Mais duas mortes por varíola dos macacos no estado do Rio

Pacientes eram homens e tinham doenças crônicas
quinta-feira, 10 de novembro de 2022
por Jornal A Voz da Serra
(Foto: Nikos Pekiaridis/Nurphoto)
(Foto: Nikos Pekiaridis/Nurphoto)

A Secretaria estadual de Saúde (SES) confirmou mais duas mortes por varíola de macacos (monkeypox) no Estado do Rio de Janeiro. Com esses novos registros subiu para cinco o número de pessoas que perderam a vida por causa da doença.Um dos pacientes mortos é um homem de 46 anos, que morava em Nova Iguaçu, na Baixada Fluminense. A morte foi notificada no dia 31 de outubro. “O paciente era imunossuprimido e apresentou lesões cutâneas em forma grave”, informou.

A outra notificação ocorreu no mesmo dia. O paciente, de 27 anos de idade, residia em São Pedro da Aldeia, na Região dos Lagos, mas o registro foi na capital do estado. A data de início dos sintomas foi em 21 de outubro. “Ele estava internado para tratamento e possuía comorbidade (doença crônica)”, informou a secretaria.

Ainda de acordo com a SES, há 1.231 casos confirmados de varíola dos macacos e 138 prováveis registrados no estado até o último dia 3. Outros 387 casos suspeitos seguem em investigação, e 2.665 foram descartados. “Os casos suspeitos são aqueles em que os pacientes, de qualquer idade, apresentam início súbito de lesão em mucosas e/ou erupção cutânea aguda sugestiva para Monkeypox única ou múltipla, em qualquer parte do corpo. Também podem apresentar edema nos órgãos genitais, podendo estar associada a outros sinais e sintomas”, explica a SES.

Já os casos prováveis são os em que o paciente apresenta um ou mais dos critérios listados como exposição próxima e prolongada, sem proteção respiratória, ou contato físico direto com parcerias múltiplas e/ou desconhecidas nos 21 dias anteriores ao início dos sinais. Além disso, teve contato com materiais contaminados, como roupas de cama e banho ou utensílios pessoais de um caso provável ou confirmado de Monkeypox.

Também estão incluídos os profissionais da saúde sem uso adequado de equipamentos de proteção individual que tiveram contato com caso provável ou confirmado de Monkeypox nos 21 dias anteriores ao início dos sinais e sintomas. “Embora a doença tenha sido identificada pela primeira vez em macacos, é importante ressaltar que o surto atual não tem relação com esses animais”, alerta a Secretaria de Saúde. Para dar mais transparência aos dados de varíola dos macacos no estado do Rio, a SES lançou um painel com dados oficiais sobre a doença que pode ser acessado a partir do site do Governo do Estado. (Agência Brasil) 

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