Ecos

quinta-feira, 06 de agosto de 2020

Para pensar:
"A verdadeira sabedoria de um homem não está em suas palavras, está na coerência entre o que ele fala e o que ele faz!”
Fredjoger

Para refletir:
“Quem quer fazer alguma coisa encontra um meio. Quem não quer fazer nada, encontra uma desculpa.”
Provérbio árabe

Ecos

Os leitores Marco Cavalcanti e Alisson Caetano enviaram mensagens ecoando as denúncias da coluna quanto à grande incidência de motociclistas trafegando na contramão ou desrespeitando sinais de trânsito, em situação que parece ter se agravado desde o início da quarentena.

Também têm sido frequentes - incrível isso ainda acontecer! - relatos a respeito da presença da chamada linha chilena em diversos locais utilizados para soltar pipa.

Isso é um absurdo, e à coluna só resta apelar aos motociclistas para que se protejam, e aos leitores conscientes que ajudem a combater essa prática. 

Bairro Suíço

“Prezado Massimo, em relação aos vândalos que insistem em sujar o alto do Bairro Suíço, acreditamos que somente com uma atuação maior da Polícia Militar e a instalação de câmeras (Cidade Inteligente) será possível coibir essa atuações de destruição do local.

Contudo, quanto ao péssimo estado do caminho que leva até o alto, a situação é reflexo do grande fluxo de caminhões que abastecem uma grande caixa d’agua que se encontra lá no cume, o asfalto está sendo destruído.”

A mensagem foi enviada em nome de FriburgoLegal.

De volta aos treinos

Invadindo um pouco a praia do colega Vinicius Gastin, a coluna registra que nesta semana, após a testagem de todos os atletas e da comissão técnica para Covid-19, foram retomados os treinamentos dos times de vôlei do Flamengo, agora sob a supervisão do premiadíssimo técnico Bernardinho.

A notícia nos diz respeito porque uma das atletas é a jovem Maithê Kler Carpi, friburguense de 14 anos, que é levantadora do time infantil e vem trilhando um caminho muito promissor no esporte.

À talentosa e esforçada Maithê, a coluna deseja toda a sorte na carreira.

Retratação?

Conforme dissemos ao fim da coluna de ontem, após nosso horário de fechamento da edição de quarta-feira, 5, chegou a esta coluna um pedido de retratação enviado pelo procurador-geral do Município, Ulisses da Gama.

Lamentavelmente a manifestação do procurador não traz qualquer argumento técnico que responda os muitos questionamentos levantados durante a convocação de segunda-feira, mas apenas ataques genéricos a este espaço e aos vereadores que mais têm questionado sua postura no exercício do cargo. 

A parte que nos cabe

Evidentemente não é razoável esperar que a coluna abra espaço para críticas a terceiros, tanto mais quando se observa que o procurador teve todos os meios disponíveis para manifestar tais entendimentos pessoalmente, e optou por não fazê-lo.

As críticas direcionadas à coluna, no entanto, reproduzimos abaixo na íntegra.

Aspas

“Sem jamais se querer ater-se à burocracia ou mesmos a ditames legais, o fato é que que a aludida coluna traz em seu conteúdo insinuações, comentários ‘soltos’ e incertezas factuais, enfim, elucubrações vazias de razão lógica, que pode (sic) levar o leitor desatendo (sic) a imaginar que somente o lado formado por um número reduzido de vereadores estaria a deter suposta razão jurídica, legal e ética sobre o tema novamente em análise.

O que nem de longe poderia ser levado a sério e muito menos ser aquilatado como correto e aceitável do ponto de vista jurídico/legal/ético/moral. A verdade, com a devida vênia, é que

tanto o Procurador Geral do município, assim como as servidoras públicas de longa data integrantes do quadro permanente da Administração Municipal, tiveram razões legais, jurídicas, morais e éticas suficientes para não comparecer à aludida assentada, idealizada por certo vereador, apoiada por seu fiel escudeiro, e que resultou em novos insultos, infames e ataques à honra dos que estão à serviço do Poder Público local.”

Aspas (2)

“O que se viu no vídeo no qual passou a dita audiência, assim como no que foi dito por este nobre jornal em nome daqueles que atuaram como se estivessem num ‘palanque em plena

campanha eleitoral’, foi simplesmente um desperdício de dinheiro público com um evento político de cartas marcadas, invenções, ilações sobre teses jurídicas, interpretação pessoal

relacionado ao tema incorporações de gratificações – concedidas a quem fizera jus e dentro da legalidade, diga-se de passagem – e demais insultos e agressões verborrágicas, covarde acusação de ‘formação de quadrilha’, esta insinuada pelo fiel escudeiro do principal idealizador do factoide político. Uma lástima só! Isso já seria suficiente – diante mesmo dos precedentes – em motivar os interessados em não comparecerem à audiência!”

Via fácil

A esse respeito a resposta da coluna será breve, posto que todo este episódio indigno já teve mais espaço do que faz por merecer.

Em vez de responder às inúmeras questões levantadas durante a convocação, o procurador mais uma vez tomou a via fácil da alegação de motivações eleitorais.

Com relação à parte que nos cabe, o leitor é testemunha de que a coluna não se pauta por qualquer interesse eleitoral ou econômico, mas sim por confiança e respeito.

Custo evidente

Muito ao contrário, a isenção editorial é postura que fatalmente custa muito caro no Brasil, e qualquer leitor atento o suficiente sabe valorizar esta posição, tão rara atualmente entre os maiores veículos de comunicação do País.

Se, em respeito à população, o procurador tivesse ido ao plenário, e lá não tivesse encontrado a oportunidade de expressar seus argumentos, teria aqui um espaço a lhe defender voluntariamente, como já ocorreu a tantos personagens diversas vezes no passado.

Mesma linha

Após todos estes anos seguindo a mesma linha de atuação, os leitores habituais já conhecem bem os valores que prezamos, e a transparência é o maior deles.

Obter apoio neste espaço depende única e exclusivamente das escolhas que cada agente público faz, da forma como se porta diante de interesses coletivos e, acima de tudo, do respeito que conserva (ou não conserva) pela inteligência da população.

Neste espaço, elogios precisam ser conquistados.

Antes tarde

Inclusive, por sorte, temos hoje a oportunidade de fazer um elogio ao prefeito Renato Bravo, em razão da nomeação de Osório Júnior Tardim como secretário de Turismo.

Técnico em Turismo e Hospitalidade e também Técnico em Guia de Turismo, Júnior é servidor de carreira da repartição, e conhece como poucos a realidade do setor agora sob sua responsabilidade.

Seria ótimo se todas as pastas vivessem realidade semelhante, e melhor ainda se a nomeação de um quadro de carreira tivesse ocorrido alguns anos antes.

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