Comércio fluminense pode perder cerca de R$ 7 bi com feriados este ano

Segundo estimativas de entidades representativas do setor, cada dia parado representa uma previsão de prejuízo de aproximadamente R$ 510 milhões
sexta-feira, 26 de janeiro de 2024
por Jornal A Voz da Serra
(Foto: Pexels)
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Com, pelo menos, dez feriados nacionais, dois estaduais e, em Nova Friburgo, um municipal (16 de maio, aniversário da cidade), sendo nove em dias úteis e outros três consumidos pelo período de Carnaval, mais os dias com possibilidade de prolongamento – o chamado “enforcamento” - o comércio varejista do Estado do Rio de Janeiro pode perder mais de R$ 7 bilhões em vendas no ano.

Segundo estimativas de entidades representativas do setor, cada dia parado representa uma previsão de prejuízo de aproximadamente R$ 510 milhões. Se forem considerados os enforcamentos, ao longo do ano, o comércio terá mais de 15 dias de movimento prejudicado com as lojas fechadas. O levantamento foi feito pelo Clube de Diretores Lojistas do Rio de

Janeiro (CDL Rio) e do Sindicato dos Lojistas do Comércio do Município do Rio de Janeiro (Sindilojas).

Segundo o presidente do CDLRio e do Sindilojas, Aldo Gonçalves, apesar dos acordos feitos entre as entidades representativas do comércio que permitem a abertura das lojas na maioria dos feriados, como acontece também em Nova Friburgo, os dias de portas fechadas acabam por penalizar os lojistas, principalmente os de rua, os quais sofrem mais.

“Não há dúvida que este excessivo número de dias parados prejudicará o comércio. Podem ser mais de 15 dias de vendas que não se realizam. E não são apenas os empresários lojistas que são impactados com isso. Perdem também os empregados do comércio que deixarão de trabalhar; o próprio consumidor que não pode comprar e o governo que deixa de arrecadar impostos. No caso dos comerciários, a estimativa do CDLRio e do Sindilojas mostra que eles podem perder quase um salário no ano, um verdadeiro 14º salários, observa Aldo Gonçalves. 

Ele destaca ainda que as entidades do comércio não são contra os feriados em datas comemorativas – e até mesmo, quando possível, o adiamento deles. “Somos a favor de que a sociedade civil organizada, empresários, líderes de classe e autoridades se reúnam para discutir outras soluções que evitem tamanho desperdício”, conclui o presidente da entidade.

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