Presencial

quinta-feira, 04 de junho de 2020

Para pensar:

"Não acredite em algo simplesmente porque ouviu. Não acredite em algo simplesmente porque todos falam a respeito. Não acredite em algo simplesmente porque está escrito em seus livros religiosos. Não acredite em algo só porque seus professores e mestres dizem que é verdade. Não acredite em tradições só porque foram passadas de geração em geração. Mas, depois de muita análise e observação, se você vê que algo concorda com a razão e que conduz ao bem e benefício de todos, aceite-o e viva-o.”

Buda

Para refletir:

“A única coisa que importa é colocar em prática, com sinceridade e seriedade, aquilo em que se acredita."

Dalai Lama

Presencial

Após várias semanas restrita a reuniões remotas, a Câmara Municipal volta a realizar hoje, 4, uma sessão presencial.

E a tendência é que isso se mantenha no futuro próximo, apesar do número de casos de Covid-19 continuar subindo de modo acelerado.

Insatisfatório

Colocando dessa forma tudo parece um enorme contrassenso, mas é justo observar que as conexões de internet em muitos momentos não foram satisfatórias, e prejudicaram a qualidade e o andamento das sessões remotas.

De fato, estava sendo difícil deliberar sobre temas complexos em meio a tantas falhas de comunicação, considerando-se que eram sempre 21 possibilidades simultâneas de alguma falha técnica se manifestar.

Cuidados

Diversas medidas foram tomadas no sentido de evitar possibilidades de contágio, em respeito às recomendações das organizações de saúde.

Os vereadores terão isolamento de 1,5 metro de distância, os equipamentos serão higienizados antes e depois das atividades, o acesso ao plenário ficará restrito aos servidores essenciais à realização dos trabalhos e os vereadores que se encaixam no grupo de risco poderão participar de forma virtual.

Controverso

Todavia, se todo este contexto é capaz de justificar a realização de encontros presenciais, tanto mais quando tantas atividades seguem paralisadas, é algo que cabe a cada um avaliar.

Relembrando

O leitor esporádico da coluna a essa altura já deve estar ciente de tudo o que se passou nos últimos meses em relação ao pagamento feito pela prefeitura ao Instituto Unir Saúde, em valor pouco superior a R$ 5,2 milhões, a título de quitação das rescisões trabalhistas dos ex-funcionários da UPA de Conselheiro Paulino.

E sabe também que tão logo a transferência foi realizada, advogados da OS começaram a procurar os ex-funcionários com propostas aviltantes que giravam em torno de 50% dos valores devidos.

Mudança de rumos

O leitor habitual também já sabe que no início dessas tratativas o Instituto Unir havia concordado formalmente que o pagamento fosse feito diretamente aos ex-funcionários, e que esse foi o caminho originalmente trilhado pela Controladoria, e mantido sem alterações no âmbito dos assuntos litigiosos da Procuradoria-Geral do Município, até sofrer uma decisiva mudança de rumos a partir da tramitação pela Fazenda e, mais tarde, com a realização de uma reunião ainda envolta em fumaça.

Surpresa?

Em essência o Palácio Barão de Nova Friburgo optou por transferir os recursos diretamente ao Instituto, e após algum tempo de inatividade diante do drama vivido pelos ex-funcionários que deveria ter protegido - e da própria possibilidade de vir a arcar duas vezes com o mesmo pagamento, posto que é responsável solidariamente por esse passivo trabalhista - deu andamento a um pedido de tutela de urgência cautelar de arresto, transferindo ao Judiciário a responsabilidade de preservar os meios para a resolução deste imbróglio tão evitável.

Coerência

Pois bem, no fim do mês passado o juiz do Trabalho, Luis Guilherme Bueno Bonin, optou por não conceder essa tutela de urgência.

Em vez disso, concedeu prazo de cinco dias para a OS se manifestar sobre o caso, num posicionamento que só pode ser tratado como coerente, diante do fato de que o próprio Governo Municipal teve condições comprovadas de evitar toda essa situação.

Agora, salvo melhor interpretação, o pedido cautelar deve demandar uma ação principal que possa expor o mérito dessa tutela antecipada.

Resta esperar para ver o que será argumentado.

Orgulho serrano

A friburguense Verônica Mayer, titular da cadeira de marketing do curso de Turismo da UFF, publicou nesta semana, em parceria com a professora Mariana Coelho, o primeiro artigo no Brasil dedicado à gestão de serviços turísticos no pós-Covid-19, atendendo a uma chamada da revista Gestão & Sociedade no sentido de levar reflexões e possíveis ensinamentos do setor de Turismo para outras esferas de serviços.

O texto aborda vários temas que devem nortear pesquisas futuras, e pode ser lido também através do link: https://ges.emnuvens.com.br/gestaoesociedade/article/view/3306.

Fala, leitor!

“O momento é delicado com certeza, temos que levantar a nossa autoestima. Mas isto não significa que devemos ficar calados em meio a tanto abandono. A comunidade do Tingly clama por uma limpeza em acesso ao seu bairro. Está ficando difícil e perigoso, com muito mato nas calçadas. A qualquer momento podemos ter alguém picado por cobras e aranhas, árvores prestes a cair por cima da fiação elétrica. Lamentável como a comunidade é ignorada.”

Moura Rodrigues assina a mensagem.

Publicidade
TAGS:

A Direção do Jornal A Voz da Serra não é solidária, não se responsabiliza e nem endossa os conceitos e opiniões emitidas por seus colunistas em seções ou artigos assinados.