Para pensar juntos como enfrentar os desafios durante o período de chuvas fortes, garantindo a segurança da população, a concessionária de energia elétrica Energisa promoveu na última quarta-feira, 19, em sua sede no município mineiro de Cataguases, um encontro com representantes do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), Corpo de Bombeiros, Defesa Civil, prefeituras e demais órgãos envolvidos em situações de contingências climáticas. O seminário reuniu 130 pessoas que debateram o cenário meteorológico, preparação e desafios para o período de chuvas.
“Somos desafiados a enfrentar situações adversas, como tempestades, deslizamentos, enchentes e catástrofes. Vamos sempre torcer para que nada aconteça, mas precisamos nos preparar sempre para o pior, para as situações mais desafiadoras como a que aconteceu recentemente em Muriaé-MG. Neste encontro compartilhamos experiências e saímos ainda mais preparados para fazer ainda melhor o que treinamos todos os dias”, disse Eduardo Mantovani, diretor-presidente da Energisa.
Com a participação de representantes da concessionária, Defesas Civis de Cataguases e de Nova Friburgo, do Corpo de Bombeiros de Minas e do Estado do Rio, além da PM, o seminário destacou em palestras, cases e mesas de debate, temas relacionados a momentos de contingência como previsões climáticas, deslizamentos e desmoronamentos, preparação e simulados, percepção de riscos, desafios para os períodos das chuvas e segurança de barragens.
“Queremos pensar juntos como enfrentar da melhor forma esses desafios. Simulamos situações críticas, treinamos equipes, definimos as responsabilidades para atuarmos com agilidade e segurança. Precisamos estar sempre preparados”, acrescentou Fabio Lancelotti, diretor técnico e comercial da Energisa.
De acordo com a meteorologista, Ana Paula Paes, do Grupo de Eletricidade Atmosférica do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (ELAT/Inpe), “para este ano, a previsão é de que o volume de chuvas fique acima da média climatológica do período, entre outubro e dezembro. Com maior cobertura de nuvens na região, as temperaturas devem cair. Além disso, a região Sudeste está sob a influência do fenômeno La Niña sobre o Oceano Pacífico Equatorial, o que também tende a favorecer que as temperaturas fiquem amenas”, explica.
Ela ainda acrescenta que as chuvas no período da primavera geralmente ocorrem em forma de pancadas, que são aquelas chuvas fortes e relativamente de curta duração, por aproximadamente 45 a 60 minutos, e que podem vir acompanhadas de relâmpagos, rajadas de vento e ocasionais quedas de granizo. Por isso, é importante manter-se em local seguro durante uma tempestade.
O capitão Kitazawa, do 6º Grupamento do Corpo de Bombeiros de Nova Friburgo, falou sobre deslizamentos e desmoronamentos na Região Serrana. Ele destacou que nada é melhor que a prevenção e ressaltou a importância da população na adesão aos treinamentos e no uso das sirenes de alerta alarme para redução dos riscos.
Deixe o seu comentário