Transição de governo começa na terça-feira

Vice eleito, Geraldo Alckmin, já se reuniu com o ministro da Casa Civil, Ciro Nogueira
sexta-feira, 04 de novembro de 2022
por Jornal A Voz da Serra
(Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil)
(Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil)

O vice-presidente eleito, Geraldo Alckmin, se encontrou no início da tarde da última quinta-feira, 3, com o ministro da Casa Civil, Ciro Nogueira, no Palácio do Planalto, na primeira reunião para tratar da transição de governo.

"Iremos começar a transição a partir da próxima terça-feira, 8. Todo o fluxo de informações também já foi conversado. Vamos encaminhá-las para o ministro Ciro Nogueira, da Casa Civil, e a transição instalada, com o objetivo da transparência, do planejamento, de continuidade dos serviços prestados à população e que a gente possa, nesse período, ter todas as informações e poder dar continuidade aos serviços, não interrompê-los e de outra forma, nos prepararmos para a posse no dia 1º de janeiro", disse Alckmin.

Ainda de acordo com Alckmin, a partir desta segunda-feira, 7, terão início uma série de reuniões de trabalho. De acordo com a legislação, 50 pessoas podem ser nomeadas para atuar no período de transição, grupo que pode ter ainda servidores federais e voluntários. Os nomes, segundo o vice-presidente eleito, também devem começar a ser anunciados nesta segunda-feira. "A partir de segunda-feira, depois que fizermos uma reunião com o presidente Lula, iremos divulgar os membros da transição", informou.

Partidos que apoiaram a candidatura de Luiz Inácio Lula da Silva indicarão nomes para compor a equipe de transição. Segundo Alckmin, também haverá conversas com políticos e partidos que aderiram apenas no segundo turno, como a senadora Simone Tebet (MDB) e o PDT. No primeiro turno, dez siglas compuseram a coligação nacional em apoio à candidatura de Lula: Federação Brasil da Esperança (PT, PV e PCdoB), Federação PSol/Rede, PSB, Solidariedade, Pros, Avante e Agir. No segundo turno, partidos como PDT e Cidadania também aderiram à campanha.

Orçamento 2023

Na manhã de quinta-feira, 3, o vice-presidente eleito, Geraldo Alckmin, integrantes da equipe de transição e parlamentares petistas se reuniram com o relator geral da Comissão Mista de Orçamento, senador Marcelo Castro (MDB-PI). 

Uma proposta de emenda à Constituição, que está sendo chamada de PEC Emergencial de Transição, é a aposta do presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva, para viabilizar o pagamento de promessas da campanha, como o Auxílio Brasil de R$ 600, a partir de janeiro de 2023. O texto, que será construído até a próxima terça-feira, 8, flexibiliza o teto de gastos com despesas inadiáveis, como o programa de transferência de renda.

O senador Marcelo Castro disse que as promessas de campanha de Lula não cabem na proposta orçamentária para 2023, montada pelo governo de Jair Bolsonaro. "Todos sabem que não tem recurso para Farmácia Popular e que foram cortados recursos da saúde indígena, dos imunobiológicos e das vacinas. O Orçamento já é deficitário por si próprio. Pelo nono ano consecutivo, estamos fazendo Orçamento com déficit de aproximadamente R$ 65 bilhões", disse. (Agência Brasil) 

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