Jovem Matheus Moura vence Fusion Fight Ligue, evento profissional de MMA

Evento aconteceu no último mês de novembro, em Portugal
terça-feira, 20 de dezembro de 2022
por Vinicius Gastin
 Filipe e Matheus, professor e atleta, celebrando mais um momento especial em Portugal (Foto: Reprodução)
Filipe e Matheus, professor e atleta, celebrando mais um momento especial em Portugal (Foto: Reprodução)

Ele saiu de Nova Friburgo, de um projeto social que faz diferença na vida de dezenas de friburguenses, para brilhar em solo lusitano. Matheus Moura foi vencedor em uma luta profissional de MMA, logo em sua estreia na modalidade. Com apenas 19 anos de idade, o atleta da Brazilian Fight MMA venceu George William por finalização à 1min 20segundos do 1º round do evento Fusion Fight Ligue. O evento aconteceu no último mês de novembro, em Portugal.

“Desde jovem a gente sonha com esse momento, e treinamos muito para isso. Cheguei jovem ao projeto, comecei a treinar e a pegar gosto. Passei a sonhar, junto com o meu mestre, a ser profissional e participar de grandes eventos. Eu estava muito confiante para essa luta”, disse o lutador durante entrevista ao programa Arena do Esporte.

O projeto Jiu-Jitsu para Todos, do qual Matheus faz parte, surgiu em 2014, através do professor Filipe Grativol, com o objetivo de promover a inclusão social, integrando à equipe atletas com condições financeiras limitadas ou portando alguma deficiência física. A iniciativa atende, atualmente, a cerca de 70 crianças e jovens.

“É um projeto de muitos anos na academia, desde que eu comecei a dar aula. Foquei naqueles que realmente queriam vencer no esporte e fui evoluindo, como atleta, pessoa e profissional. Estamos caminhando rumo a objetivos maiores, e para seguir ajudando as pessoas que realmente precisam através do projeto”, resume Grativol.

O próximo desafio de Matheus Moura deve ser novamente em solo lusitano, no mês de fevereiro, pelo Fusion Fight. O lutador de Nova Friburgo desafiou um oponente espanhol, José Cavadas, e o duelo deve acontecer logo no início de 2023. Há ainda a possibilidade de mais um atleta da equipe, Luiz Felipe, fazer a sua estreia no MMA profissional neste mesmo evento.

“A gente corre atrás, busca apoios e patrocínios para cumprir as metas e conseguir viajar. Só temos a agradecer aos nossos patrocinadores. Precisamos persistir, mostrar o nosso trabalho e ir caminhando”, finaliza o professor, que também participou de um evento em Portugal na mesma viagem, fez cinco lutas e conquistou três medalhas de ouro, além de uma de bronze.

O Fusion Fight Ligue é um dos eventos que vêm crescendo, e desde abril de 2022, os de grande escala passaram a ser sancionados pela Wyoming Combat Sports Commission. Isso faz da organização a primeira promoção de MMA em Montana a ter seus eventos sancionados por uma comissão de outro estado. Como resultado desta nova parceria, os lutadores que competem em eventos Fusion não enfrentam uma suspensão obrigatória por competir em um show não sancionado. Além disso, todos os juízes e árbitros são responsáveis ​​perante a comissão, garantindo ainda mais uma competição justa e uniforme

A Copa de Lionel

Queríamos todos estar celebrando o hexa nesta semana. O domingo, 18 de dezembro, teria outro significado. O que não significa que, uma próxima final de Copa do Mundo, quem sabe em 2026, não poderá vir a ter. Mas esta, de 2022, tinha destino. O futebol devia esse momento de consagração a um dos maiores de todos os tempos do esporte.

Lionel, desde criança, era diferente. E com o peso nas costas, carregando a esperança de 45 milhões de argentinos, virou gente grande cedo. E foi gigante desde sempre. Ganhou tudo o que poderia pelo Barcelona, mas faltava algo. A taça que Maradona deu ao seu povo, a alegria que uma nação inteira perseguia há 36 anos.

No banco, um outro Lionel, o Scaloni, tinha a missão de montar uma equipe que pudesse extrair o melhor de Messi. Foram sete jogos, a começar pela surpreendente derrota para a Arábia Saudita, na estreia, e sete escalações diferentes. Passo a passo, crescendo como equipe a cada jogo, os jovens ajudaram a grande estrela da geração a conquistar, novamente, o direito de ter a tranquilidade e a leveza de um menino.

Messi desfilou pelos gramados do Catar e liderou a Argentina, dentro e fora de campo, rumo a um sonho que teve os seus momentos de drama. Ficar à frente do placar duas vezes numa decisão e permitir o empate, geralmente, acaba sendo fatal. Não para quem veste a Albiceleste e está acostumado a ter que lutar contra o improvável. A transformar em arte a agonia e o sofrimento.

Seria improvável conseguir explicar quem foi Messi, daqui a alguns anos, e citar que foram duas derrotas em finais de Copa do Mundo. Não mais. “La terceira”, sonhada e cantada a plenos pulmões pela torcida argentina, tem a marca de um gênio. Se a bandeira do país carrega o sol como símbolo, e “Don Diego” abençoa do céu, aqui na terra, Lionel escreve, definitivamente, o seu nome e o de seus companheiros na história. Na maior final de todos os tempos. Com o maior de todos, nestes tempos, devolvendo o sorriso a uma nação apaixonada novamente.

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