Com previsão de ficar pronto até maio de 2024, o futuro Museu de Nova Friburgo, que funcionará no casarão do bairro Vila Amélia, onde funcionou a 151ª Delegacia de Polícia Civil, começou a receber as primeiras intervenções. De acordo com a Prefeitura de Nova Friburgo, há alguns estudos sobre o projeto do museu, mas, foi preciso dividí-lo, por se tratar do imóvel ser um bem tombado pelo município.
Em nota, a prefeitura informou que “inicialmente foi feito um mapeamento dos danos causados na estrutura do casarão, que orientou as intervenções iniciais, como limpeza e retirada de entulhos, demolição de parte da carceragem etc. Na segunda etapa será feito um mapeamento de danos mais detalhado, com prospecções de janelas nas pinturas de paredes e do forro para identificar as cores originais do imóvel. Isso também vai determinar as intervenções em relação ao forro, piso, troca de madeiramento de piso, a técnica que vai ser utilizada para isso, bem como o que será feito no telhado. Somente após essas etapas as obras começarão de fato.”
A prefeitura informou também que as intervenções fazem parte de um convênio estabelecido entre a Empresa de Obras Públicas do Estado do Rio de Janeiro (Emop) e a Prefeitura de Nova Friburgo. A nota disse ainda que “as obras referentes ao Casarão Vila Amélia são oriundas da adesão por parte da Prefeitura de Nova Friburgo à ata de manutenção da Emop, visando a adequação, modernização e adaptação de todo o espaço. A empresa gestora do contrato é a empreiteira MPE Engenharia, mesma empresa que hoje faz as obras do Hospital do Câncer, na Ponte da Saudade. A Emop segue com o apoio técnico do contrato.”
O casarão da Vila Amélia pertencia à Associação Friburguense de Amigos e Pais do Educando (Afape) e estava abandonado há alguns anos. O imóvel foi desapropriado pelo Governo Municipal em maio. De acordo com a prefeitura, a construção tem área total de 2.669 metros quadrados, e foi avaliada em R$ 1.188 milhão pela Comissão Permanente de Avaliação Administrativa de Imóveis de Nova Friburgo.
A estimativa prévia da prefeitura é de que devam ser investidos cerca de R$ 2,5 milhões na recuperação do prédio, verba oriunda da Fundação D. João VI, com recursos da Emop e da prefeitura.
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