Blog de massimo_18840

Caminho livre

quinta-feira, 05 de março de 2020

Para pensar:
“O conhecimento torna a alma jovem e diminui a amargura da velhice. Colhe, pois, a sabedoria. Armazena suavidade para o amanhã.” (Leonardo da Vinci)

Para refletir:
“A alma é essa coisa que nos pergunta se a alma existe.” (Mário Quintana)

Para pensar:
“O conhecimento torna a alma jovem e diminui a amargura da velhice. Colhe, pois, a sabedoria. Armazena suavidade para o amanhã.” (Leonardo da Vinci)

Para refletir:
“A alma é essa coisa que nos pergunta se a alma existe.” (Mário Quintana)

Caminho livre
A sessão ordinária de terça-feira, 3, em nossa Câmara Municipal começou com a pauta trancada por um projeto de mobilidade bastante defasado, e em alguns momentos restou a impressão de que algumas pessoas talvez não tivessem com muita urgência para resolver a situação, uma vez que nesta semana o plenário terá de apreciar as contas da prefeitura relativas ao exercício de 2018, e uma eventual votação extemporânea poderia facilmente vir a ser questionada posteriormente.

Providencial

O caminho natural teria sido a retirada do projeto por parte do líder de governo, mas este não se encontrava presente, nem tampouco houve qualquer movimentação para elaborar um substitutivo, apesar das indicações prévias feitas por outros vereadores. 

Por fim, o projeto acabou recebendo parecer contrário na Comissão de Constituição e Justiça, a fim de que seja arquivado e possa retornar de forma atualizada no futuro próximo, atendendo à carência friburguense de um plano de mobilidade efetivo e eficiente.

Uma exigência, por sinal, que na Lei Orgânica consta como pré-requisito à implantação do estacionamento rotativo, inclusive por sugestão desta coluna.

Sem dilação

Deste modo a pauta foi destrancada, e, como havíamos previsto, o requerimento de informações 257, de autoria do vereador Professor Pierre, foi apresentado e posteriormente aprovado por unanimidade.

A esse respeito, parece coerente que a mesma Câmara que acaba de se posicionar de forma favorável à transparência das folhas de pagamento se posicione no sentido de cobrar que o requerimento seja respondido dentro do prazo previsto de 30 dias, uma vez que não há nada ali que possa justificar um pedido de dilação.

As demandas são claras e diretas, e podem ser atendidas rapidamente.

Merecidas

A sessão reservou a aprovação de duas sessões solenes, ambas por unanimidade.

A primeira delas, a ser realizada no próximo dia 30, foi solicitada pela vereadora Vanderléia em homenagem ao Dia Internacional da Mulher.

Já a segunda foi solicitada pelo vereador Zezinho do Caminhão para o dia 2 de maio, em celebração aos 70 anos do Colégio Estadual Augusto Spinelli, no Cônego.

Prioridade máxima (1)

Durante seus pronunciamentos na última sessão do Legislativo, os vereadores Isaque Demani e Zezinho do Caminhão deram voz a algumas precariedades observadas em nossa rede municipal de ensino.

Isaque chamou atenção para a necessidade urgente de duas merendeiras, dois auxiliares de serviços gerais e um inspetor de alunos para a Escola Municipal Pastor Schlupp, no Parque Maria Teresa, e também de professor do 2º ano, professor do pré-1, mediador para acompanhamento de uma criança especial, mediador para atender aluno autista, e auxiliares de serviços gerais na Escola Municipal Estação do Rio Grande, em Riograndina.

Prioridade máxima (2)

Pouco depois o vereador Zezinho também deu voz a pedidos de ajuda recebidos em seu gabinete relacionados à merenda escolar.

Considerando que para muitas crianças - nosso maior e mais importante tesouro - esta representa muitas vezes a refeição mais balanceada do dia, a coluna entende que a questão precisa ser abraçada pela sociedade friburguense e cobrada como prioridade máxima em relação ao governo municipal.

Não dá, simplesmente não dá para tolerar, que a alimentação dos pequeninos seja afetada, num contexto que já admitiu tantos desperdícios de recursos em frentes menos importantes.

Contas

A coluna também pode confirmar que a avaliação das contas da prefeitura ocorrerão mesmo na próxima sessão ordinária, mas a data desta acabou sendo alterada.

Considerando que o julgamento envolve leituras extensas, o plenário julgou mais apropriado - e a argumentação parece bastante razoável - adiar a sessão para as 14h de sexta-feira, 6, de modo a evitar que a votação avance pela madrugada.

Espera-se, assim, que a população possa acompanhar a votação por volta das 18h, presencialmente ou pelo YouTube.

Sem vistas

Também foram tomadas as devidas precauções para que todos os gabinetes recebessem com antecedência o parecer do TCE-RJ, de modo que não seja razoável que alguém peça vistas e termine por adiar o procedimento.

Alma vendida

Conversando em off, fonte bastante quente confirmou que a grande quantidade de indicações para cargos de confiança nascidas entre a base de situação está sim deixando alguns vereadores contra a parede.

Pelo sim, pelo não, vale a pena ficar de olho no posicionamento dos parlamentares, e ficar atento a possíveis exonerações no Diário Oficial nas semanas seguintes à sessão.

No passado, esse cruzamento de dados já serviu para expor partes do que temos de mais nocivo em nossa velha política.

Oportunidade

Com relação às nossas crianças, e a coluna tem a alegria de registrar aqui uma oportunidade bastante preciosa a esse respeito.

A Escola de Música da banda Campesina Friburguense está com inscrições abertas para iniciação musical, e posteriormente aulas específicas para instrumentos, como parte do projeto Tocando a Vida, elaborado a partir de emenda orçamentária direcionada pelo ex-senador Eduardo Lopes, suplente de Marcelo Crivella.

A Campesina está recebendo alunos a partir de 7 anos, sem idade limite para os estudos. As aulas são gratuitas e as inscrições podem ser feitas na sede da banda (Avenida Campesina Friburguense, 85) das 9h às 11h e das 13h30 às 17h30, ou na Escola de Música, na Praça Getúlio Vargas, 55, 2º piso, no mesmo horário.

Gratidão

A coluna agradece sinceramente a Ângela Assunção, Cláudio Ribeiro e Sêneca Espinosa pelas mensagens de boas-vindas recebidas após o retorno das férias.

O apoio dos leitores é o que justifica e assegura a continuidade este espaço.

Publicidade
TAGS:

A Direção do Jornal A Voz da Serra não é solidária, não se responsabiliza e nem endossa os conceitos e opiniões emitidas por seus colunistas em seções ou artigos assinados.

Areia movediça

quarta-feira, 04 de março de 2020

Para pensar:
“A adversidade é um espelho que reflete o verdadeiro eu.” Provérbio chinês

Para refletir:
“A vida é como um tapete. A cor e o tecido já vêm prontos, mas é você quem vai tecê-lo.” Provérbio árabe

Areia movediça

A sete meses da eleição que definirá a gestão municipal pelos próximos quatro anos, o cenário eleitoral friburguense ainda parece se apoiar sobre areias movediças.

O que estava cristalizado ontem já mudou para hoje, e o amanhã a Deus pertence.

Para pensar:
“A adversidade é um espelho que reflete o verdadeiro eu.” Provérbio chinês

Para refletir:
“A vida é como um tapete. A cor e o tecido já vêm prontos, mas é você quem vai tecê-lo.” Provérbio árabe

Areia movediça

A sete meses da eleição que definirá a gestão municipal pelos próximos quatro anos, o cenário eleitoral friburguense ainda parece se apoiar sobre areias movediças.

O que estava cristalizado ontem já mudou para hoje, e o amanhã a Deus pertence.

Ao que parece existem muitos grupos com pretensões reais de concorrer, mas todos sentem que, até o momento, o número de candidaturas parece excessivo, e por vezes pouco representativo.

Noutras palavras, existem vários pré-candidatos disputando as mesmas fatias do eleitorado.

Costuras

A experiência mostra que essa é uma boa receita para o fracasso eleitoral conjunto, de tal forma que muitos destes grupos com afinidades ideológicas estão conversando, tentando valorizar os próprios passes, eventualmente medindo forças para ver quem conseguiria encabeçar uma eventual chapa conjunta.

Faz parte do jogo, e não foi nada inventado agora.

Pretensões reais

Dito isso, a comparação com pleitos anteriores reforça a impressão de que as disposições são muito mais sérias desta vez do que no passado recente.

Ainda que algumas destas pré-candidaturas não venham a se cristalizar no frigir dos ovos - e certamente algumas não vão mesmo -, ninguém parece estar blefando não.

Jogo de xadrez

A coluna pode dar um exemplo.

Pouco antes das férias apontamos aqui que uma chapa deveria se formar a partir dos nomes de Alexandre Cruz, Roosevelt Concy e Juvenal Condack, representando um grupo integrado ainda por quadros como Rogério Cabral, Marcio Damazio, Comte Bittencourt, José Rezende e Júlio Cordeiro.

Pois bem, isso mudou um pouco desde então.

Movimentações

De fato, a construção de uma chapa unindo Alexandre Cruz e Roosevelt Concy parece bem amadurecida.

No entanto, em movimentação recente o ex-secretário municipal de Finanças, Juvenal Condack, aproximou-se do PSD e parece ser agora nome forte para uma possível pré-candidatura da sigla, que recentemente passou a abrigar o vereador Nami Nassif.

Em termos de composição, a possibilidade aparentemente mais natural a este grupo seria com o Podemos, que recentemente anunciou a pré-candidatura de Adriano Pequeno.

Mas, até o momento, não existe nada além de um exercício interpretativo nessa avaliação.

Legislativo sustentável

A Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj) vai realizar no próximo dia 12, das 10h às 12h, um evento de adesão dos municípios fluminenses à Rede Nacional Legislativo Sustentável.

O objetivo do encontro é reiterar a importância da troca de experiências de implementação da agenda de sustentabilidade no Legislativo, a fim de tornar o Rio de Janeiro o primeiro estado a aderir integralmente ao projeto, que é liderado pelo Tribunal de Contas da União (TCU), pelo Senado Federal e pela Câmara dos Deputados.

Adesão importante 

“A ideia é estabelecer um espaço e ferramentas para troca de experiências e capacitação em torno da sustentabilidade. Na prática estamos falando sobre a otimização no uso de recursos como água, energia e papel que vão gerar mais economia, e permitir a destinação correta dos resíduos sólidos”, explica o presidente da Alerj, deputado André Ceciliano.

A coluna registra o evento como forma de enfatizar a importância de que nossa Câmara tome parte no evento, a fim de que possa trocar experiências e tomar parte, por exemplo, em compras coletivas, dando continuidade às medidas de austeridade que têm sido implementadas há alguns anos.

Gratidão

Pouco depois da coluna ter narrado uma séria ocorrência de trânsito próxima ao Hotel Bucsky, quando um caminhão seguia rumo ao Centro em alta velocidade e foi surpreendido após uma curva cega por uma grande fila de veículos que aguardavam liberação pelo novo semáforo instalado naquela altura da RJ-116, o trecho recebeu placas informativas a respeito da possibilidade de trânsito parado no local.

Pode melhorar

A coluna não sabe dizer se foi em resposta ao depoimento do leitor que publicamos por aqui, e ainda acredita que a medida não seja suficiente para garantir satisfatoriamente a segurança de quem para e respeita a luz vermelha.

Mas faz questão de agradecer aos responsáveis pelo esforço, muito necessário e pertinente.

Filme e debate

O Sinpro e o Sepe estão lançando um cineclube em Nova Friburgo, e a primeira sessão está marcada para o próximo sábado, 7, às 17h, no auditório do Sindicato dos Bancários.

Na ocasião será exibido o filme “Torre das Donzelas”, e a diretora Susanna Lira é esperada para debater o filme com os presentes.

Referência

No finalzinho de fevereiro a friburguense Ilona Szabó publicou um artigo na BBC Brasil a respeito de temas como queda dos homicídios, politização da polícia, Ministério da Segurança Pública e outras questões relacionadas a políticas de segurança pública.

“Importante entender a centralidade e as relações desses temas para a defesa da democracia”, argumentou.

A quem se interessa pelo assunto, a coluna recomenda a leitura.

Publicidade
TAGS:

A Direção do Jornal A Voz da Serra não é solidária, não se responsabiliza e nem endossa os conceitos e opiniões emitidas por seus colunistas em seções ou artigos assinados.

Saudade?

terça-feira, 03 de março de 2020

Para pensar:

“O que eu falo é bem pensado. Não receio escaramuça. E que aceite a carapuça quem se sente melindrado.”

Noel Rosa

Para refletir:

“Toda decisão que você toma - toda decisão - não é uma decisão sobre o que você faz. É uma decisão sobre quem você é. Quando você vê isso, quando você entende isso, tudo muda. Você começa a ver a vida de um modo novo. Todos eventos, ocorrências, e situações se transformam em oportunidades para fazer o que você veio fazer aqui.”

Neale Donald Walsch

Para pensar:

“O que eu falo é bem pensado. Não receio escaramuça. E que aceite a carapuça quem se sente melindrado.”

Noel Rosa

Para refletir:

“Toda decisão que você toma - toda decisão - não é uma decisão sobre o que você faz. É uma decisão sobre quem você é. Quando você vê isso, quando você entende isso, tudo muda. Você começa a ver a vida de um modo novo. Todos eventos, ocorrências, e situações se transformam em oportunidades para fazer o que você veio fazer aqui.”

Neale Donald Walsch

Saudade?

Após duas semanas de merecidas férias a coluna retorna para acompanhar nosso cotidiano em meio ao inevitável aquecimento de ânimos que antecede qualquer período eleitoral, e de forma ainda mais destacada quando envolve o âmbito municipal.

E então, deu tempo de sentir saudade deste espaço de convivência e troca de informações?

Pois é, ao se confrontar com esta pergunta, o colunista é obrigado a admitir que a saudade poderia ter sido maior.

Contra a maré

Evidentemente o suporte dos leitores é o que existe de mais precioso, e a certeza de se esforçar ao máximo todos os dias assegura a tão necessária realização profissional.

Mas, ainda assim, é muito triste ter de exercer o ofício num contexto em que o confrontamento se faz tão necessário, em que não se pode confiar nas boas intenções de muitos dos personagens principais, em que a distância entre discursos e atitudes é por vezes tão descarada e desavergonhada.

É cansativo, enfim, ter de remar continuamente contra a maré.

Isenção?

O próprio carnaval tem sido um bom exemplo disso.

Recentemente começaram a circular críticas e questionamentos a respeito dos serviços prestados pela empresa responsável pela estrutura dos festejos.

Mas quem é que está criticando?

Quais são as fontes primárias destas alegações?

Quais são seus interesses?

Contaminação

Porque ficou claro que a disputa pelo carnaval foi parcialmente encampada por grupos políticos, reforçando a sensação de que quem prova a maçã do dinheiro público tem dificuldades para tirar a fruta da dieta.

Pouco antes das férias a coluna havia manifestado seu estranhamento diante de alguns comportamentos suspeitos, e a continuidade da apuração indicou (várias fontes confiáveis) que algumas pessoas no Palácio Barão de Nova Friburgo tinham mesmo preferência clara por uma das empresas concorrentes.

Pé atrás

Portanto, antes de dar crédito ou compartilhar informações a esse respeito, vale a pena dar uma conferida na procedência.

Infelizmente, vivemos dias em Nova Friburgo nos quais é preciso desconfiar de quase tudo.

Contas

Outro assunto que tem ocupado muito espaço nos bastidores é a aguardada análise das contas da Prefeitura de Nova Friburgo relativas ao exercício de 2018, por parte do plenário municipal.

Pois bem, a previsão é de que a votação aconteça nesta quinta-feira, 5, e as perspectivas não são nada animadoras para o governo, que chegou a procurar auxílio externo para a elaboração de sua defesa.

Coerência (1)

De fato, para muitos vereadores, a sessão desta quinta deverá funcionar como um teste de coerência.

Afinal, na sessão do dia 20 de agosto de 2019, uma terça-feira, dez parlamentares aprovaram as contas relativas a 2017 - que haviam sido reprovadas pelo Ministério Público Especial - sob alegação de que o órgão balizador para este tipo de julgamento é o TCE-RJ, que na ocasião havia aprovado as contas, ainda que com ressalvas.

Coerência (2)

Bom, desta vez tanto o MPE quanto o TCE reprovaram as contas.

E tudo indica que o parecer da Comissão de Finanças e Orçamento da Câmara Municipal seguirá na mesma linha.

Além disso, as primeiras indicações a respeito das contas de 2019 são ainda piores...

E agora? Será que o TCE vai continuar sendo uma referência tão válida quanto foi no passado?

Surto?

Tradicionalmente, em sessões nas quais vereadores comprometidos com o governo encontram dificuldades para justificar a contrapartida pelo assistencialismo que praticam, a frequência tende a ser menor.

Talvez por serem tão mal frequentadas, estas encruzilhadas da vida política parecem estar infestadas por toda sorte de gatilho para doenças temporariamente incapacitantes.

No ano passado, por exemplo, cinco cadeiras ficaram vazias durante a votação.

Justificadas ou não, eventuais ausências neste ano serão nominalmente registradas pela coluna.

Responsabilidade

E já que falamos em doenças, parece evidente que teremos de falar muito, e de forma aprofundada, a respeito do novo coronavírus, de sarampo e de dengue nos próximos dias.

O momento requer comprometimento e responsabilidade coletivos, e parte importante desse esforço reside no trato correto das informações.

É importante que ninguém passe adiante notícias que não tenham sido devidamente confirmadas e, da mesma forma, que as fontes oficiais sejam sempre rápidas e transparentes, a fim de esvaziar especulações.

Não chores por nós

Em sua edição de segunda-feira, 2, por exemplo, o periódico El Clarín, o principal da Argentina, dedicou espaço à morte, aqui em Nova Friburgo, de paciente, à época sob suspeita (posteriormente rejeitada), de ter contraído o Covid-19, e que dias antes havia visitado nossos hermanos num cruzeiro.

A coluna soube dessa publicação através de um leitor de A VOZ DA SERRA que está na Argentina.   

Naturalmente, essa notícia não teria chegado ao ponto de ser publicada se as causas da morte tivessem sido levantadas e divulgadas com maior celeridade.

Que sirva de exemplo para todos nós.

É hoje!

Bom, falamos muito sobre a sessão da próxima quinta-feira, 5, na Câmara de Vereadores, mas a reunião de hoje, 3, também deve reservar momentos de grande interesse à população.

Tão logo a pauta seja destrancada (com a apreciação de um projeto de mobilidade que parece bastante defasado) deve entrar na ordem do dia um requerimento de informação curto e direto, elaborado pelo vereador Professor Pierre a respeito da folha de pagamento da Saúde.

Por que não?

Esclarecimentos importantes tornaram-se necessários, e a coluna não consegue pensar em qualquer motivação razoável para que a solicitação do espelho das folhas dos últimos quatro meses, bem como a fundamentação legal do pagamento de cada uma das verbas que compõem o total das remunerações, não venham a ser aprovadas por um plenário que tem o dever de fiscalizar os atos do Executivo.

A experiência, no entanto, sugere que é bom esperar para ver.

Foto da galeria
Publicidade
TAGS:

A Direção do Jornal A Voz da Serra não é solidária, não se responsabiliza e nem endossa os conceitos e opiniões emitidas por seus colunistas em seções ou artigos assinados.

Representatividade

sábado, 15 de fevereiro de 2020

Para pensar:

“Os credores têm melhor memória do que os devedores.”

Benjamin Franklin

Para refletir:

“Não há no mundo exagero mais belo que a gratidão.”

Jean de la Bruyere

Representatividade

A semana acabou sendo marcada por questões relacionadas à representatividade friburguense, tanto no Rio de Janeiro quanto em Brasília.

Para pensar:

“Os credores têm melhor memória do que os devedores.”

Benjamin Franklin

Para refletir:

“Não há no mundo exagero mais belo que a gratidão.”

Jean de la Bruyere

Representatividade

A semana acabou sendo marcada por questões relacionadas à representatividade friburguense, tanto no Rio de Janeiro quanto em Brasília.

Começando pelo Rio, em reviravolta um tanto surpreendente, ainda que não de todo inesperada, os deputados estaduais Chiquinho da Mangueira e Marcos Abraão, que haviam sido afastados da Alerj após terem sido presos durante a operação Furna da Onça, obtiveram liminar no Tribunal de Justiça determinando que reassumam os mandatos.

A decisão foi do desembargador Rogério de Oliveira Souza, da 22ª Câmara Cível.

Limbo

Os deputados André Corrêa, Luiz Martins, Marcos Abraão, Chiquinho da Mangueira e Marcos Vinícius Neskau haviam sido soltos por decisão da Alerj, com base em deliberação da ministra Carmém Lúcia, do STF.

Ainda assim, por conta decisão da Mesa Diretora a partir de liminar da Justiça Estadual que anulou a posse dos parlamentares ocorrida no interior do presídio e não nas dependências da Alerj, ferindo o regimento interno da Casa, os mandatos não haviam sido recuperados.

Ecos locais

A alteração obviamente ecoa em Nova Friburgo, uma vez que o suplente de Chiquinho da Mangueira é Sérgio Louback, que dessa forma deve retornar ao plenário da Câmara Municipal, na cadeira que atualmente vem sendo ocupada por Dr. Luis Fernando.

Além disso, a notícia também afeta diretamente a vida de grande quantidade de assessores parlamentares que, nessas condições, perderão as respectivas nomeações.

Instabilidade

Muita gente, no entanto, acredita que a mudança pode ser apenas temporária.

Afinal, trata-se de uma liminar, e o colegiado de desembargadores sempre pode fazer leitura diferente a respeito da situação.

A coluna entende, portanto, se tratar de uma decisão que pode ser revogada, mas que de qualquer forma agrega insegurança e instabilidade ao nosso cenário político, com inevitáveis repercussões sobre a representação friburguense imediata, a vida profissional de muitas pessoas, e também sobre a corrida eleitoral.

Por falar nisso...

E já que falamos sobre o panorama eleitoral, a coluna pode confirmar que o senador Romário bateu o martelo de forma favorável à pré-candidatura do Podemos em Nova Friburgo, que deve indicar o ex-vereador Adriano Pequeno.

A decisão também foi chancelada por Álvaro Dias, Bebeto e Renata Abreu.

Tendências

Com mais essa notícia o cenário eleitoral reforça a sensação de certo inchaço, levando a acreditar que algumas fusões de grupos podem vir a acontecer nos próximos dias.

De qualquer modo, perspectivas iniciais sinalizam a possibilidade de uma eleição decidida com ainda menos votos do que a de 2016, na qual muita gente já deixou claro que vai se esforçar por transferir votos ou rejeições a partir de esferas superiores.

E o eleitor deve ter muito cuidado com isso, para não perder de vista a composição local, que é a que verdadeiramente conta.

Estranhamento

Após dois anos marcados por uma rotina estranha, para não usar adjetivo pior, a licitação para realização de nosso carnaval naturalmente atraiu muitas atenções, nesta sexta-feira, 14.

Ainda assim, alguns colegas da imprensa relataram dificuldades de acompanhamento do pregão, e mais que isso, os vereadores Johnny Maycon e Professor Pierre manifestaram grande estranhamento quando, logo após a vitória de uma empresa friburguense, um representante do governo exigiu a realização de visita técnica imediata.

Sem margem

O preço caiu bastante, tudo correu direitinho, até o fechamento desta edição não havia nenhuma confirmação sobre qualquer problema digno de nota. Mas a coluna registra o ocorrido mesmo assim porque notou algumas posturas estranhas ao longo do dia, alguns comportamentos esquisitos, e entende ser oportuno reafirmar que não há mais margem para surpresas nesse tipo de processo não.

A cota já foi estourada há muito, muito tempo.

Retificando

Na coluna de sexta-feira o Massimo se referiu de forma errada ao arquiteto da Firjan que tem atuado na questão das calçadas acessíveis.

O nome correto é Luiz Gustavo Guimarães, e não Luiz Carlos, como foi publicado na versão online da coluna.

A coluna pede desculpas pelo equívoco.

Trânsito

A coluna andou recebendo diversas mensagens relacionadas a situações de nosso trânsito que merecem atenção por parte das autoridades responsáveis.

Algumas dessas situações o colunista também já teve oportunidade de testemunhar.

Com a palavra, os leitores.

Rua Sete de Setembro (1)

“Na sexta-feira passada, dia 7, a coluna falou sobre as preocupações no trânsito em relação à Augusto Spinelli, muitas mudanças aconteceram, né?! Uma delas foi a instalação do semáforo na Rua Sete de Setembro, mas que não tem a princípio sinalização para o pedestre. Motoristas continuam parando para a travessia e os pedestres não se deram conta que agora temos uma sinalização ali. Confuso.”

Assina a mensagem a colega Tatiane Tavares.

Rua Sete de Setembro (2)

“Gostaria de chamar atenção para as recentes instalações de semáforos, uma na polêmica ‘faixa elevada da Avenida Euterpe Friburguense’ e outra na Rua Sete de Setembro, próximo à Estação Livre.

Em ambas as instalações o equipamento apresenta sinalização apenas para os veículos, a indicação para os pedestres não está presente.

Não sei se é por falta do equipamento, ou se a chuva está ‘atrapalhando’ a conclusão do serviço (agora tudo é culpa da chuva), mas o fato é que o perigo continua.

Seria interessante buscar junto à Secretaria de Mobilidade Urbana uma resposta.”

Assina a mensagem o leitor Marcelo Warol.

Perigo real

“Na semana passada estava vindo de Mury para o Centro, e havia uma grande fila de carros parados próximo ao hotel Bucsky, esperando pela abertura do sinal recentemente instalado. Fui obrigado, portanto, a parar meu carro próximo a uma curva de baixa visibilidade, e de imediato senti que estava numa posição perigosa. Enquanto torcia para que não viesse ninguém atrás de mim, observei o surgimento de um caminhão em alta velocidade, que evidentemente não conseguiu parar. Tive vários machucados, meu carro deu perda total, e ainda atingiu outro que estava parado à minha frente. Se em vez de caminhão de alimentos fosse um de cimento, eu certamente teria morrido. Algo precisa ser feito ali com urgência no sentido de reduzir, muitos metros antes do sinal de trânsito, a velocidade de quem trafega, ou ocorrências vão continuar acontecendo.” A identidade deste leitor será preservada pela coluna.

Férias

A coluna terá um curto período de férias e tem a sorte de encerrar essa fase dos trabalhos com duas notícias leves, de natureza cultural.

Euterpe

Às vésperas de completar 157 anos, no próximo dia 26, a Real Banda Euterpe Friburguense programou suas comemorações para março.

No dia 5, Dia Nacional da Música Clássica (em homenagem ao aniversário de Heitor Villa-Lobos), haverá a posse da diretoria, e os festejos serão encerrados com o concerto especial comemorativo no domingo, 29 de março, às 11h, no Teatro Municipal Laercio Ventura.

A diretoria eleita para o biênio 2020-2021 tem como presidente José Nilson da Silva, reeleito no dia 28 de novembro passado.

Eles merecem (1)

Ao fim de uma longa tramitação que teve início em 2016, finalmente na sessão ordinária da última quinta-feira, 13, a Câmara Municipal de Nova Friburgo aprovou a iniciativa do vereador Joelson do Pote de atribuir ao Centro de Artes o nome do saudoso e inesquecível Júlio Cezar Seabra Cavalcanti, nosso querido Jaburu.

Fazendo saber que agora a responsabilidade aumenta para que o espaço seja logo reaberto, e nas melhores condições possíveis.

Eles merecem (2)

Também do gabinete do vereador Joelson nasceu a iniciativa para atribuir o nome do saudoso radialista Edmo Zarife (do inimitável brado Brasiiiiiiiiillll, que há anos faz fundo para nossas principais conquistas esportivas) ao Centro de Turismo.

A proposta está em tramitação, e a coluna torce para que este processo seja bem menos demorado que o do Centro de Artes.

Foto da galeria
Rua Sete de Setembro
Publicidade
TAGS:

A Direção do Jornal A Voz da Serra não é solidária, não se responsabiliza e nem endossa os conceitos e opiniões emitidas por seus colunistas em seções ou artigos assinados.

Fome de quê?

sexta-feira, 14 de fevereiro de 2020

Para pensar:

“Tudo quanto aumenta a liberdade, aumenta a responsabilidade.”

Victor Hugo

Para refletir:

“Você não consegue escapar da responsabilidade de amanhã esquivando-se dela hoje.”

Abraham Lincoln

Fome de quê?

O episódio da troca de empresa responsável pela alimentação hospitalar no Raul Sertã expôs diversos aspectos importantes e geralmente pouco visíveis de nossa cidade no contexto atual.

Para pensar:

“Tudo quanto aumenta a liberdade, aumenta a responsabilidade.”

Victor Hugo

Para refletir:

“Você não consegue escapar da responsabilidade de amanhã esquivando-se dela hoje.”

Abraham Lincoln

Fome de quê?

O episódio da troca de empresa responsável pela alimentação hospitalar no Raul Sertã expôs diversos aspectos importantes e geralmente pouco visíveis de nossa cidade no contexto atual.

Não apenas ao sublinhar as características lamentáveis que tornam uma empresa atraente aos olhos de determinado tipo de gestor público, como já enfatizamos ontem, mas também no que diz respeito aos limites de confiabilidade de nossa comunicação social.

Nonsense

Ao fim do dia em que A VOZ DA SERRA alcançava a marca histórica de dez mil edições, as redes sociais friburguenses eram inundadas com informações inverídicas e sensacionalistas a respeito das supostas causas e consequências da troca de empresas na cozinha de nosso principal hospital.

E claro, tudo sempre publicado com muita caixa alta, sem abrir mão da expressão que se tornou corriqueira e é a própria síntese do nonsense na comunicação: “segundo informações”.

Quer dizer, a informação agora fala por si mesma?

Alhos e bugalhos

Falou-se, por exemplo, em falta de pagamento por parte da prefeitura, mas não se explicou que se tratam de glosas, de questões que estão sendo questionadas com relação ao serviço que foi efetivamente prestado.

A coluna entende que o mesmo está se passando em relação à UPA de Conselheiro Paulino, a partir do controle da frequência de profissionais, e o respectivo questionamento em torno do pagamento por horas que não chegaram a ser trabalhadas.

Isso, definitivamente, não tem nada a ver com dar calote.

Não resistiu

E no momento em que tinha razão a prefeitura também deu sua escorregada ao divulgar nota na qual diz que “frustrando a expectativa de alguns vereadores, a transição foi tranquila, dentro de todos os parâmetros legais e o principal, sem alterar em nada nas refeições dos pacientes, familiares ou funcionários”.

Gente, não vamos negar que até o início da tarde de quarta-feira, 12, a apreensão era grande sim, inclusive dentro do próprio governo, quanto à continuidade imediata do serviço.

E com razão.

Não confundir

Que bom que tudo deu certo, parabéns aos responsáveis, mas sejamos maduros o suficiente para entender que fiscalizar não é torcer contra...

Aliás, muito pelo contrário, e neste caso específico, era muito importante sim que tudo fosse observado com muita atenção, pelo maior número possível de agentes de fiscalização.

A coluna não precisa nem gastar tempo explicando o porquê.

Bom exemplo

Em resumo: fosse pela forte chuva que caiu sobre a cidade, fosse pela transição na cozinha do HMRS, o dia em que este jornal alcançou um marco tão significativo acabou sendo coincidentemente exemplar no sentido de enfatizar os desafios envolvidos no trato com informações, e o quanto esse ofício demanda cuidado e responsabilidade.

Parece simples fazer jornalismo de qualidade, mas não é não.

Apoio total (1)

A prefeitura fará hoje, 14, a apresentação de um projeto que conta com apoio irrestrito por parte deste colunista: o manual “Calçada Legal”, coordenado pelo competente André Luiz Gomes, do Escritório de Gerenciamento de Convênios e Projetos, e promovido pelo Programa Calçada Acessível.

A iniciativa contou com o apoio técnico da Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (Firjan), através de Luiz Guimarães, e pretende criar regras para que futuras obras sejam feitas com pensamento na acessibilidade e mobilidade urbana das pessoas.

Apoio total (2)

A Firjan, inclusive, tem se relacionado com os governos municipais a fim de conscientizar as entidades públicas e população sobre a padronização e promoção da acessibilidade nas calçadas, já que em muitos casos, andar pelas calçadas das cidades – também as de Nova Friburgo - é um verdadeiro desafio, uma prova de obstáculos.

Apoio total (3)

O evento é aberto à sociedade, e acontece no Espaço de Convivência da Pessoa Idosa - Zelma Mussi Gervásio, anexo ao Clube de Xadrez, a partir das 11h.

A coluna entende que durante a apresentação o prefeito Renato Bravo deve assinar o decreto que instituirá o manual, que por sua vez passará a ser regra para as novas obras públicas e privadas que envolvam calçadas exclusivas de pedestres.

O tipo de coordenação, enfim, que tem feito muita falta para que possamos tornar nossa cidade mais bonita e acessível sem qualquer custo extra.

Parabéns aos envolvidos, e contem com o apoio deste espaço.

  • Foto da galeria

    (Foto: Henrique Pinheiro)

  • Foto da galeria

Publicidade
TAGS:

A Direção do Jornal A Voz da Serra não é solidária, não se responsabiliza e nem endossa os conceitos e opiniões emitidas por seus colunistas em seções ou artigos assinados.

Arroz com feijão

quinta-feira, 13 de fevereiro de 2020

Para pensar:
“Uma conduta irrepreensível consiste em manter cada um com a sua dignidade sem prejudicar a liberdade alheia.”
Voltaire

Para refletir:
“Não existe outra via para a solidariedade humana senão a procura e o respeito da dignidade individual.”
Pierre Nouy

Arroz com feijão

Existem coisas que só a experiência é capaz de ensinar.


Para pensar:
“Uma conduta irrepreensível consiste em manter cada um com a sua dignidade sem prejudicar a liberdade alheia.”
Voltaire

Para refletir:
“Não existe outra via para a solidariedade humana senão a procura e o respeito da dignidade individual.”
Pierre Nouy

Arroz com feijão

Existem coisas que só a experiência é capaz de ensinar.

Há alguns anos, por exemplo, quando começaram a surgir relatos de que a alimentação no Hospital Municipal Raul Sertã havia atingido o limite inferior daquilo que poderia ser classificado como uma refeição, a coluna deu visibilidade ao fato sem se dar conta de que estava sendo usada com vistas à concretização de um plano que, a exemplo da adesão à ata de registro de preços de Duque de Caxias, havia sido arquitetado ainda no período de transição.

Mais do que parece

Inclusive, sabe-se hoje em dia que foi justamente para não ter de assinar esses dois procedimentos que o primeiro secretário de Saúde da atual gestão municipal pediu exoneração.

Por isso, quando agora a situação voltou a se repetir, desta vez protagonizada pela mesma empresa que foi favorecida a partir da infame sequência de contratos emergenciais muito caros e evitáveis, a coluna esperou um pouquinho antes de abordar o assunto.

Porque esse é o tipo de fato que sempre tem mais camadas do que parece.

Caráter exposto (1)

Para início de conversa, quando a alimentação oferecida a pacientes, acompanhantes e funcionários começa a agredir a dignidade, isso diz muito a respeito do caráter de quem é diretamente responsável por isso - e essa responsabilidade nem sempre é automática, podendo mudar de caso para caso.

O que aconteceu em 2017, por exemplo, parece um caso que poderia facilmente ser classificado como uma asfixia econômica da antiga prestadora do serviço, levada adiante por parte de quem começou a atrasar pagamentos pelo serviço prestado.

Caráter exposto (2)

Já no momento atual, a situação parece uma indignidade por parte de uma empresa que recebeu muito dinheiro pelo serviço, mas optou por cortar os investimentos ao mínimo possível a partir do momento em que teve ciência de que seu vínculo seria encerrado.

Uma postura lamentável, que diz muito sobre as motivações e os valores que a tornaram tão atraente aos olhos de quem, lá atrás, arquitetou tudo o que mais tarde se tornaria alvo de CPI e de investigação por parte da Polícia Federal.

Apreensão

De fato, períodos de transição neste tipo de serviço são extremamente tensos, e ao longo desta quarta-feira, 12, era enorme a apreensão em torno da continuidade da oferta de alimentação, uma vez que a troca de empresa se deu justamente à 0h desta quinta-feira, 13.

O que a empresa que sai iria levar?

E a nova, teria condições de dar conta de toda a demanda já no primeiro dia de atuação?

Por conta própria

Estas são respostas que o leitor já deve ter, quando da leitura da coluna, mas que no momento em que estas linhas estavam sendo escritas ainda não estavam totalmente claras.

Para evitar esse tipo de problema, agregando segurança a um serviço tão essencial, a Secretaria de Saúde trabalha no sentido de incorporar a alimentação hospitalar à estrutura do Hospital Raul Sertã em prazo não muito distante.

Para tanto, um estudo de impacto econômico deve ser entregue ao prefeito já nos próximos dias.

Tem mais

Existem ainda outras situações importantes relacionadas à gestão da Saúde, mas a coluna não quer saturar o tema ou diluir atenções.

Nos próximos dias a gente dá continuidade à conversa.

Programão

Olha só que sugestão bacana: hoje, 13, a partir das 18h30, o Centro Cultural Italiano oferecerá uma aula aberta sobre Veneza, abordando especialmente aspectos culturais, históricos e arquitetônicos da icônica cidade das gôndolas, da Ponte dos Suspiros, e de personagens legendários como Marco Polo e Casanova.

O CCI funciona na Rua General Osório, 248.

Festa de todos

A manhã da sexta-feira de carnaval, próximo dia 21, promete ser animada no Lar Abrigo Amor a Jesus (Laje).

Das 9h30 às 11h, um bloco formado por cerca de 15 idosos se reunirá no salão, e depois sairá desfilando pelo pátio, arregimentando outros internos.

Que curtam muito

O "Unidos do Laje" faz parte do projeto "Memória Ativa", idealizado por Beatriz Rimes, pedagoga com especialização em gerontologia e vida saudável, e implantado por voluntários para trabalhar a estimulação cognitiva.

Os instrumentos e as fantasias, olha só que legal, estão sendo criados pelos próprios internos.

A coluna dá os parabéns a todos os envolvidos, desejando que possam aproveitar muito o momento. 

Dez mil

Em vias de completar 75 anos de história, A VOZ DA SERRA alcança hoje, 13, a emblemática marca de dez mil edições, cujo conjunto certamente representa o mais vasto registro da história friburguense.

Ao colunista só resta agradecer aos leitores por esta longa parceria, e à direção do jornal, que garante a este espaço o tipo de liberdade editorial que poucos veículos no Brasil estão dispostos a preservar, remando contra fortes correntezas

Que venham outras dez mil edições!

Publicidade
TAGS:

A Direção do Jornal A Voz da Serra não é solidária, não se responsabiliza e nem endossa os conceitos e opiniões emitidas por seus colunistas em seções ou artigos assinados.

Constrangimento

quarta-feira, 12 de fevereiro de 2020

Para pensar:

“Não há democracia efetiva sem um verdadeiro crítico.”

Pierre Bourdieu

Para refletir:

“Nenhuma sociedade que esquece a arte de questionar pode esperar encontrar respostas para os problemas que a afligem.”

Zygmunt Bauman

Constrangimento

Para pensar:

“Não há democracia efetiva sem um verdadeiro crítico.”

Pierre Bourdieu

Para refletir:

“Nenhuma sociedade que esquece a arte de questionar pode esperar encontrar respostas para os problemas que a afligem.”

Zygmunt Bauman

Constrangimento

Ontem, 11, a coluna registrou a realização de uma reunião, na tarde de segunda-feira, 10, presidida pelo procurador do Trabalho Jefferson Rodrigues e pela promotora de Justiça Cláudia Condack, com participação dos membros da Comissão Técnica de Acompanhamento e Avaliação (CTAA), além de representações da Procuradoria-Geral do Município, da Controladoria e do Grupo de Trabalho do TAC, para tratar das inconsistências observadas no lançamento das notas, e consequentemente na classificação, do processo seletivo para os quadros da UPA de Conselheiro Paulino.

Força do hábito?

Pois bem, a ata desta reunião se encerra com o requerimento, por parte dos Ministérios Públicos, de parecer - no prazo de 15 dias - a respeito de recente e controversa indicação para cargo de direção na unidade, amplamente divulgada em redes sociais, “considerando os termos do TAC e as vedações alusivas ao nepotismo”.

Não foi difícil a coluna apurar que a indicação em questão partiu da esfera mais alta do poder Executivo municipal, em total desconexão com os tempos que vivemos.

Aí há que se perguntar: era necessário passar por (mais) esse tipo de embaraço?

Orgulho contínuo

O valente IPRJ (Instituto Politécnico do Rio de Janeiro), precioso braço da Uerj em Nova Friburgo, recebeu recentemente a notícia da manutenção da nota 6 - numa escala que vai até 7 - nos cursos de mestrado e doutorado em modelagem computacional.

A avaliação confirma a excelência dos cursos ministrados por aqui, merecidamente situados entre os melhores do Brasil em suas áreas de conhecimento.

À toda comunidade acadêmica do IPRJ fica aqui o reconhecimento e a gratidão pelos ótimos serviços prestados.

Pode isso?

A coluna recebeu fotos de um comunicado emitido em nome da Escola Municipal Juscelino Kubistchek de Oliveira, no qual informa-se que a partir de 2020 a unidade passa a funcionar no novo prédio, e também passa a adotar o uso do uniforme escolar.

Até aí tudo ok, mas o impresso acrescenta que o uniforme pode ser comprado numa loja específica, ao valor de R$ 10.

Espaço aberto

O Sinsenf questiona a medida, argumentando que a prefeitura tem por obrigação fornecer até dois uniformes por alunos, citando referências pinçadas na Constituição Federal, no Estatuto da Criança e do Adolescente, no artigo 70 da Lei 9394/1996 e na Lei 8907/1994.

A coluna entende que o assunto pode não ser tão pontual quanto parece, e convida advogados a manifestarem seus entendimentos a esse respeito.

Arte engajada

As marchinhas de carnaval estão certamente entre as expressões artísticas mais representativas da alma brasileira, e a forma como mesmo protestos e críticas conseguem ser feitos de maneira criativa e bem-humorada, ainda que igualmente incisiva. 

O colunista é fã do gênero, e admirador de quem consegue unir tudo isso sem perder o ritmo e a melodia.

É um talento para poucos, sem dúvida alguma.

Cadê a ambulância?

O assunto, claro, não está sendo abordado gratuitamente, mas por que Rômulo Ferreira compôs uma marchinha bastante ácida e fácil de memorizar, em protesto à falta de ambulância e médicos em São Pedro da Serra e Lumiar.

A música já vem viralizando na região, mas a coluna enfatiza que essa é uma bandeira que precisa ser abraçada como prioridade por toda a cidade, e não apenas em relação ao 5º e ao 7º distritos, mas também no que diz respeito a todas as comunidades friburguenses situadas longe do principal centro urbano.

Precisa mudar

A coluna tem uma relação de diálogo bastante franca com a atual gestão da Saúde municipal, e faz aqui este apelo, deixando o espaço aberto para divulgar qualquer novidade consistente que possa ser levada a este grande contingente de friburguenses.

Não é admissível que vidas sejam perdidas em razão do CEP onde habitam, e a coluna tem certeza de que todos concordam quanto a isso.

Recursos perdidos?

Coincidentemente, a coluna também foi comunicada pela assessoria do deputado federal Glauber Braga que, de acordo com o Sistema Integrado de Planejamento e Orçamento da União (Siop), a Prefeitura de Nova Friburgo não entregou dentro do prazo do Governo Federal (até 31/12/2019), documentos necessários para a aplicação de emenda orçamentária no valor de R$ 1 milhão destinada pelo parlamentar para a construção de uma unidade de saúde que iria beneficiar Lumiar e São Pedro da Serra.

O sistema aponta que a verba foi perdida de forma irreversível, embora a coluna não se sinta totalmente confortável para cravar este tipo de informação.

Chiados custosos

Ainda de acordo com a assessoria de Glauber, que anexou grande volume de documentos às informações enviadas, o Governo Federal chegou a notificar oficialmente a prefeitura seis vezes sobre a necessidade da documentação.

A destinação desse recurso havia sido escolhida em uma das reuniões de Emendas Participativas realizada pelo deputado.

A propósito

Já que falamos em Glauber, a coluna registra também que nesta sexta-feira, 14, o parlamentar estará em Nova Friburgo para realizar uma roda de conversa, a partir das 17h, no Obelisco da Praça Dermeval Barbosa Moreira.

Glauber prestará contas dessa emenda e de outras destinadas ao município, falará sobre pautas nacionais e responderá aos questionamentos de quem se fizer presente.

Publicidade
TAGS:

A Direção do Jornal A Voz da Serra não é solidária, não se responsabiliza e nem endossa os conceitos e opiniões emitidas por seus colunistas em seções ou artigos assinados.

Tabuleiro eleitoral

terça-feira, 11 de fevereiro de 2020

Para pensar:
“O oposto do amor não é o ódio, mas a indiferença.”
Érico Veríssimo

Para refletir:
“O silêncio é um amigo que nunca trai.”
Confúcio

Tabuleiro eleitoral

Algumas tendências bem identificadas de nosso cenário eleitoral começaram a ganhar maior concretude nos últimos dias.

Para pensar:
“O oposto do amor não é o ódio, mas a indiferença.”
Érico Veríssimo

Para refletir:
“O silêncio é um amigo que nunca trai.”
Confúcio

Tabuleiro eleitoral

Algumas tendências bem identificadas de nosso cenário eleitoral começaram a ganhar maior concretude nos últimos dias.

Conforme a coluna havia antecipado há alguns meses, o grupo que trabalhou pela eleição do deputado federal Luiz Lima, e que hoje vive a expectativa de poder se transferir do PSL para o Aliança pelo Brasil, confirmou a pré-candidatura da delegada Danielle de Barros à cadeira número 1 da Prefeitura de Nova Friburgo.

Tabuleiro eleitoral (2)

Ao mesmo tempo, a coluna pode atestar que outro grupo político também está bastante consolidado, em torno de personagens como Alexandre Cruz, Roosevelt Concy, Juvenal Condack, Rogério Cabral, Marcio Damazio, Comte Bittencourt, José Rezende e Júlio Cordeiro, com a expectativa de algumas novas adesões nas próximas semanas.

Neste grupo, contudo, ainda não há definição de nomes para compor a chapa, embora a coluna possa confirmar que apenas Alexandre, Roosevelt e Juvenal colocaram os respectivos nomes à disposição.

O pré-candidato a prefeito quase certamente sairá deste trio.

Retificação

Desde a manhã de segunda-feira, 10, a coluna teve contato com uma série de depoimentos apontando inconsistências nas notas e na classificação divulgadas para o processo seletivo realizado pela Viva Rio, com vistas ao preenchimento dos quadros de pessoalda UPA de Conselheiro Paulino.

Tão logo retornou de um compromisso em Brasília o procurador do Trabalho Jefferson Rodrigues tomou ciência da situação e reuniu-se com o município para tratar do tema.

A coluna reproduz abaixo o comunicado divulgado pela prefeitura após o encontro.

Aspas (1)

“Após algumas inconsistências no resultado preliminar do processo seletivo da UPA, a Comissão Técnica de Acompanhamento e Avaliação (CTAA) se reuniu pela manhã, nesta data, juntamente com o representante da Procuradoria e representante do MP e constatou algumas divergências.”

Aspas (2)

“Assim, na parte da tarde a CTAA, o subprocurador administrativo e a controladora comparecerem ao MPT e juntamente com os MP Estadual e MPT foram levantados vários pontos a serem observados pela OS Viva Rio antes da publicação do resultado final, em especial ‘(...) que não se divulgue o resultado final, sem as devidas correções dos equívocos pontuais, e assim, sem prejuízo de impulsionar atividades para a contratação dos profissionais cuja categoria não há questionamento, franqueie-se, após o resultado preliminar, mais 24 horas para a interposição de recurso, objetivando-se evitar a judicialização de todo o processo seletivo e/ou seu atraso’."

Tal orientação foi imediatamente notificada pela CTAA à OS, via email.

Mais que mil palavras

Diz o ditado popular que uma imagem pode valer mais do que mil palavras, e hoje a coluna tem o privilégio de dividir uma dessas composições com os leitores, graças ao talento e à sensibilidade do amigo Henrique Pinheiro.

Pacote-reeleição

Em certos gabinetes friburguenses o conjunto de obras anunciadas a partir dos R$ 26 milhões originalmente levantados com a finalidade de adquirir o imóvel da fábrica Ypu vinha sendo tratado como o “pacote-reeleição”.

Noutras palavras, o Palácio Barão de Nova Friburgo via - e talvez ainda veja - nessas iniciativas uma importante reserva de popularidade, sempre bem-vinda em ano eleitoral.

Uma dessas intervenções diz respeito à Estação Livre, que está em vias de ser reaberta ao público, agora com nova roupagem.

Perigo

Curiosamente, no entanto, a coluna andou recebendo várias mensagens por parte de pais de crianças pequenas, preocupados com o lamentável estado do parquinho infantil, bem ao lado da antiga rodoviária urbana.

“O parquinho está em péssimo estado”, afirmou uma mãe. “A areia onde as crianças brincam está constantemente cheia de cocô de cachorro, o brinquedo que deveria girar está torto e travado, tem balanço faltando pedaço e o que é pior: o complexo da casinha e do escorregador está com uma das tábuas faltando. Um grande perigo para as inúmeras crianças pequenas que brincam ali.”

Três erros

A partir de tais relatos o colunista pediu uma imagem a Henrique Pinheiro, e o resultado acabou sendo aproveitado por outras editorias do jornal.

A coluna, todavia, não ficou de mãos vazias.

Ao contrário, fomos brindados com esta composição que nos lembra a importância do fotojornalismo, e poderia ser chamada de jogo dos três erros: pertinho da obra milionária e de interesse eleitoral estão o poste sem vidro ou lâmpada, a lixeira faltante e o banco em que faltam algumas ripas.

Retrato doloroso

A imagem representa um retrato doloroso de nossa cidade no momento atual, não apenas ao sintetizar distorções e incongruências na elaboração de prioridades e no direcionamento de recursos públicos, mas também ao expor a ação predatória e autofágica de quem depreda, de quem pilha, de quem não tem senso de coletividade, educação, respeito, ou o menor temor que seja de que possa vir a responder por seus atos.

Nova Friburgo, infelizmente, é tudo isso, e também um monte de gente que anda cansada de esperar.

Luz e som

Ruim para os olhos, pior para os ouvidos.

O amigo Osmar Castro - outro fotógrafo de mão cheia - informou ao colunista que chegou ao ponto de mudar de endereço por não suportar mais o barulho feito por motocicletas com o escapamento aberto.

Como ele, diversos outros leitores voltaram a reclamar deste problema, que chegou a ser atenuado meses atrás a partir de grande mobilização social.

Agressividade

Já outra leitora narrou episódio ocorrido em Olaria durante o mais recente fim de semana, no qual seis motoboys se encontraram casualmente num sinal de trânsito, e celebraram o encontro acelerando fortemente as respectivas motos, e também com um buzinaço.

Diante da reclamação - que nenhum deles chegou a ouvir um sétimo motociclista, que estava chegando à cena, respondeu com palavras que a coluna não poderia publicar.

Sem recuo

Evidentemente a coluna não está generalizando, nem muito menos reduzindo a importância do trabalho realizado por essas pessoas - que na maioria das vezes, diga-se, portam-se com muita educação no trato com as pessoas que estão atendendo.

Da mesma forma, é notório que o problema do barulho não se restringe a motos de utilização profissional.

Dito tudo isso, no entanto, parece claro que a fiscalização precisa ser constante, bem como a disposição do consumidor para levar adiante boicotes a empresas que não respeitem a determinação do respeito ao silêncio.

Foto da galeria
Três erros (Foto: Henrique Pinheiro)
Publicidade
TAGS:

A Direção do Jornal A Voz da Serra não é solidária, não se responsabiliza e nem endossa os conceitos e opiniões emitidas por seus colunistas em seções ou artigos assinados.

Trânsito

sábado, 08 de fevereiro de 2020

Para pensar:
“Não se comprometa com o que, por irresponsabilidade, você não é capaz de cumprir.”
Andreza Filizzola

Para refletir:
“Não se deve fazer da irresponsabilidade uma arte.”
Sir Hob

Trânsito

A coluna deste fim de semana abre com a manifestação do engenheiro Antônio José de Araújo Fernandes, por ser representativa entre outras que têm chegado em grande volume a este colunista.

Fala, leitor!

Para pensar:
“Não se comprometa com o que, por irresponsabilidade, você não é capaz de cumprir.”
Andreza Filizzola

Para refletir:
“Não se deve fazer da irresponsabilidade uma arte.”
Sir Hob

Trânsito

A coluna deste fim de semana abre com a manifestação do engenheiro Antônio José de Araújo Fernandes, por ser representativa entre outras que têm chegado em grande volume a este colunista.

Fala, leitor!

“Desculpe-me a insistência, mas tenho notado, quase que diariamente os engarrafamentos formados na descida do bairro Braunes devido ao que já relatei anteriormente, ou seja, a inversão da mão de direção da Rua Monsenhor José Antônio Teixeira (antiga Rua São João). Repito: os carros que descem das Braunes perderam uma opção de ir para a Avenida Alberto Braune mais rapidamente, tendo que obrigatoriamente entrar na Rua Farinha Filho que, para piorar, tem sempre uns mal- educados fazendo fila dupla. Com tudo isso, a Rua Monsenhor José Antônio Teixeira está constantemente vazia e sem a utilização que realmente deveria ter.”

Pontos críticos

Ao mesmo tempo, as mudanças recentes no tráfego da região têm gerado muita preocupação por parte de moradores e pais de alunos com relação às dificuldades que pedestres (em especial idosos e crianças) estão encontrando para atravessar a Rua Augusto Spinelli, sobretudo nos cruzamentos com as ruas Farinha Filho e Monsenhor Miranda.

Animador

É bem verdade que muitos motoristas e motociclistas têm mostrado surpreendente nível de consciência e maturidade, cedendo a vez e esperando com paciência, e por isso mesmo diversas situações de risco não terminaram em ocorrência.

Nesta quinta-feira, por exemplo, o colunista testemunhou o momento em que uma senhora atravessou a via sem olhar para o novo sentido, e possivelmente teria sido atropelada se o motorista que havia parado para sua travessia não tivesse alertado o outro que vinha no sentido oposto e ainda não a havia visto.

Consideração

Já faz tempo que a coluna vem pedindo atenção a estes pontos específicos, respaldada por grande quantidade de manifestações dos leitores.

O colunista sabe que muitos no governo não nutrem simpatia por este espaço, mas esse sentimento não deveria ser estendido aos leitores, que encontram aqui um canal de manifestação para suas necessidades ou demandas.

Muita gente está bastante apreensiva em relação à possibilidade de acidentes sérios nestes locais, e isso deveria ser levado em consideração pela prefeitura.

Outros problemas

A propósito, já que mencionamos a Rua Monsenhor José Antônio Teixeira, não são poucas as reclamações relacionadas ao excesso de barulho madrugada adentro, além de brigas eventuais e do cheiro de maconha que volta e meia entra pelas janelas das casas.

Seria interessante se a presença policial na área pudesse ser um pouco mais frequente, ao menos nas próximas semanas.

Até onde a coluna foi capaz de apurar, parece até mesmo já existir um abaixo-assinado em relação a essas circunstâncias.

Exames laboratoriais

A coluna tem abordado com frequência a situação dos exames laboratoriais em nossa rede pública municipal de saúde, que passou por dias muito difíceis recentemente.

Pois bem, no fim da tarde desta sexta-feira, 7, houve uma atualização importante a este respeito, que a coluna reproduz abaixo.

Inaptidão

“A Central de Regulação, Controle e Avaliação informa que o prestador de serviços de coleta e análise de exames laboratoriais Ato Medicina Diagnóstica Ltda, [no] presente momento não está apto a prestação dos serviços ao SUS Nova Friburgo, uma vez que não apresentaram a documentação necessária para o cadastramento do estabelecimento junto a SCNES – Sistema de Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde, estando o prazo para envio das informações do banco de dados do Município de Nova Friburgo expirado para a competência janeiro/2020, em 06/02/2020.”

Banco de dados

“O SCNES é a base cadastral para operacionalização dos sistemas de informações do Ministério da Saúde, tais como: Sistema de Informação Ambulatorial (SIA), Sistema de Informação Hospitalar, e-SUS Atenção Básica ao Sisreg. Assim sendo, sem as devidas informações na base de dados, os sistemas citados acima não são alimentados, impossibilitando a regulação e o faturamento dos serviços.”

Empenhos

“Considerando que já houve reserva e empenho de orçamento para a prestação dos serviços pelo prestador citado, e ante as circunstâncias mencionadas, os fiscais e gestores do contrato irão de imediato solicitar parecer da Procuradoria Geral do Município  sobre a possibilidade de redistribuição dos valores empenhados aos demais prestadores que se encontrem aptos, uma vez que a estimativa que subsidiou a distribuição dos valores entre os prestadores credenciados foi efetuada considerando a demanda por serviços no nosso município.”

Pertinência

Salientamos que por ora nenhum usuário ou prestador restou prejudicado ante tal circunstância, uma vez que toda a demanda foi absorvida pelos prestadores que se encontram aptos e efetivamente prestando os serviços. No entanto medidas merecem ser adotadas, a fim de evitar eventual e futura falta de recursos a cobrir as necessidades por serviços dos usuários do SUS de Nova Friburgo.

Retorno do leitor

Se a coluna não perdeu as contas, as demandas municipais deixam assim de ser divididas entre cinco laboratórios e passam a ser trabalhadas por quatro deles.

A coluna, claro, abre espaço para que os leitores possam dar algum retorno a respeito da prestação do serviço, ajudando a orientar esforços por parte da gestão municipal.

Ingenuidade?

Talvez seja ingenuidade esperar que alguém como o ex-vereador Aylter Maguila, que já manifestou na tribuna seu entendimento bastante peculiar a respeito das atribuições necessárias para que alguém ocupe um cargo de confiança, seja capaz de compreender o papel crucial desempenhado pela transparência e pela publicidade de atos oficiais para a experiência plena da democracia.

Hora de provar

Ainda assim, é de se esperar que qualquer pessoa compreenda as implicações de se divulgar informações falsas em grupos de WhatsApp, tanto mais quando elas não difamam apenas o jornal que se pretende atacar, mas atingem sobretudo a mesma prefeitura na qual exerce cargo por nomeação, e também a Câmara Municipal que tempos atrás o abrigou.

Se dá algum valor à própria credibilidade, o subsecretário deve agora comprovar os números que andou espalhando, bem como apontar qualquer irregularidade na prestação do serviço, sob pena de se comprovar publicamente indigno de confiança.

Responsabilidade

A coluna vai cobrar isso, e tanto a prefeitura quanto a Câmara Municipal, que foram igualmente expostas sem razão, deveriam fazer o mesmo.

O exercício da vida pública não é um teatro.

Cada um é responsável por assegurar a veracidade daquilo que diz.

Justiça

A coluna busca com todas as suas forças ser um espaço justo e construtivo, pautado pelo interesse coletivo, embora, sendo humana, também cometa erros.

Sem aprofundar ou entrar em detalhes desnecessários neste momento, o colunista entende ser importante dividir com os leitores que levou algumas apreensões ao conhecimento do Ministério Público Estadual, e não apenas foi recebido prontamente, como também com muita franqueza e transparência.

Respaldo

A relação de confiança ganhou umas camadas a mais, e é justo que os leitores compartilhem desta sensação.

É sempre muito reconfortante descobrir motivos a mais para confiar nas instituições, e saber que não estamos sozinhos.

Publicidade
TAGS:

A Direção do Jornal A Voz da Serra não é solidária, não se responsabiliza e nem endossa os conceitos e opiniões emitidas por seus colunistas em seções ou artigos assinados.

Traffic calming

sexta-feira, 07 de fevereiro de 2020

Para pensar:
“Velho é quem perde a pureza, e também é quem deixa de aprender!”
Chaves

Para refletir:
“Nossas ações são as melhores interpretações de nossos pensamentos.”
John Locke

Traffic calming

Dando continuidade aos assuntos acumulados em meio à primeira sessão ordinária de 2020, outro campeão de audiência foi o polêmico traffic calming da Avenida Euterpe.

Para pensar:
“Velho é quem perde a pureza, e também é quem deixa de aprender!”
Chaves

Para refletir:
“Nossas ações são as melhores interpretações de nossos pensamentos.”
John Locke

Traffic calming

Dando continuidade aos assuntos acumulados em meio à primeira sessão ordinária de 2020, outro campeão de audiência foi o polêmico traffic calming da Avenida Euterpe.

O vereador Luiz Carlos Neves, por exemplo, questionou a necessidade do aparato, sobretudo diante da existência dos sinais e da retirada de uma faixa de pedestres já existente.

Críticas

O vereador Johnny Maycon, por sua vez, lembrou que visitou o local e registrou em vídeo as medições realizadas que comprovaram o acentuado desrespeito às especificações determinadas pelo Código de Trânsito Brasileiro.

As palavras mais duras, todavia, foram ditas pelo vereador Dr. Luis Fernando, que manifestou seu espanto pelo fato de tal obra ter sido realizada dentro de um governo chefiado por um engenheiro, e chegou a falar em improbidade, dados os custos para refazer o aparato.

Novo equilíbrio

De fato, o tom da manifestação de Luis Fernando não deixa dúvidas quanto a seu posicionamento atual em relação ao Palácio Barão de Nova Friburgo.

O plenário ainda não foi devidamente testado em seu estado atual, mas já dá para dizer que a composição está mais próxima de um equilíbrio de forças.

Talvez ainda não em termos numéricos, mas certamente em termos de inclinações pessoais.

Impopularidade

A rigor, como a coluna havia antecipado, o tabuleiro político está sendo desenhado, e impopularidade é o tipo de doença contagiosa que ninguém quer contrair por contato ou proximidade numa altura dessas.

O grande problema é que um de seus sintomas é a negação, e o indivíduo contaminado muitas vezes demora a perceber os sinais que todos à volta notam à distância.

Em casos mais sérios, acredite, tem pessoa que chega a ameaçar com a demissão quem não lhe dá apoio, acredita?

Hábito?

Com efeito, é notório esse processo meio curioso que se passa com personagens que se cercam de bajuladores por muito tempo.

Gradualmente eles começam a se afastar da realidade, a perder a conexão com as ruas e com o que acontece fora da bolha que os envolve.

E aí chegam ao ponto de fazer indicações políticas para cargos que, por acordo feito em Termo de Ajustamento de Conduta (TAC), deveriam ser preenchidos a partir de critérios técnicos.

Talvez seja a força do hábito.

Anacronismo

Situações como essa, nascidas na própria cadeira número 1, acabam gerando desgastes constantes e evitáveis ao governo, reforçando a sensação de isolamento entre a população e a gestão que o elegeu.

Ao que tudo indica, no entanto, o exemplo mais recente desse tipo de anacronismo não vai prosperar.

Serviu apenas para causar constrangimentos e indignação mesmo.

Alô, imprensa!

Como seria de se esperar, as vagas para participar do evento “Impulsione seu E-commerce”, fruto de uma parceria entre o Facebook Brasil e a empresa friburguense Wx3, se esgotaram rapidamente.

Todavia, há ainda espaço para o comparecimento da imprensa, e a organização entrou em contato com a coluna justamente para passar esse recado.

Basta que o profissional leve, no dia, alguma comprovação de vínculo com o veículo para o qual trabalha.

Onde e quando

O evento acontecerá na próxima quinta-feira, 13, às 14h, no Senai Espaço da Moda.

Valor atualizado

A partir de dados reunidos e publicados no ano passado, a coluna havia registrado que o valor real de nossa tarifa de transporte coletivo (equivalente ao valor pago a cada viagem + o valor subsidiado) era de R$ 4,47.

Pois bem, com o aumento, em 2020, do valor subsidiado para R$ 400 mil ao mês, o valor proporcional chega a R$ 4,56, tomando por base o universo aproximado de 1,1 milhão de viagens pagas/mês.

Fala, leitora!

“Se você acha que vereador é pago para colocar asfalto, vai permanecer sendo enganado!”

Assina a mensagem a leitora Angela Assunção.

Mato alto

Leitores entraram em contato com a coluna nos últimos dias se queixando sobre a necessidade urgente de capina nos jardins e praças de nossa cidade.

Claro que a culpa é da chuva que não tem dado trégua neste verão e funciona com um verdadeiro fermento para a vegetação, acelerando seu crescimento.

Os leitores questionam o motivo da Secretaria de Serviços Públicos não montar uma operação especial para desbastar as montanhas de mato nos bairros e também no centro da cidade onde até os jardins da praça Getúlio Vargens e as margens do Rio Bengalas estão sendo encobertas pelo mato.

Respostas

Os leitores não quiseram começar o ano ficando de castigo, e trataram de reconhecer direitinho a icônica paisagem no lago superior do Nova Friburgo Country Clube.

Pontos para Stênio de Oliveira Soares, Raquel Souza, José Nilson, Marcelo Machado, Maria de Lourdes Madeira, Girlan Guilland, Antônio Lopes, Rosemarie Künzel, Gilberto Éboli, Manoel Pinto Faria, Gerson do Táxi e Gilberto da banca da Rua General Osório.

Publicidade
TAGS:

A Direção do Jornal A Voz da Serra não é solidária, não se responsabiliza e nem endossa os conceitos e opiniões emitidas por seus colunistas em seções ou artigos assinados.