Verão vai seguir forte até o início do outono

Calor extremo vai se estender para além do carnaval e 'fornalha' pode persistir até a próxima estação
terça-feira, 25 de fevereiro de 2025
por Jornal A Voz da Serra
(Foto: Freepik)
(Foto: Freepik)
As altas temperaturas que estão sendo registradas em várias áreas do Brasil devem persistir durante o mês de março. O alerta é do climatologista José Marengo, do Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden). Segundo ele, além do calor mais forte, o clima também seguirá mais seco do que o normal, com chuvas esperadas abaixo da média histórica. 

O Sul voltou a sofrer com mais uma onda de calor, o Sudeste segue muito quente, especialmente, São Paulo e Rio de Janeiro, com temperaturas acima da média das máximas do verão
“Estamos com risco de fogo no que deveria ser a estação chuvosa. As chuvas, quando ocorrem, são violentas e rápidas. Destroem e não resolvem. Em alguns lugares, nem chove”, destacou Marengo, acrescentando que o calor só deve começar a se dissipar com a chegada do outono.

O verão de 2024/25 no hemisfério sul termina no dia 20 de março, à zero hora e seis segundos (horário de Brasília), e começa o outono — que se estende até 20 de junho —, estação de transição entre o calor intenso do verão e o frio do inverno.

As ocorrências climáticas em todo o país, com um calor extremo que deve adentrar março, para além do carnaval, apontam para temperaturas acima da média das máximas de verão deste ano. As condições de alta pressão atmosférica que têm transformado em fornalhas as regiões mais populosas do Brasil indicam essa persistência no início do outono, alertam especialistas. A cada onda de calor, a frequência da alta pressão impressionam cientistas.

Mesmo que temporais isolados ajudem a amenizar por algum tempo a temperatura, o verão deve continuar mais tórrido do que normalmente já é no Sudeste e partes do Sul e do Centro-Oeste, reitera Marengo.

E não apenas quente, mas também seco. Na cidade do Rio de Janeiro, por exemplo, este mês, até o dia 24, choveu apenas 11mm ou 7% do que seria normal no período, segundo o Climatempo. E o verão é a estação chuvosa.

“Sem uma frente fria intensa, o que é improvável nesta época, o calor seguirá. Estamos com risco de fogo no que deveria ser a estação chuvosa. As chuvas quando ocorrem, são violentas e rápidas. Destroem e não resolvem. Em alguns lugares, nem chove”, diz Marengo.

 

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