalkear” vem do verbo em inglês “to stalk”, que significa “perseguir”. E é exatamente a esses casos que a lei se refere. De acordo com o texto que entrou em vigor nessa semana, o ato consiste em seguir alguém reiteradamente e por qualquer meio, ameaçando a integridade física ou psicológica da vítima ou invadindo sua liberdade ou privacidade.

Lei
Antes, esse comportamento era classificado como contravenção penal, com reclusão de 15 dias a dois meses, ou multa. Agora, a condenação pode ser de seis meses a três anos. Com o desenvolvimento da tecnologia, a forma como nos relacionamos mudou e a necessidade da legislação se adequar à atualidade é constante.

Palavreando
“Um jornal pode ser perecível como o tempo, virar embrulho de peixe, mas a partir do momento que se registra um fato, ele vira história e perpetua-se. As histórias de Nova Friburgo se perpetuam nas páginas já amareladas da 1ª edição de A VOZ DA SERRA e continuam a se encontrar nas páginas coloridas de hoje”.

Foto da galeria
O aniversário de A VOZ DA SERRA nos faz lembrar do tempo em que os exemplares de jornais eram deixados nas portas de nossos assinantes, por funcionários que, inicialmente iam a pé, depois a cavalo, até chegar à bicicleta, no século passado. Prática essa que se estendeu por longos anos aqui no jornal, numa crescente atividade que foi passando de um para outro funcionário. Assim foi até pouco anos atrás, quando restou como relíquia a última bike a cumprir sua missão de subir e descer ruas, atravessar avenidas, percorrendo bairros, os mais distintos entre si, por toda Nova Friburgo. A profissão de jornaleiro é mais antiga do que imaginamos. Encontramos registros dessa atividade desde meados do século 19. Especula-se que a profissão de jornaleiro já conte, aproximadamente, com 150 anos de existência em nosso país. No principio, a função de distribuir os jornais cabia aos negros escravizados, que os vendiam pelas ruas enquanto gritavam as principais manchetes do dia para atrair a atenção dos transeuntes. O prim
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Jornalista, cronista, comentarista esportivo, já foi vereador e deputado. Ufa! Com um currículo louvável, o vascaíno Wanderson Nogueira atua com garra no time de A VOZ DA SERRA em Observatório, sua coluna às terças e quintas.

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